«A Alma terra, por seu turno, rodeada que estava pelo mar,
entre as águas oceânicas e as fontes que, por toda a parte,
encolhidas, buscam refúgio nas escuras entranhas da mãe,
ergueu a custo, árida, até ao pescoço, o rosto sufocado;
e pondo a mão à frente da testa, com um enorme safanão
tudo fez estremecer. Instalando-se um pouco mais baixo
do que é costume, com voz alquebrada, assim falou:
«Se é isto que queres e mereci, que aguardam os teus raios,
ó deus supremo? Se vou perecer pela violência do fogo,
dá-me perecer pelo teu fogo para a desgraça ser mais leve,
sendo tu o autor (...)
Esta é a paga que me dás, esta a recompensa pela fertilidade
e os meus serviços, por eu suportar as feridas do arado
adunco e das enxadas, e por me afadigar o ano inteiro
por prover o gado de folhagens e a raça humana de cereais
(...)
Pois se consideração nem por teu irmão nem por mim te toca,
ao menos condói-te do teu próprio céu!
(...)
Se os mares, se as terras, se o palácio celeste perecerem,
voltamos à amálgama do Caos primordial. Salva das chamas
o que ainda restar, se ainda restar algo, e olha pelo universo».
Assim falara a Terra (já não conseguia mais aguentar
o calor, nem dizer nada mais). E enfiou de volta a cabeça
em si mesma e nos antros mais próximos dos defuntos.
Então, o pai omnipotente chama os deuses para testemunhar. (...)
Depois, sobe à cidadela lá no alto (...)
Troveja, e, balançando um raio junto à orelha direita,
dispara-o contra o cocheiro, cuspindo-o, a um tempo, da vida
e do carro. E assim, com o seu cruel fogo, extinguiu o fogo».
Ovídio, Metamorfoses, Livro II. Livros Cotovia, 2007.
A montanha, a caverna, os ambientes rochosos são os ambientes escolhidos por essa "Grande Mãe" ou mesmo considerados a encarnação da Divindade.
Cíbele era amiúde representada como uma mulher madura, coroada de flores, nomeadamente rosas, aliás as flores utilizadas para venerar os mortos, e espigas de cereais, símbolo da vida, trajando uma túnica multicolorida e com um molho de chaves na mão.
O culto de Cibele tornou-se tão popular que o senado romano, pese sua política de tolerância religiosa praticada, viu-se forçado a proibir os rituais da deusa-mãe. Tal como as deusas Perséfone e Deméter, Cíbele pertencia à Religião dos Mistérios e os rituais que lhe eram dedicados eram celebradas à noite, uma vez que ela era considerada a Rainha da Noite. Era-lhe reconhecida uma profunda sabedoria que era partilhada apenas com os seguidores dos seus «Mistérios».
Os que se dedicavam ao seu culto eram considerados como que encarnações de Átis, um deus lunar que usava a lua crescente como uma coroa, que tanto era tido como seu filho, como amante de Cíbele, que havia sido transformado num pinheiro, como castigo de se ter sendo traída, quando o mesmo se deixou seduzir por uma ninfa.
Quando a divindade
soube que Átis lhe fora infiel e se deixara seduzir por uma ninfa, teve um
terrível acesso de ciúmes. Provocou-lhe um transe delirante e, nesse estado de
loucura, Átis castrou-se, para garantir que nunca mais quebraria o seu
juramento de fidelidade. Ao recuperar do delírio, estava mortalmente ferido, e
sangrou até a morte nos braços de Cíbele, sob o mesmo pinheiro em cuja sombra
se havia deitado com sua ninfa. Entretanto, como Átis se tratava de uma
divindade, a sua morte não foi definitiva e foi transformado num pinheiro: a
cada Primavera o jovem renascia, passando com Cíbele o Verão; e, a cada Inverno,
ele tornava a morrer, e a deusa chorava até que finalmente chegasse a Primavera
seguinte.
É assim a Mitologia nos descreve o renovar de cada Primavera e da vegetação, sendo estas as
palavras de Vergílio:
«Nesta altura,
quando vires o enxame saído da colmeia
flutuando no ar transparente do Verão até junto dos astros do céu
e te maravilhares com a sua nuvem escura arrastada pelo vento,
observa-as bem. Elas procuram sempre águas doces
e protecções frondosas. Aí espalha as essências prescritas:
erva-cidreira triturada e a vulgar erva da borragem, faz
barulhos estridentes e toca à volta os címbalos da Grande Mãe».
Vergílio, Geórgicas.
Livro IV. 2019
Regressando ainda a Cronos, depois de ter retirado o poder ao seu pai, o seu poder perdurou até que foi derrubado pelos filhos Zeus, Posídon e Hades.
Cronos ficará assim conhecido como o rei dos Titãs, sobretudo associando-se ao tempo que rege os destinos e que tudo pode devorar, até a sua própria criação.
De acordo com a Mitologia, Cronos temia uma profecia, segundo a qual seria também ele destronado do poder por um dos seus filhos. De temperamento violento e negativo, Cronos passou a matar e devorar todos os filhos gerados com Reia. Porém, a mãe conseguiu salvar um deles, Zeus.
Para salvar Zeus, Reia deu-lhe uma pedra embrulhada num pano que ele comeu sem perceber e o filho foi escondido numa gruta em Creta, sendo alimentado com mel e leite da cabra Amalteia. Ao crescer, Zeus libertou os Titãs e com a ajuda deles fez Cronos vomitar os irmãos (Hades, Hera, Héstia, Posídon e Deméter).
«Três noites faltavam para os cornos se unirem totalmente,
E perfazerem um círculo. Mal a lua refulgiu toda cheia,
e contemplou as terras com a sua forma completa,
ela sai do palácio, coberta de vestes desapertadas,
pés descalços, os cabelos descobertos, soltos
pelos ombros.
Caminha sozinha, a passo errante, nos silêncios
mudos
do meio da noite. Homens, aves e animais estão
relaxados
num sono profundo; nem um só murmúrio nos
arbustos,
(como se dormisse, a serpente não
solta um só murmúrio,)
As folhas, imóveis, em
silêncio, em silêncio está o ar húmido.
Apenas as estrelas cintilam. Para estas estendeu os
braços
Rodopiou três vezes, três vezes o cabelo aspergiu
com água
Colhida num regato, abriu a boca e gritou três
vezes.
E ajoelhando-se sobre a dura terra, deste modo
rezou:
“Oh noite fidelíssima
para os nossos mistérios, e vós,
estrelas douradas, que com a lua sucedeis aos
fogos do dia,
e tu Hécate das três cabeças, que conheces os meus
intentos,
e vens ajudar as fórmulas mágicas e as artes + dos
feiticeiros +,
e tu, ó Terra, que forneces aos feiticeiros
poderosas ervas
e vós, brisas e ventos, e montanhas e rios e
lagoas,
e todos vós, deuses dos bosques, vinde!
Ovídio, Metamorfoses, Liv VII. vv: 281 a 333.
Segundo outra versão, terá sido Atena (ou Deméter noutra lenda) a salvar-lhe o coração que ainda palpitava e, engolindo-o, a princesa tebana Sémele engravidou do segundo Dioniso.
Aceita-se ainda numa outra das versões que o coração de Zagreu tenha sido reduzido a pó que foi dado a beber a Sémele, que assim ficou grávida.
O filho de Zeus e da mortal Sémele viria a ser o famoso Dioniso, deus do vinho e da vinha, que, na verdade, era uma reencarnação do falecido Zagreu, conhecido entre alguns autores como o "primeiro Dioniso“. Por isso, ele é chamado “duas vezes nascido” ou “o de duplo nascimento” (dio-nisio).
Hera, ao ter conhecimento das relações amorosas de Sémele com o seu esposo Zeus, resolveu eliminá-la.
Transformando-se na ama da princesa tebana, aconselhou-a pedir ao amante que se apresentasse em todo o seu esplendor. O deus advertiu Sémele que semelhante pedido lhe seria funesto, uma vez que uma mortal não suportaria a epifania de um deus imortal. Mas, como havia jurado pelas águas do rio Estige jamais contrariar-lhe os desejos, Zeus apresentou-se com seus raios e trovões e ela morreu fulminada, salvando-se apenas o seu filho.
O feto do futuro Dioniso, foi salvo por Zeus que o recolheu do ventre de Sémele e o colocou na sua coxa, até que se completasse a gestação normal.
Mas o longo caminho de Baco não termina por aqui.
Temendo novo estratagema de Hera, mal nasceu o filho de Zeus, Hermes recolheu-o e levou-o às escondidas para a corte de Átamas, rei beócio, casado com a irmã de Sémele, Ino, a quem o menino foi entregue. Irritada, Hera enlouqueceu o casal que matou os seus filhos.
Zeus transformou o filho num menino (ou em bode, segundo algumas narrativas) e ordenou que Hermes o levasse para o monte Nisa, onde foi confiado aos cuidados das Ninfas e dos Sátiros, que lá habitavam numa gruta profunda.
Ainda assim a saga não termina e, enciumada, a deusa Hera transforma Baco já adulto num louco a vaguear pelo mundo.
Ao passar pela Frígia, foi curado e instruído nos rituais religiosos pela deusa Cibele. Na Frígia, conheceu Cíbele, deusa da natureza e abundância, que o curou e o iniciou em seus ritos religiosos.
Assim, Baco começou a juntar discípulos por onde andava, ensinou-os a cultura da vinha e os seus mistérios por toda a Ásia.
As ménades, também conhecidas como bacantes, lenai, tíades ou coribantes (estas últimas ligadas ao culto de Cibele na Lídia) são as seguidoras de Baco, participantes das orgias e aliadas nos seus confrontos com tiranos.
Buscavam a vida nos bosques e dedicavam-se à dança, a festins de embriaguez e dilaceramento de animais selvagens.
São normalmente representadas nuas ou vestidas só com peles de veado, com grinaldas de Hera e empunhando um tirso.
Na presença do deus, ficam imbuídas do seu poder e podiam atingir o êxtase.
Agradecemos a Graça Cravinho a fotografia e descrição acima.
«Zeus, rei dos deuses, tomou por primeira esposa Métis,
a que mais sabe sobre os deuses e os homens mortais.
Mas, quando ela estava prestes a dar à luz a deusa Atena de olhos garços,
nessa altura, ele enganou o seu espírito,
com palavras ardilosas, e engoliu-a no seu ventre,
por conselho da Terra e do Céu coberto de estrelas.
Ambos o aconselharam assim, para que o poder régio
não pertencesse a nenhum dos outros dos deuses
que vivem sempre, senão a Zeus.
Porque estava predestinado que dela nascessem filhos
muito inteligentes:
a primeira, a filha de olhos garços, a Tritogénea,
detentora de força e de uma sábia vontade igual à do pai;
depois seria a vez de um filho, rei de deuses e de homens,
que ela daria à luz, um filho de coração soberbo.
Mas, antes, Zeus engoliu-a no seu ventre,
para que a deusa lhe pudesse aconselhar o que é bom
e o que é mau»
(Hesíodo, Teogonia, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2014)
Aracne será assim vítima da orgulhosa Atena que não consegue conceber que a sua tapeçaria seja menos bela do que a que ela havia concebido. A pobre Aracne termina por suicidar-se e Atena condoída acaba por transformá-la numa aranha.
Medusa será vítima dessa violência, quer de Posidon, que a estrupou, junto do Templo de Atena, segundo algumas versões do mito, quer da própria Atena.
Ficou conhecida na Mitologia como por ser um monstro ctónico terrível do sexo feminino, sendo representada com serpentes no lugar dos cabelos com o poder de petrificar apenas com o olhar. Era irmã das Górgonas, que Hesíodo assim descreve, na sua Teogonia.
"que habitam para lá do Oceano ilustre,
ne fronteira com a noite, na morada das Hsepérides de voz cristalina,
Esteno, Euríale e Medusa de fatídico destino.
Esta era mortal, enquanto eram imortais e isentas de velhice
as outras duas. Mas, só a ela conheceu o deus dos cabelos anilados,
na planície suave, entre as flores da primavera."
Hesíodo, Teogonia
Contudo Medusa não teria sido sempre assim, segundo outras versões do mito. Teria sido uma mulher de corpo perfeito e de belos cabelos dourados. Seria com as irmãs sacerdotisa de Atena, Deusa da guerra e da justiça. Posídon, deus do mar, teria violado Medusa, junto do templo. A Deusa furiosa pelo desrespeito praticado no seu templo castigou Medusa, transformando- a num mostro mortal. Os seus belos e invejados cabelos transformaram-se em serpentes, o seu corpo foi deformado e a pele criou escamas e ficou pegajosa, e os seus os dentes tinham o aspecto de um javali. Perseu, filho de Zeus com a ajuda de Atena, será o herói que decapitará Medusa, matando-a. Em seu auxílio vão Hades e Hermes que presentearam Perseu com um elmo, que o deixava invisível, sandálias aladas, um escudo feito de bronze brilhante, uma espada e ainda um alforje chamado quíbisis para poder carregar a cabeça cheia de serpentes. A sua cabeça será oferecida à justiceira Atena que, doravante, a usará na sua égide.
«Dela, quando Perseu lhe decepou a cabeça, Surgiram o grande Criasor e o cavalo Pégaso»
Hesíodo, Teogonia.
«Amigos, não devem só ou dois apenas conhecer
os oráculos que me revelou Circe, divina entre as deusas.
Mas vou eu dizê-los, para que conheçais, quer morramos,
quer escapemos à morte e evitemos o trespasse.
Ordena-nos primeiro que fujamos da voz doce das Sereias
e do prado florido. A mim só, exortou a escutar a sua voz».
Odisseia, (tradução e notas Maria Helena Rocha Pereira) in Hélade. 2009. Guimarães Editores.
dar-me alívio nesta minha paixão, caso eu pareça digno dele.
Ninguém sabe melhor que eu, ó filha do Titã, quão grande
é o poder das plantas, eu que, por meio delas, mudei de forma.
(...)
Mas, se algum poder há nas fórmulas mágicas, uma fórmula
recita nos teus lábios sacros; se forem mais potentes as ervas,
lança mão do poder comprovado de uma planta eficaz».
Ovídio, Metamorfoses, Livro XIV. Livros Cotovia, 2007
Por sua vez a vingativa Medeia, filha do rei Eates, da Cólquida, tão depressa é referida como sendo sobrinha de Circe, ou sua filha e de Hermes, ou mesmo sua irmã e filha de Hécate, foi, por algum tempo, casada com Jasão , inscrevendo-se também no Ciclo dos Argonautas, que nos foi transmitido na obra Argonautica de Apolónio de Rodes (século III a.C.).
Também Medeia é feiticeira, detentora de poderes mágicos. Medeia auxiliou Jasão a apoderar-se do Velo de Ouro que Eetes guardava.
Na versão de Medeia de Séneca, ela é discípula de Hécate, reflectindo bem o poder da magia, tão em voga em Roma, no século I. Medeia, invoca, no texto as almas do mortos, as divindades infernais , o Caos e a morada de Hades.
Através da utilização de um unguento que Jasão deveria usar no seu corpo e escudo, ele torna-se invulnerável ao fogo e ao ferro, conseguindo assim lavrar o campo e enfrentar os touros que deitavam fogo pelas narinas e agricultar as terras onde semearia os dentes de um dragão.
Ao que nos contam algumas narrativas deste mito, Hera, protectora de Jasão, havia interferido junto de Afrodite para que convencesse Eros a fazer com que Medeia se apaixonasse por Jasão e a colocar-se a seu lado, casando-se ele com ela como reconhecimento desse afecto.
MEDEA e TRIPTOLEMUS
Munique
Medeia acautela-o de que dos dentes de dragão nasceria uma seara de soldados que o tentariam matar, encontrando uma solução que ajudasse a dispersar esses mesmos soldados: lançar uma pedra, de longe, para o meio do exército. Como Jasão conseguiu executar com êxito as tarefas, regressou para reclamar o velo de ouro a Eetes.
A sua tríplice divindade manifesta-se através do domínio do céu, do mar e da terra (e também do infra-mundo).
Uma das importantes referências sobre a divindade deve-se a Hesíodo na sua Teogonia, sendo retomado séculos mais tarde nas Metamorfoses de Ovídio (Metamorfoses, Livro VI, 140, Livros Cotovia, 2007).
Mas também Séneca, na sua Medeia nos remete aos poderes de «Hécate triforme, que ofereces um fulgor cúmplice aos mistérios silenciosos» Medeia, Séneca, Tradução, Introdução e notas: Ricardo Duarte. Edições Sá da Costa, 2010.
Perséfone, Hermes e Hécatec. -440
Pintor de Perséfone.
As narrativas mitológicas as Mulheres (como nos
homens aliás) são, portanto, na Antiguidade Clássica, espelho de um universo marcado
pela violência, tema a que regressarei num próximo trabalho, mais dedicado à
violência exercida sobre as divindades femininas.
BIBLIOGRAFIA SUMÁRIA
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