segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
A Cinco Tons: Cidades Vivas, Cidades Mortas
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Aprender a conhecer Miróbriga
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quinta-feira, 26 de maio de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
O Convento do Espinheiro, Évora
O Convento do Espinheiro, cuja origem data do século XV, é um imóvel classificado. Justificando as suas origens, há uma lenda que narra a aparição da Virgem Maria sobre um espinheiro, por volta do ano 1400.
(Imagem da Capela de André de Resende obtida no site do IPPAR/IGESPAR)
A capela tumular de Garcia de Resende foi fundada em 1520, tendo a sua construção arrancado no ano seguinte (ESPANCA, 1966, p. 307), em terrenos pertencentes ao mosteiro hieronimita de Santa Maria do Espinheiro, nos arredores de Évora. A escolha desta localização terá a ver com a importância dada pelo próprio D. Manuel à ordem jerónima, levando a que grandes famílias nobres se fizessem enterrar em conventos a ela pertencentes. A este ideal, de natureza eremítica e contemplativa, Garcia de Resende corresponde ainda com a construção de uma capelinha no ermo, ou seja, afastada da igreja conventual, e com o orago escolhido, Santa Maria do Egipto, imagem de penitente de raríssima invocação em Portugal, provando não apenas a total aderência ao modelo ascético - típica aliás da devoção quinhentista - mas igualmente a cultura humanista de Resende (CUSTÓDIO, 1989, pp. 114-115).
A construção, de volumes escalonados, é composta por nártex vazado por três arcos redondos, um em cada muro, e pelo arco igualmente de volta perfeita que abre para a nave de pequenas dimensões, com ábside ainda mais estreita e rebaixada, de planta rectangular, tida como uma minúscula obra-prima do manuelino, de traça atribuída a Martim Lourenço (RAMALHO, 1998). No pavimento do nártex está a campa de Jorge de Resende, irmão de Garcia de Resende, originalmente na nave, mas depois trasladada para este espaço exterior. Na nave, de dois tramos de abóbada ogival, permanece a campa de Garcia de Resende, aqui recolocada no século XX, uma vez que a pedra tumular, de lavor renascentista, fora vendida após a extinção das Ordens Religiosas. Na mesma altura se levaram da capela as ossadas de Resende, hoje igualmente recuperadas. O pavimento da nave e da ábside é formado por um forro de azulejos hispânicos do início de quinhentos, e as abóbadas nervuradas são rematadas por bocetes vegetalistas, assentando em mísulas de temática idêntica.
O particular interesse desta capelinha reside justamente nas suas reduzidas dimensões, bem como na utilização de um estilo manuelino-mudéjar tipicamente alentejano, já inaugurado, no que respeita aos volumes escalonados e ameiados, na Ermida de São Brás. A miniaturização da capela, de volumes cúbicos, e a utilização de rebocos de alvenaria e revestimentos azulejares aproxima-a, de acordo com alguns autores, dos oratórios moçárabes (CUSTÓDIO, 1989, pp. 117-119), sendo esta particular sensibilidade mudéjar aquilo que mais se destingue nesta declinação do estilo manuelino. SML (informação do site do IPPAR/IGESPAR)
O Convento do Espinheiro foi objecto de obras de recuperação e de ampliação, visando a criação de um hotel de excelência.
Sobre o Convento do Espinheiro pode consultar-se uma monografia totalmente dedicada à sua história e aos trabalhos de reabilitação.
domingo, 8 de maio de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
O Alentejo, esse lugar (reed.)
Não do Alentejo a que sempre voltarei, ou a Miróbriga a que espero continuar poder continuar a estar ligada.
Mas há balanços que foram feitos, há lugares que foram tantas vezes revisitados que hoje necessito de me distanciar um pouco.
Novas tarefas me esperam e sei que tudo o que aqui foi escrito nelas se acabará por inscrever também.
Porque, como tantas vezes repeti, reencontamos sempre o que soubemos amar!
http://www.portugalromano.com/wp-admin/post.php?post=1135&action=edit
Porque, como tantas vezes repeti, reencontamos sempre o que soubemos amar!
Pretendia, quando o imaginei, fazer como que apontamentos de situações, de momentos, de sensações, fixando «paisagens humanizadas» ou de geografias físicas e afectivas vivenciadas.
Guardar imagens de sítios, de lugares, onde me parecia restar um equílibrio entre o território, os seus habitantes, a sua história, o seu Tempo.
À medida que algumas dessas imagens foram sendo editadas, visualizadas e a sua selecção efectuada, muitas questões se foram levantando.
Que faria agora com elas?
Porque se teria fixado neste lugar ou noutro lugar a minha "eleição"?
Onde residiria nas imagens retidas o "equílibrio" que causara ao meu olhar?
Porque julguei vislumbrar aqui uma harmonia e não noutro lugar qualquer?
Considerei então ser importante anexar a este trabalho de captação fotográfica um conjunto de perguntas, algumas das quais sem resposta, e de reflexões, de memórias, de testemunhos, onde tentasse espelhar o que, inconsciente ou conscientemente, me deveria ter motivado a fixar determinados momentos e situações.
Talvez porque, subjacentes, estejam preocupações que desde há longa data me acompanham, aspectos para os quais gostaria de ter certezas, quando o que me continua a perseguir genericamente são dúvidas e a angústia de não saber afinal como se tece o equíbrio da vida, das suas memórias e geografias afectivas.
De desconhecer o segredo dessa fina rede ou malha que torna os Humanos mais felizes num tempo e num lugar.
Exactamente porque, quem sabe se por motivos profissionais ou outros, incorremos tantas vezes numa leitura quase pragmática dos lugares que visitamos, pois já urge o tempo para problematizar e resolver, pouco restando para o «estar» ou «sentir», gostaria de tentar fazer com este espaço uma espécie de caderno de campo das impressões que me causaram alguns percursos, sítios e paisagens do Alentejo onde as «margias» e as «calmas» ainda se conseguem espraiar.
Tentar partilhar um pouco do equílibrio inexplicável que ainda reside em cada um desses sítios que parecem, afinal, querer fugir a todas as dúvidas ou a todas as certezas que sobre eles se semeiam, tão alheios que se mostram estar de todas as nossas reflexões. Simplesmente estão lá, como que ETERNOS!
E contar, a meu modo as histórias que com eles conheci.
Aprender também com eles a aceitar que a História tem a sua própria História. E os Sítios, as pessoas, os sentimentos têm tempo, desgastam-se, consomem-se, findam-se levando com eles estórias desvendadas ou eternamente encobertas.
E que não podemos fugir sempre a esse tempo, mascarando-o de uma possível Eternidade, plastificando-o até ao seu limite físico, como se tratasse do retrato de Dorien Grey. ..
Mas, também, paralelamente, é verdade, sobrevivem como que por milagre na memória de todos nós se soubermos contar histórias partilhadas, manter os rituais, dar sentido à Palavra.
Foi, assim, minha intenção partilhar uma busca, um olhar, como que uma reportagem fotográfica, mostrando os múltiplos caminhos, que tantas vezes atravessei, no encalço de um lugar pré-determinado ou de um lugar qualquer. Assinalando presenças físicas actuais ou passadas e as marcas que deixaram/deixam no território e na paisagem: das pessoas que se fixaram; das que apenas os atravessaram.
Quem sabe, talvez assim possamos beber um pouco delas, das suas vozes, dos seus silêncios, ou dos seus mistérios e segredos.
Permitindo assim aos múltiplos «utilizadores» dessas paisagens que, para cada uma deles, os lugares desempenhem um papel que é afinal também só seu e atingir, desse modo, a Eternidade que mais não é mais do que uma busca, uma projecção sempre solitária e pessoal.
Hoje, três anos passados do meu regresso a Lisboa, tenho a sorte no Grupo «Alentejanos no Facebook» com o qual tive a sorte de ter podido, praticamente desde o seu início, através do convite formulhado por Luís Milhano, propor uma abordagem temática que corresponde a um trabalho de fundo que gostaria de poder desenvolver sobre o Alentejo através dos seus recursos, tendo como pano de fundo os QUATRO ELEMENTOS: TERRA, ÁGUA, FOGO E AR.
Partia do princípio que a todos eles correspondia um conjunto de recursos e de actividades em seu redor.
A TERRA será a primeira a ser tratada, pois à volta dos recursos agrícolas, agro-pecuários e da pastorícia se fixaram as gentes, desde a Pré-História, no Alentejo.
As construções em terra e a olaria não são senão os devirados dessa TERRA MÃE.
A ÁGUA faz do Alentejo uma Mesopotâmia e foram os rios, as represas e barragens que permitiram alagar terras e fertilizá-las e ainda trocar produtos, pois muitos deles eram navegáveis e escoavam os produtos agrícolas e os minérios.
O FOGO permitiu manipular os minérios e produzir carvão. É o FOGO que permite que nos fornos do Alentejo se coza o pão e se faça o Borrego assado e tantos outros pitéus.
O AR, como essência etérea, é aqui o elemento que servirá de base para o tratamento do SAGRADO, pois também desde tempos imemoriais o Homem não só se fixou como se relacionou com o Divino de várias formas e de acordo com todas as culturas e povos que ocuparam este território.
Será também o elemento escolhido para representar a música, o conto oral.
Ao Luís Milhano continuo a agradecer ter-me convidado um dia para esta viagem nos «Alentejanos no Facebook» e a confiança que em mim depositou, podendo, deste modo, aprender cada vez mais a conhecer tão extraordinário território!
E voltarei sempre ao Alentejo!
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
No próximo Domingo, dia 20 Fevereiro, na Casa do Alentejo
No Domingo, pelas 17h, venha à Casa do Alentejo e partilhe connosco da alegria de ver expostas as fotografias seleccionadas para a mostra.
Obrigada a todos os aderentes e colaboradores do Grupo «Alentejanos no Facebook», à Casa do Alentejo, ao Município de Évora, ao Turismo do Alentejo, às nossas queridas «Cantadeiras da Alma Alentejana»; ao Programa «Vamos ao Alentejo», da Rádio Alma Lusa e a todos os que nos deram força para não desistir.
Aos elementos do júri Daniel Casado; Domingos Xarepe e Umbelina Fresco a minha gratidão, pois não foi tarefa fácil visualizar milhares de fotografias e eleger.
Ao Luís Milhano, mentor deste Grupo agradeço ter confiado em mim um dia e ter-me convidado a administrá-lo.
A todos os que me deram força para não desistir, mesmo os que preferiram o anonimato, BEM HAJAM.
Tem sido uma experiência muitíssimo gratificante estar aqui.
Ao Alentejo e ao Alento que, não sendo a minha terra natal, um dia me adoptou e me deu uma filha, fica a minha Paixão.
Muito gostaria de contar com a vossa presença.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
[Setúbal na Rede] - O Forte e a Ilha do Pessegueiro
Mas poderão rumar ainda mais ao mar: Sines, a Ilha do Pessegueiro, Vila Nova de Milfontes.
Caso possa sair de Lisboa neste fim de semana ou nas suas férias, recomendo, pois, que vá ao Alentejo Litoral e espreite o que em Tróia, Santiago do Cacém, Sines e a Ilha do Pessegueiro, Vila Nova de Milfontes há para ver.
Aproveite e faça também um regresso ao tempo dos Romanos.
Imagens a partir do blogue http://mulheresaoluar.blogspot.com/