Sinta o tempo que que parece não findar nas ruas de Mértola.
Não se sabe se ali é o Mediterrâneo que chega pelas mãos do Guadiana,
ou se para o mar se escoa o calor e os minérios do Levante, a partir do Pomarão.
Em Mértola, em cada viela, sussuram séculos de histórias.
Mundos de mundos que ali nunca deixaram de se sobrepor, de coexistir.
Não se sabe se ali é o Mediterrâneo que chega pelas mãos do Guadiana,
ou se para o mar se escoa o calor e os minérios do Levante, a partir do Pomarão.
Em Mértola, em cada viela, sussuram séculos de histórias.
Mundos de mundos que ali nunca deixaram de se sobrepor, de coexistir.
A Matriz, mesquita que também o foi, é branca, caiada, como o são as páginas brancas sobre as que se escreve uma história que ali não parece findar, onde Romanos, Visigodos, Muçulmanos, Cristãos deixaram marcas, rastos dos caminhos sulcados e das viagens feitas rio acima e abaixo.