segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Um um espelho de água circundava o templo
consagrando-a assim à salus imperial ...

Claustro da Sé de Évora

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Se puder ir a Campo Maior ...




Pode visitar no Museu do Café uma nova exposição, intitulada O SILÊNCIO DAS CEGONHAS, de Pedro Inácio e Carlos Inácio.

Museu do Café
Herdade das Argamassas
7370 – 171 Campo Maior

Horário:
9h00 – 13h00
14 h30 – 18h30

Tel: 268 680 000 / 260 699 426

Email: museudocafe@delta-cafes.pt

E aproveite para ver Campo Maior e o Castelo de Ouguela

O Castelo de Campo Maior, mandado construir por D. Dinis, em 1310, sofreu grandes alterações em meados do século XVII, no período das guerras da independência, segundo traças e direcção do engenheiro militar Nicolau de Langres. Da época medieval subsistem apenas alguns panos de muralha e parte da torre norte, com os seus matacães. Da cintura, fortificada na campanha seiscentista, restam, ainda, baluartes, portas e revelins.
Em 1732, uma violenta trovoada causou a ruína de uma das torres que servia de paiol. A explosão que então deflagrou e o incêndio que se seguiu afectaram grande parte da vila e consumiu mesmo mais de metade das habitações em redor do castelo. D. João V ordenou a sua reconstrução, a cargo do engenheiro militar Manuel de Azevedo Fortes, transformando as antigas ruínas medievais numa fortaleza mais pequena, mas de maior operacionalidade.cit. a partir de http://www.ippar.pt/

Escavações efectuadas no interior de um dos edifícios de construção moderna - o paiol - vieram confirmar as fundações medievais do castelo que serão visitáveis a curto prazo numa pequena mostra com projecto de arquitectura é de Carrilho da Graça.
Entre O Caia, o Xévora e o Abrilongo ficam Degolados e Ouguela, duas aldeias rurais do Concelho de Campo Maior, dizendo os ambientalistas que por aqui ainda vivem a Abetarda, o Sisão e o Grou.
O vimieiro e o salgueiro são aqui matéria prima para os cestos e todo o tipo de artesanato.

Campo Maior

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Miróbriga 2001



Miróbriga, um dia a cidade começou assim (reed.)


Desejaria que, um dia, a cidade renascesse ...
essa cidade de pedras onde outrora viveram pessoas
mas as pedras são como rostos; falam-nos dos sentidos
As pedras narram as estórias que  Álvaro Lapa compreendeu: Finesterra




Ruínas de Miróbriga, Santiago do Cacém
18 de Maio, 16h

Abraçando a comemoração do dia dos Museus, vai realizar-se, no dia 18 de Maio, pelas 16h, no Centro Interpretativo de Miróbriga uma reunião com eventuais apoiantes da criação da «Liga de Amigos de Miróbriga».
Pretende-se com a criação desta Liga envolver os cidadãos em geral, bem como entidades públicas e privadas e ainda a comunidade escolar e os investigadores na valorização do sítio, apelando-se assim à consciência cívica para a necessidade de uma maior valorização de tão importantes vestígios do passado.
As ruínas de Miróbriga, aglomerado urbano de relevância no período romano, possuem um Centro Interpretativo, infra-estrutura que contempla uma sala de exposições, um pequeno auditório, uma recepção, uma cafetaria, salas de trabalho e um laboratório e que se encontra concluída e aberta ao público desde Maio de 2001. Criado com a finalidade de apoiar os trabalhos arqueológicos a desenvolver em Miróbriga; servir de local de acolhimento aos visitantes; promover actividades sócio-educativas e ainda viabilizar eventos culturais de vária índole, poderá, desde que mais optimizada, funcionar como um pólo de dinamização cultural do Alentejo.
No entanto, para que tal aconteça é necessário que se criem, efectivamente, sinergias entre os vários agentes sócio/culturais e económicos, regionais e nacionais, permitindo criar maiores laços com o Sítio e com o que ele venha a incrementar.

Maio 2007



E agora dois anos passados? Que balanço fazer?

Centro Interpretativo de Miróbriga



https://www.academia.edu/14071114/O_Centro_Interpretativo_de_Mir%C3%B3briga_coord_

O Centro Interpretativo de Miróbriga (em elaboração), Filomena Barata

 

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Centro Interpretativo de Miróbriga, Projecto de Arquitecta Paula Santos.

Exterior: Fotografia Filomena Barata, Fev. 2012.

 

Esboço para o projecto do Centro Interpretativo de Miróbriga. Desenho Arquitecta Paula Santos

 

Esboço para o projecto do Centro Interpretativo de Miróbriga. Desenho Arquitecta Paula Santos.

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Centro Interpretativo de Miróbriga. Fotografia Filomena Barata

 

O Centro Interpretativo de Miróbriga, inaugurado em 2001, foi construído na sequência de um acordo de colaboração, signado nesse Sítio Arqueológico, em 1994, entre o Ministério da Cultura, através do Instituto Português do Património Arquitectónico, e da Secretaria de Estado do Turismo, através do Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo, que criou um Programa de Acções Estruturantes, “Itinerários Arqueológicos do Alentejo e do Algarve”.

O programa tinha por objectivo a valorização cultural e turística de um conjunto de Sítios Arqueológicos, através do seu melhor conhecimento e conservação e ainda da criação de infra-estruturas de acolhimento público e de interpretação.

Esse programa contemplava os seguintes Sítios Arqueológicos: Ruínas da cidade romana de Miróbriga, Santiago do Cacém; Villa romana de Pisões, Beja; Povoado pré-histórico de Santa Vitória, Campo Maior; Villa romana de Santa Vitória do Ameixial, Estremoz; Campo Arqueológico de Mértola; Villa romana de S. Cucufate, Vidigueira; Villa romana de Torre de Palma; Monforte; Parque Arqueológico do Escoural, Montemor-o-Novo e Évora; Parque Arqueológico do Castro da Cola, Ourique; Villa romana de Milreu, Faro; Villa romana da Abicada, Portimão; Monumentos megalíticos de Alcalar, Portimão; Villa romana do Cerro da Vila, Loulé.

 

http://mirobrigaeoalentejo.blogspot.com/2009/02/itinerarios-arqueologicos-do-alentejo-e.html

O Centro Interpretativo de Miróbriga possui, para além da Recepção, da sala de exposições, uma sala polivalente para exposições temporárias e conferências que aí se possam realizar.

Na área de serviços tem salas de trabalho e ainda um laboratório, infelizmente apenas não utilizado como tal na presente data.

 

Planta geral de Miróbriga com a implantação do Centro Interpretativo.

 

 

Intervenções em Miróbriga.JPG

 

 

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Principais núcleos visitáveis. Fotografia a partir de painel da Exposição «Miróbriga - o Tempo ao longo do Tempo».

 

 

Principais núcleos visitáveis. Fotografia a partir de painel da Exposição «Miróbriga – o Tempo ao longo do Tempo».

Exposição:

Coordenação geral: Filomena Barata

Textos: Filomena Barata

Classificação de materiais expostos: Emilio Ambrona; José Carlos Quaresma; Maria Filomena Barata; Teresa Ricou da Ponte

http://mirobriga.drealentejo.pt/images/Expo.MOV

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Fotografia aérea de Filomena Barata

 

 

VITRINA I (Ver fotografias)

 

A ocupação do sítio ao longo do tempo.

 

Miróbriga foi habitada desde, pelo menos, a Idade do Ferro, quando a zona de cumeada terá sido ocupada por povos de possível filiação céltica, como se pode deduzir pelo topónimo terminado em “briga” que significa povoado fortificado ou edificado num ponto alto.

A existência de materiais arqueológicos da Pré-História, como alguns machados de pedra polida expostos nesta mostra apontam para uma ocupação mais remota.

A partir, pelo menos, do século II a.C. Miróbriga entra na esfera de influência romana. No século I d.C., foi implantado um sistema urbanístico com amplas construções, como o forumtabernae adjacentes, as termas e o hipódromo, estendendo-se as edificações pelas mais baixas, e Miróbriga deve ter-se tornado um município.

 

Forum de Miróbriga Fotografia Filomena Barata.jpg

Fotografia aérea do Forum. 1995. Filomena Barata

 

 

O abandono gradual da cidade ter-se-á processado durante os séculos IV e V, tendo sido pilhada a cidade, e as suas construções funcionaram como matéria-prima para as edificações medievais, como por exemplo o castelo de Santiago do Cacém.

 

a.      Planta geral de Miróbriga com os principais polos assinalados.

 

 

 

1 Escadaria de acesso à calçada.

Escadaria de acesso à Zona Residencial.

 

 

 

2 Zona habitacional, séculos I a IV.

 

Planta dos balneários de Miróbriga.

Balneários de Miróbriga 2

3a Termas oeste, século II.

 

3b Termas este, séculos II a IV.

 

4 Ponte romana.

 

5 Domus com frescos (hospedaria?).

 

6 Tabernae, século I.

 

7 Forum, século I.

 

8 Templo centralizado, século I.

 

Templo Centralizado de Miróbriga com reconstruçáo de D. Fernando de Almeida.

Templo Centralizado de Miróbriga com reconstrução de D. Fernando de Almeida.

 

9 Templo de Vénus, século I.

 

10 Calçada romana.

 

 

 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu9aunmb6O2Cj-7Q7X7pxKW6emqLLIge6ECbP1mMw7mDp0tBmqM3aIBQf53qgY98g9D_gS9ymZtudohybs6J3BjBfEp1j43FJbz2f3CiTRQWqwqSFpHeyMfa8QS36glFiDit8BeDy3epB8/s1600/DSC00037.JPG

 

11 Capela de São Brás, século XVI.

 

b. Vista aérea de Miróbriga.

 

Fotografia de Manuel Ribeiro, 2001.

 

1 Fragmento de epígrafe em mármore.

 

2 Machados de pedra polida (5).

 

Neo-calcolítico.

 

3 Machado de pedra polida neo-calcolítico, encontrado em contexto romano no interior de uma casa.

 

4 Martelo de pedra polida.

 

Neo-Calcolítico.

 

5 Fragmento de lâmina de sílex.

 

Neo-Calcolítico.

 

6 Lasca de chertz com retoque.

 

Neo-Calcolítico.

 

7 Fragmento de vaso com decoração plástica e incisões.

 

Idade do Ferro. Séculos IV-III a.C.

 

8 Fragmento de cerâmica com decoração incisa. Idade do Ferro. Séculos IV-III a.C.

 

9 Fragmento de cerâmica de “prato de peixe”. Idade do Ferro. Séculos IV-III a.C.

 

10 Fragmento de vaso de cerâmica pintada de bandas polícromas (2). Idade do Ferro. Séculos IV-III a.C.

 

11 Fragmento de vaso de cerâmica pintada de bandas. Idade do Ferro. Séculos IV-III a.C.

 

12 Fragmento de cerâmica com decoração estampilhada (3). Idade do Ferro. Séculos IV-III a.C.

 

13 Copo de cerâmica manual. Idade do Ferro. Séculos IV-III a.C.

 

VITRINA II (Ver fotografias)

 

Interpretado durante décadas como um santuário rural dedicado a Esculápio, Miróbriga foi, efectivamente, um aglomerado urbano com as características comuns às cidades provinciais do Império e, como tal, centro polarizador de uma unidade territorial, administrativa, militar, económica e produtiva, acivitas. No seu auge deveria ocupar uma área entre 10 a 12 ha..

 

a. Esboço do primeiro levantamento topográfico de Miróbriga, segundo José Leite Vasconcelos, «Archeologo Português», 1914.

 

1 Fragmento de epígrafe em mármore.

 

2 Projécteis em pedra (3).

 

3 Ponta de dardo em bronze.

 

4 Ponta de lança (?) em ferro.

 

pillum de Miróbriga

 

VITRINA III (Ver fotografias)

 

forum, centro cívico e mercantil da cidade

 

Forum de Miróbriga. Levantamento de Armando Guerreiro


 


 

Forum de Miróbriga. Fotografia aérea Filomena Barata. Centro Interpretativo de Miróbriga.

Sobrepondo-se à ocupação muralhada da Idade do Ferro, foi edificado um forum em terraços com um templo centralizado. Este templo foi erguido sobre um podium e era dedicado ao culto imperial.

 

Nas suas proximidades, e também num dos pontos mais altos do forum, foi construído um outro templo dedicado a Vénus.

 

Fragmento de estátua de Vénus (ânfora) proveniente de Miróbriga. Museu Municipal de Santiago do Cacém.

 

A praça pública era porticada e ladeada de inúmeras construções cuja função deveria corresponder às edificações comuns de um pequeno forum provincial do início do Império: uma Basílica asseguraria a administração da justiça e permitiria o comércio e, na cúria, decorreriam os actos eleitorais.

 

A Sul e Oeste da praça pública, e aproveitando os taludes de suporte de forum, desenvolveu-se uma zona comercial.

 

a Vista aérea do forum.

 

Fotografia de Manuel Ribeiro, 2001.

 

b Planta simplificada com a localização do forum e zona comercial.

 

c Planta e reconstituição hipotética do templo centralizado do forum segundo D. Fernando de Almeida.

Templo centralizado de Miróbriga, segundo desenho de Dario de Sousa, ao tempo das campanhas de D. Fernando de Almeida

 

Desenho de Dario de Sousa, Museu Nacional de Arqueologia.

 

1 Fragmento de estuque decorado com óvulos e dardos.

 

2 Fragmento de estuque decorado com motivos vegetalistas.

 

3 Fragmentos de placa de revestimento em calcário com sulcos.

 

4 Fragmento de placa de revestimento em mármore com sulcos.

 

5 Fragmentos de elementos arquitectónicos (frisos?) em mármore.

 

6 Fragmento decorativo em mármore.

 

VITRINA IV (Ver fotografias)

 

os balneários, a higiene e o lazer

 

Em qualquer cidade, os balneários são elementos fundamentais para a vida do dia a dia. São locais onde, para além dos cuidados higiénicos e de saúde, se podia conviver e jogar, como o comprovam o dado e as malhas expostos.

Os balneários de Miróbriga são compostos por dois edifícios que se adossam, provavelmente dedicados a homens e mulheres, e têm os compartimentos usuais deste tipo de construção: caldarium, tepydarium efrigidarium.

 

a . Planta axonométrica dos balneários, segundo equipa luso-americana. (adaptação).

 

Balneários oeste

 

1 a 3

 

Entrada, vestiários e apodyterium.

 

4, 5 e 6

 

Frigidarium com piscina de água fria.

 

7 a 11

 

Tepydarium e caldarium.

 

Zonas aquecidas com o sistema de hipocausto.

 

12

 

Praefurnium. Fornalha.

 

13

 

Latrina.

 

Balneários este

 

14 a 16

 

Entrada, vestiários e apodyterium(?)

 

17

 

Frigidarium com piscina de água fria.

 

18 a 20

 

Tepydarium e caldarium.

 

Zonas aquecidas com o sistema de hipocausto.

 

21

 

Praefurnium. Fornalha.

 

b Pormenor construtivo dos balneários.

 

Fotografia de António Bairinhas, 2001.

 

c Pormenor do hipocausto.

 

António Bairinhas, 2001.

 

d Esquema de circulação do hipocausto, segundo D. Fernando de Almeida.

 

Circulação de ar no hipocausto de Miróbriga. Desenho de Dario de Sousa. MNA. Campanhas de D. Fernando de Almeida

 


Desenho de Dario de Sousa, Museu Nacional de Arqueologia.

 

1 Dado em osso com as suas faces marcadas com círculos concêntricos incisos.

 

2 Malhas ou fichas de jogo em xisto (4).

 

3 Fragmentos de vidro plano (vidraça?).

 

4 Fragmento de caleira em mármore.

 

5 Fragmento de caleira em mármore.

 

6 Fragmento de canalização em chumbo.

 

VITRINA V (Ver fotografias)

 

O hipódromo


Fotografia de D. Fernando de Almeida c. 1960.


 

Os lugares de espectáculo, tais como os teatros, os anfiteatros e os circos foram uma das formas utilizadas para facilitar o processo de Romanização, pois incentivavam as deslocações periódicas da população rural às cidades, onde melhor se espelhavam os padrões de vida romanos.

 

Afastado do centro de Miróbriga, situava-se um hipódromo, o único de planta conhecida em território actualmente português destinava-se a corridas de carros, puxados por dois ou quatro cavalos – bigas ou quadrigas.

 

a Planta do hipódromo, segundo Biers et alii (adaptada).

 

b Vista aérea.

 

Fotografia de Manuel Ribeiro, 2001.

 

c Recriação de corridas de cavalos num hipódromo.

 

Desenho de Emílio Vilar (adaptação).

 

VITRINA VI (Ver fotografias)

 

As zonas residenciais

 




Planta parcial de uma Domus com átrio centralizado

 

As zonas residenciais ainda são mal conhecidas em Miróbriga, porque apenas uma pequena parte foi escavada. Mas é, sem dúvida, no seu interior que melhor podemos ver espelhados a organização social, os rituais religiosos e os cultos domésticos, os hábitos, o gosto e sensibilidade dos proprietários, e ainda os contextos comerciais existentes, pois é na intimidade e no quotidiano que o cidadão, o escravo, ou o liberto melhor se reflectem.

 

Em Miróbriga são visíveis algumas das habitações que se desenvolvem ao longo das calçadas que atravessam o aglomerado urbano.

 

a Pormenor de uma habitação com planta centralizada.

 

Fotografia de António Bairinhas, 2001.

 

b Interior de uma habitação com pintura a fresco. Fotografia de Henrique Ruas.

 

c Escadaria de acesso junto à habitação de planta centralizada.

 

Fotografia de Henrique Ruas, 2001.

 

Os cultos domésticos e os rituais votivos de fundação

 

A casa é para os Romanos um lugar sagrado por excelência. As divindades e cultos domésticos da religião romana – sacra privata – eram muito diversificados, sendo as mais comuns os Lares, que tutelavam a casa, os Penates e o Genius, espécie de «demónio» e protector que acompanhava o indivíduo durante toda a vida e que assegurava a perpetuação das gerações.

 

Havia ainda os cultos de fundação, no interior das habitações, que tinham como modelo o exemplo do mundus, a fossa mítica onde os companheiros de Rómulo, fundadores de Roma, haviam colocado terra e outros bens necessários dos seus locais de origem.

 

Em Miróbriga a existência de tigelas cerâmicas ou patella, enterradas invertidas no interior de habitações, contendo ossos de galináceos ou terra, remete-nos para essa necessidade de proteger os vivos contra as influências nefastas e, deste modo, tentar libertar-se da vingança ou maldição dos espíritos irritados dos seus mortos ou Manes. As oferendas enterradas poderiam ainda contribuir para honrar e apaziguar o Genius.

 

a Tigela cerâmica encontrada invertida no interior de uma habitação.

 

Fotografia de Filomena Barata.

“Tijela cerâmica contendo ossos. Fotografia de Filomena Barata”




 


 

Tacinhas de cerâmica comum encontradas numa domus de Miróbriga.

b Tigela cerâmica.

 


Desenho de José Carlos Quaresma.

 

1 Tigela votiva de cerâmica com ossos de frango e sedimentos térreos, encontrada no interior de uma habitação, ao nível da sua fundação.

 

2 Tigela votiva de cerâmica decorada a roleta na superfície externa e fragmento de tampa.

 

3 Tigelas votivas de cerâmica.

 

VITRINA VII (Ver fotografias)

 

A arquitectura e construção

 

Em Miróbriga a maioria das construções, incluindo as habitações, são feitas utilizando pedra calcária ou dolomias da região. O aparelho construtivo mais utilizado é o irregular, o opus incertum, cimentado com uma argamassa de cal e areia. Para a regularização do aparelho eram usados, pontualmente, tijolos cerâmicos ou fiadas de xisto. Algumas das casas utilizam a própria rocha de base, o xisto, para as suas fundações.

 

a Pormenor de construção com aparelho irregular.

 

Fotografia de António Bairinhas, 2001.

 

b Pormenor de uma construção dos balneários com aparelho regularizado.

 

Fotografia de António Bairinhas, 2001.

 

c Esquema de drenagem no interior de uma habitação

 

Fotografia de António Bairinhas, 2001.

 

1 Espelho de fechadura (?) em ferro.

 

2 Gancho (?) em ferro.

 

3 Gonzo de porta em ferro.

 

4 Cinzel ou escopro.

 

5 Batente da porta em ferro.

 

VITRINA VIII (Ver fotografias)

 

1 Fragmentos de estuque decorados com pinturas a fresco.

 

 

2 Elementos decorativos em estuque.

 

3 Cravo utilizado em madeira.

 

4 Fragmento de tijolo chumbado.

 


Fragmento de tijolo chumbado.

 

 

5 Anilha em ferro.

 

6 Anilhas em chumbo.

 

7 Rebites em bronze.

 

8 Pregos em bronze.

9 Pregos em ferro.

 

VITRINA IX (Ver fotografias)

 

1 Prumo em chumbo.




 

2 Tijolo cerâmico de secção quadrangular.

 

3 Tijoleira com impressão de sandália.

 

VITRINA X (Ver fotografias)

 

a vida e a economia domésticas

A iluminação, cozinha e mesa

 

As lucernas ou candeias de azeite são um dos utensílios mais conhecidos de época romana, porque a iluminação da casa era uma das grandes preocupações, sendo vulgarmente utilizadas várias em cada compartimento. Os Romanos usavam também candelabros para o seu suporte.

 

Se bem que existissem lucernas metálicas, em bronze, as mais comuns são as cerâmicas, até porque o seu fabrico passa a ser, a partir do século I, feito em série a partir de um molde. Em Miróbriga apenas são conhecidas lucernas cerâmicas.

 

Dos objectos de cozinha de Miróbriga mais vulgares, podemos destacar os vasos cerâmicos para manipulação e confecção de alimentos, os almofarizes ou mortaria, para moer os ingredientes, e ainda os contentores destinados ao seu armazenamento, como as talhas ou dolia, e as ânforas.

 

Já pertencendo ao universo da mesa, assinala-se a existência de fragmentos de cerâmica campaniense de verniz negro, datando de época republicana, dos séculos II-I a.C., e inúmeros objectos de terra sigillata, cerâmica fina vulgarizada no período imperial que, em Miróbriga, está representada por exemplares provenientes de centros de fabrico da Gália, Hispânia e Norte de África.

 

A partir do século I d.C. torna-se também vulgar a utilização de objectos de vidro de que se conhecem muitos exemplares fragmentados em Miróbriga.

 

a Lucerna.

 

1 Lucerna de aletas, tipo Deneauve V G. No disco decoração sablé.

 

Entre Tibério-Trajano.

 

2 Lucerna de volutas, tipo Dressel-Lamboglia 11B.

 

Entre Augusto e finais do século I d.C.

 

3 Lucerna, tipo Rio Tinto, Aljustrel,

 

séc. I-II d.C.

 

4 Lucerna, afim do tipo Dressel-Lamboglia 30 B, séc. III-IV d.C.

 

5 Lucerna, tipo Deneauve XI C. No dico cena erótica. Finais do séc. III, inícios do IV d.C.

 

6 Lucerna de Bico Redondo, tipo Dressel-Lamboglia 30B, séc. III-IV d.C.

 

7 Lucerna, tipo I B Hayes, séc. IV d.C.

 

8 Lucerna, tipo Dressel 30 B. Orla decorada com cachos de uvas, séc. III-IV d.C.

 

9 Disco de lucerna, decorado com a figura de Hélio, séc. III d.C.

 

10 Orla de lucerna tipo Rio TintoAljustrel, decorada com friso de óvulos, séc. I-II d.C.

 

11 Bico e disco de lucerna, tipo Rio TintoAljustrel, com seta no bico,

 

séc. I-II d.C.

 

VITRINA XI (Ver fotografias)

 

a vida doméstica

 

intimidade

 

Os objectos de adorno, sobretudo os femininos, constituem o espelho de uma realidade que tem a sua maior expressão na intimidade, pois à maioria das mulheres romanas cabe, fundamentalmente, uma vida no interior da casa.

 

a Objectos de adorno.

 

Fotografia de Henrique Ruas, 2000.

 

b Pulseira de vidro.

 

Desenho de Antónia Tinturé.

 

1 Par de brinco em ouro e pérolas, executado com um único fio.




Brincos romanos de Miróbriga, encontrados junto do “Templo de Vénus”

 

2 Pingente de prata em forma de trevo com argola para suspensão.

 

3 Pingente em bronze com orifício para suspensão.

 

4 Pendente em forma de cabeça de touro em prata e âmbar.

5 Pendente em osso decorado com círculos concêntricos.

 

6 Contas de colar em pedra.

 

7 Contas de colar em cerâmica.

 

8 Contas de colar em vidro incolor.


 


 

9 Contas de colar em pasta vítrea.

 

10 Conta de colar (?) em bronze.

 

11 Fragmentos de pulseira em pasta vítrea (3).

 

 

12 Tampa em bronze de caixa.

 

13 Arco de fíbula em bronze. Séculos I a.C. – I d.C.

 

14 Fíbula anular em bronze. Século I d.C. – primeira metade do século III d.C.

 

Gentilmente cedida pelo Museu Nacional de Arqueologia.

 

15 Alfinete (?) em bronze com cabeça em forma de cabeça de ave.

 

16 Alfinete (?) em bronze com cabeça achatada.

 

17 Alfinetes de cabelo em osso com cabeça esférica (13).

alfinete de cabelo em osso

 

18 Fragmento de alfinete de cabelo em osso com cabeça decorada.

 

19 Alfinete em osso com cabeça achatada.

 

20 Cabeça de alfinete em forma de tronco masculino em osso.

 

21 Cabo (?) em osso decorado por incisão nas extremidades.

 

22 Cabo de faca (?) decorado por linhas incisas paralelas oblíquas.

 

Cabo decorado em osso

 

23 Anéis em bronze (2).

 

24 Anel em bronze com decoração geométrica incisa.

anel com decoração geométrica incisa

anel com decoração geométrica incisa

 

25 Disco ou tambor de espelho em bronze.

 

26 Anforeta de cerâmica comum.

 

Gentilmente cedida pelo Museu Nacional de Arqueologia.

 

27 Agrafo em bronze.

 

VITRINA XII (Ver fotografias)

 

a vida doméstica

 

saúde

 

Alguns objectos encontrados em Miróbriga, como a colher ou lígula e a placa de xisto para preparação de pomadas e unguentos, poderão ter permitido a um medicus , ou médico de uma família mais abastada, embora haja quem defenda que se traria de um médico do município.

 

1 Placa de cirurgião em xisto.

2 Agulha em bronze.

 

3 Colher de cirurgião em bronze.

Colher de cirurgião.

 

VITRINA XIII (Ver fotografias)

 

 

 

a vida doméstica

cozinha e mesa

 

a Copo de paredes finas.

 

Desenho de José Carlos Quaresma.

 

b Taça de paredes finas.

 

Desenho de José Carlos Quaresma.

 

1 Fragmento de taça de Terra Sigillata Hispânica .

 

Século II d. C..

 

2 Fragmento de taça de Terra Sigillata Hispânica, da forma Dragendorff 37, decorada a molde com um friso de motivos vegetais em círculos concêntricos. Último quartel do século I – século II d. C..

sigillatas de Miróbriga 3

 

3 Fragmento de taça de Terra Sigillata do Sul da Gália decorada a molde com fiada de óvulos e um casal em diálogo. Século I d.C..

sigillatas de Miróbriga 2

 

4 Fragmento de prato de Terra Sigillata Africana com furos para gatear.

 

Finais do século II – primeira metade do século III.

 

5 Fragmento de prato de Cerâmica Campaniense decorada a roleta.

 

Séculos II – I a.C..

 

6 Fragmento de copo de Paredes Finas Itálica com decoração em espinhos a barbotina. Século II – meados do século I a.C..

 

7 Fragmento de taça de Terra Sigillata Itálica.

 

Fins do século I a.C. – inícios dos séculos I d.C..

 

8 Fragmento de taça de Terra Sigillata do Sul da Gália.

 

Primeira metade do século I d.C..

 

9 Fragmento de tigela de Terra Sigillata Marmoreada do Sul da Gália. Anos 40 a 60 do século I d.C..

 

10 Fragmento de prato de Terra Sigillata do Sul da Gália com marca de oleiro (PRIM[ULI]). Terceiro quartel do século I d.C..

 

11 Fragmento de prato de Terra Sigillata do Sul da Gália decorada a molde por um friso com medalhão contendo um cupido, cruz de motivos vegetais e grinalda. Século I d.C..

Fragmento de taça de Terra Sigillata do Sul da Gália decorada a molde com fiada de óvulos e um casal em diálogo. Século I d.C..

Fragmento de taça de Terra Sigillata do Sul da Gália decorada a molde com fiada de óvulos e um casal em diálogo. Século I d.C..

 

12 Fragmento de prato de Terra Sigillata Hispânica. Segunda metade do século I – século II d.C..

 

13 Fragmento de taça de Terra Sigillata Hispânica, com grafito (TIRI). Século II d.C..

 

14 Fragmento de taça de Terra Sigillata Africana, decorada a barbotina com folhas de água. Século I – primeira metade do século II d.C.

 

15 Fragmento de prato de Terra Sigillata Africana. Século III.

 

16 Fragmento de taça de Terra Sigillata Africana, decorada a estampa com círculos concêntricos e círculo raiado. Segunda metade do século IV d.C. – inícios do século V.

 

17 Fragmento de taça de Cerâmica Africana de Cozinha com patine cinzenta. Finais do século I – século IV d.C.

 

18 Fragmento de bordo decorado a roleta de taça de Terra Sigillata Foceense Tardia. Finais do século V d.C.

 

19 Tampa em cerâmica comum com decoração penteada.

 

20 Fragmento de bordo trilobado, colo e asa de jarro em cerâmica comum.

 

21 Tampa em cerâmica comum com decoração penteada.

 

22 Tijela de cerâmica comum.

 

23 Fragmento de pote com duas asas em cerâmica comum.

 

24 Fragmento de copo. Finais do século I.

 

25 Fragmento de asa em vidro duplo. Século II d.C. (?).

 

26 Fragmento de taça em vidro incolor decorado e com inscrição. Letras E e S. Século IV d.C.

Fragmento de taça em vidro incolor decorado e com inscrição. Letras E e S. Século IV d.C.

 

Gentilmente cedido pelo Museu Nacional de Arqueologia.

 

27 Pé de anel em vidro verde garrafa.

 

28 Fragmento de prato de vidro incolor decorado. Finais do século I – século II d.C.

Gentilmente cedido pelo Museu Nacional de Arqueologia.

 

29 Fragmento de asa em vidro incolor.

 

30 Fragmento de vidro millefiori.

 

31 Fragmento de copo de vidro incolor ligeiramente esverdeado em pé anelar.

 

Séculos I – II d.C.

 

32 Fragmento de copo ou taça de vidro incolor ligeiramente esverdeado.

 

Século I (?).

 

33 Fragmentos de asa de sítula em bronze.

 

34 Faca em ferro.

 

VITRINA XIV (Ver fotografias)

a vida doméstica

 

actividade doméstica

 

1 Fragmentos de almofariz em mármore.

 

2 Fragmento de almofariz decorado, em mármore.

 

3 Fragmentos de almofariz em cerâmica comum.

 

Almofariz

 

4 Pesos de chumbo com anilha e ponteira em ferro.

 

5 Pesos em chumbo.

 

 

6 Sacho em ferro.

 

7 Espeto (?).

 

8 Etiqueta em bronze.

 

VITRINA XV (Ver fotografias)

 

a vida doméstica e os circuitos comerciais

 

A uniformização das técnicas e do gosto foram uma das características do Período Romano. O alargamento dos mercados, o avanço das tecnologias e o incremento dos centros de fabrico permitiu uma profusão de objectos, sejam eles cerâmicos, vítreos ou metálicos, obedecendo a uma lógica de produção quase em série.

 

É por isso que, a partir do interior da habitação, se pode fazer, com base nos utensílios importados, uma abordagem da época em que foram utilizados e dos contactos comerciais havidos entre os vários pontos do Império.

 

a Formas anfóricas de Miróbriga.

b Numisma romano.

 

1 Fragmento de bordo e asa Dressel 14 (Classe 20/21).

 

Conteúdo: Preparados piscícolas. Produção Lusitana.

 

Inícios do Século I d.C. – finais do Século III d.C.

 

2 Fragmento de bordo e asa Pellicer, variante B–C.

 

Produção local.

 

Ânfora Pré-romana: Século IV a.C. – 2ª metade do Século III a.C.

 

3 Fragmento de bordo Maña C-2 (Classe 32).

Conteúdo: Halex. Produção da zona do Estreito de Gibraltar.

 

Ânfora Pré-romana: 10/100 a.C. – 50/30 a.C.

 

4 Fragmento de bojo e asa Maña C-2 (Classe 32).

 

Conteúdo: Halex. Produção da zona do Estreito de Gibraltar.

 

Ânfora Pré-romana: 110/100 a.C. – 50/30 a.C.

 

5 Fragmento de bordo Dressel 1B (Classe 4).

Conteúdo: Vinho. Produção Itálica. 130 a.C. – 30 a.C.

 

6 Fragmento de bordo classe 67.

Conteúdo: Preparados piscícolas. Produção Bética. Meados do Século I a.C. – inícios do Século II d.C.

 

7 Fragmento de bordo Haltern 70 (Classe 15).

Conteúdo: Derivado vínico, defructum. Produção Bética. 50 a.C. – 70/80 d.C.

 

8 Fragmento de bojo Beltrán IIB (Classe 19).

 

Conteúdo: Preparados piscícolas. Produção Bética.

 

1ª metade do Século I d.C. – 2ª metade do Século II d.C.

 

9 Fragmento de bordo Dressel 20 (Classe 25).

 

Conteúdo: Azeite. Produção Bética.

 

2ª metade do Século I d.C. – finais do Século III d.C.

 

10 Fragmento de bordo Almagro 50 (Classe 22).

 

Conteúdo: Preparados piscícolas. Produção Bética.

 

Finais do Século II d.C. – Século IV/V d.C.

 

11 Fragmento de bordo Almagro 50 (Classe 22).

 

Conteúdo: Preparados piscícolas. Produção Bética.

 

Finais do Século II d.C. – Século IV/V d.C.

 

12 Fundo Almagro 51 (Classe 23).

 

Conteúdo: Preparados piscícolas. Produção Lusitana.

 

Finais do Século II d.C. – meados do Século V d.C.

 

13 Fundo Dressel 14 (Classe 20/21).

 

Conteúdo: Preparados piscícolas. Produção Lusitana.

 

Século I a.C. – Século III d.C.

 

14 Fundo Haltern 70 (Classe 15).

 

Conteúdo: Derivado vínico, defructum. Produção Bética.

 

50 a.C. – 70/80 d.C.

 

15 Fundo com marca de oleiro.

 

Produção indeterminada.

 

16 Fragmento de asa com marca: EXPROV MARCAES T BVS.

 

Produção Bética?.

VITRINA XVI (Ver fotografias)

 

a vida doméstica e os circuitos comerciais

 

ânforas

 

Fragmento de bordo e a asa Almagio 51 (classe 23).

 

Conteúdo: Preparados piscícolas. Produção Lusitana. Finais do Século II d.C. – meados do Século V d.C.

 

PLINTO 1 (Ver fotografias)

 

1 Fusaiola em osso decorada.

 

 

2 Cossoiros de tear decorados (7).


 


 

3 Cossoiros de tear (4).

 

4 Pesos de tear cerâmicos (3).

 

PLINTO 2 (Ver fotografias)

1 Agulhas em osso (6).

 


2 Agulhas em bronze (2).

 

Agulhas. Centro Interpretativo de Miróbriga.”

 

 

PLINTO 3 (Ver fotografias)

1 Asse (?). Bronze. Cunhagem de Bevipo (II-I a.C.).

 

2 Asse. Bronze. Augusto ou Tibério. Atelier de AUGUSTA EMERITA (25 a.C.-37d.C.).

 

3 Asse. Bronze. Augusto. Atelier de Roma, 7 a.C. 556-085.

 

4 Denário. Prata. Tito (70-81 d.C.). Atelier indeterminado.

 

5 Asse. Bronze. Trajano. Atelier de Roma, 101-102 d.C..

 

6 Sestércio. Bronze. Antonino Pio (138-161 d.C). Atelier de Roma.

 

7 Sestércio. Bronze. Lúcio Vero (161-169 d.C.). Atelier indeterminado.

 

8 Sestércio. Bronze. Commodo (180-192 d.C.). Atelier indeterminado.

 

9 Antoniniano. Prata. Gordiano III. Atelier de Roma, emissão 241-243 d.C..

 

10 Antoniniano. Prata. Gordiano III. Atelier de Roma, emissão 241-243 d.C..

 

11 Antoniniano. Prata. Salonina. Atelier de Roma, emissão de 264 d.C..

 

12 Antoniniano. Bronze. Galliano. Atelier de Roma, emissão 266 d.C..

 

13 Antoniniano. Bronze. Galliano (259-260-268 d.C). Atelier indeterminado.

 

14 Antoniniano. Bronze. Gallieno. Atelier de Roma, emissão 268-270 d.C..

 

15 Antoniniano. Bronze. Cláudio II (268-270 d.C.). Atelier indeterminado, emissão póstuma.

 

16 Antoniniano. Bronze. Cláudio II (268-270 d.C.). Atelier indeterminado, emissão póstuma.

 

17 Follis. Bronze. Diocleciano. Atelier de Roma, 297-298 d.C..

 

18 Fracção de Follis. Cobre. Diocleciano. Atelier de Cartago, emissão 303 d.C..

 

19 AE2. Bronze. Máximo (383-388 d.C). Atelier indeterminado.

 

20 AE2. Bronze. Theodosio I. Atelier Heracleia, 393-395 d.C..

 

PLINTO 4 (Ver fotografias)

 

1 Tijoleiras com marcas do oleiro.

 

2 Tijoleiras com pegadas de animais.

 

3 Tijoleiras com ressalto de encaixe para o hipocausto, uma delas apresentando marcas de pegadas de animal.

 

PLINTO 5 (Ver fotografias)

 

1 Ímbrice de telhado encontrado no interior de uma casa.

 

2 Telha utilizada entre o hipocausto e o pavimento das zonas aquecidas.

 

PLINTO 6 (Ver fotografias)

 

“Silhar esculpido com representação de cabeça de touro. Fotografia Filomena Barata. 2012″


 

PLINTO 7 (Ver fotografias)

 

Quadrantes de coluna.

 

“Quadrantes de coluna. Fotografia Filomena Barata. 2021″

 




 

PLINTO 8 (Ver fotografias)

 

Capitel corintizante de pilastra em mármore com decoração vegetal, século I d.C.

 

Gentilmente cedido pelo Museu Municipal de Santiago do Cacém.

 

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