segunda-feira, 17 de outubro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Cinco Tons: Cidades Vivas, Cidades Mortas

A Cinco Tons: Cidades Vivas, Cidades Mortas: " Parti eu, em trabalhos anteriores, do princípio de que os vestígios do "Passado Remoto" em meio urbano poderiam contribuir para uma melho...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Aprender a conhecer Miróbriga

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domingo, 22 de maio de 2011

O Convento do Espinheiro, Évora






















O Convento do Espinheiro, cuja origem data do século XV, é um imóvel classificado. Justificando as suas origens, há uma lenda que narra a aparição da Virgem Maria sobre um espinheiro, por volta do ano 1400.



(Imagem da Capela de André de Resende obtida no site do IPPAR/IGESPAR)

A capela tumular de Garcia de Resende foi fundada em 1520, tendo a sua construção arrancado no ano seguinte (ESPANCA, 1966, p. 307), em terrenos pertencentes ao mosteiro hieronimita de Santa Maria do Espinheiro, nos arredores de Évora. A escolha desta localização terá a ver com a importância dada pelo próprio D. Manuel à ordem jerónima, levando a que grandes famílias nobres se fizessem enterrar em conventos a ela pertencentes. A este ideal, de natureza eremítica e contemplativa, Garcia de Resende corresponde ainda com a construção de uma capelinha no ermo, ou seja, afastada da igreja conventual, e com o orago escolhido, Santa Maria do Egipto, imagem de penitente de raríssima invocação em Portugal, provando não apenas a total aderência ao modelo ascético - típica aliás da devoção quinhentista - mas igualmente a cultura humanista de Resende (CUSTÓDIO, 1989, pp. 114-115).
A construção, de volumes escalonados, é composta por nártex vazado por três arcos redondos, um em cada muro, e pelo arco igualmente de volta perfeita que abre para a nave de pequenas dimensões, com ábside ainda mais estreita e rebaixada, de planta rectangular, tida como uma minúscula obra-prima do manuelino, de traça atribuída a Martim Lourenço (RAMALHO, 1998). No pavimento do nártex está a campa de Jorge de Resende, irmão de Garcia de Resende, originalmente na nave, mas depois trasladada para este espaço exterior. Na nave, de dois tramos de abóbada ogival, permanece a campa de Garcia de Resende, aqui recolocada no século XX, uma vez que a pedra tumular, de lavor renascentista, fora vendida após a extinção das Ordens Religiosas. Na mesma altura se levaram da capela as ossadas de Resende, hoje igualmente recuperadas. O pavimento da nave e da ábside é formado por um forro de azulejos hispânicos do início de quinhentos, e as abóbadas nervuradas são rematadas por bocetes vegetalistas, assentando em mísulas de temática idêntica.
O particular interesse desta capelinha reside justamente nas suas reduzidas dimensões, bem como na utilização de um estilo manuelino-mudéjar tipicamente alentejano, já inaugurado, no que respeita aos volumes escalonados e ameiados, na Ermida de São Brás. A miniaturização da capela, de volumes cúbicos, e a utilização de rebocos de alvenaria e revestimentos azulejares aproxima-a, de acordo com alguns autores, dos oratórios moçárabes (CUSTÓDIO, 1989, pp. 117-119), sendo esta particular sensibilidade mudéjar aquilo que mais se destingue nesta declinação do estilo manuelino. SML
(informação do site do IPPAR/IGESPAR)

O Convento do Espinheiro foi objecto de obras de recuperação e de ampliação, visando a criação de um hotel de excelência.

Sobre o Convento do Espinheiro pode consultar-se uma monografia totalmente dedicada à sua história e aos trabalhos de reabilitação.

domingo, 8 de maio de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

No Feminino Negócios | Entrevistas | De Miróbriga aos “Itinerários”


No Feminino Negócios | Entrevistas | De Miróbriga aos “Itinerários”

[Setúbal na Rede] - Património

[Setúbal na Rede] - Património

O Alentejo, esse lugar (reed.)

Devagar, devagarinho me fui despedindo deste lugar.
Não do Alentejo a que sempre voltarei, ou a Miróbriga a que espero continuar poder continuar a estar ligada.

Mas há balanços que foram feitos, há lugares que foram tantas vezes revisitados que hoje necessito de me distanciar um pouco.

Novas tarefas me esperam e sei que tudo o que aqui foi escrito nelas se acabará por inscrever também.

Porque, como tantas vezes repeti, reencontamos sempre o que soubemos amar!



http://www.portugalromano.com/wp-admin/post.php?post=1135&action=edit

Porque, como tantas vezes repeti, reencontamos sempre o que soubemos amar!









À Mariana, sempre!
Ao Paulo, alentejano de Évora.
A todos os Alentejanos.










....


Este blogue foi concebido como uma espécie de «diário de bordo» ou "caderno de campo" de algumas viagens no Alentejo, com destino previamente (ou não) marcado, e de percurso nem sempre livre, pois escolhido ao sabor do tempo disponível e das tarefas que havia que cumprir e a que não podia falhar.
Pretendia, quando o imaginei, fazer como que apontamentos de situações, de momentos, de sensações, fixando «paisagens humanizadas» ou de geografias físicas e afectivas vivenciadas.




Guardar imagens de sítios, de lugares, onde me parecia restar um equílibrio entre o território, os seus habitantes, a sua história, o seu Tempo.
À medida que algumas dessas imagens foram sendo editadas, visualizadas e a sua selecção efectuada, muitas questões se foram levantando.

Que faria agora com elas?
Porque se teria fixado neste lugar ou noutro lugar a minha "eleição"?
Onde residiria nas imagens retidas o "equílibrio" que causara ao meu olhar?



Porque julguei vislumbrar aqui uma harmonia e não noutro lugar qualquer?

Considerei então ser importante anexar a este trabalho de captação fotográfica um conjunto de perguntas, algumas das quais sem resposta, e de reflexões, de memórias, de testemunhos, onde tentasse espelhar o que, inconsciente ou conscientemente, me deveria ter motivado a fixar determinados momentos e situações.
Talvez porque, subjacentes, estejam preocupações que desde há longa data me acompanham, aspectos para os quais gostaria de ter certezas, quando o que me continua a perseguir genericamente são dúvidas e a angústia de não saber afinal como se tece o equíbrio da vida, das suas memórias e geografias afectivas.
De desconhecer o segredo dessa fina rede ou malha que torna os Humanos mais felizes num tempo e num lugar.
Exactamente porque, quem sabe se por motivos profissionais ou outros, incorremos tantas vezes numa leitura quase pragmática dos lugares que visitamos, pois já urge o tempo para problematizar e resolver, pouco restando para o «estar» ou «sentir», gostaria de tentar fazer com este espaço uma espécie de caderno de campo das impressões que me causaram alguns percursos, sítios e paisagens do Alentejo onde as «margias» e as «calmas» ainda se conseguem espraiar.
Tentar partilhar um pouco do equílibrio inexplicável que ainda reside em cada um desses sítios que parecem, afinal, querer fugir a todas as dúvidas ou a todas as certezas que sobre eles se semeiam, tão alheios que se mostram estar de todas as nossas reflexões. Simplesmente estão lá, como que ETERNOS!


E contar, a meu modo as histórias que com eles conheci.

Aprender também com eles a aceitar que a História tem a sua própria História. E os Sítios, as pessoas, os sentimentos têm tempo, desgastam-se, consomem-se, findam-se levando com eles estórias desvendadas ou eternamente encobertas.

E que não podemos fugir sempre a esse tempo, mascarando-o de uma possível Eternidade, plastificando-o até ao seu limite físico, como se tratasse do retrato de Dorien Grey. ..

Mas, também, paralelamente, é verdade, sobrevivem como que por milagre na memória de todos nós se soubermos contar histórias partilhadas, manter os rituais, dar sentido à Palavra.

Foi, assim, minha intenção partilhar uma busca, um olhar, como que uma reportagem fotográfica, mostrando os múltiplos caminhos, que tantas vezes atravessei, no encalço de um lugar pré-determinado ou de um lugar qualquer. Assinalando presenças físicas actuais ou passadas e as marcas que deixaram/deixam no território e na paisagem: das pessoas que se fixaram; das que apenas os atravessaram.

Quem sabe, talvez assim possamos beber um pouco delas, das suas vozes, dos seus silêncios, ou dos seus mistérios e segredos.
Permitindo assim aos múltiplos «utilizadores» dessas paisagens que, para cada uma deles, os lugares desempenhem um papel que é afinal também só seu e atingir, desse modo, a Eternidade que mais não é mais do que uma busca, uma projecção sempre solitária e pessoal.






Hoje, três anos passados do meu regresso a Lisboa, tenho a sorte no Grupo «Alentejanos no Facebook» com o qual tive a sorte de ter podido, praticamente desde o seu início, através do convite formulhado por Luís Milhano, propor uma abordagem temática que corresponde a um trabalho de fundo que gostaria de poder desenvolver sobre o Alentejo através dos seus recursos, tendo como pano de fundo os QUATRO ELEMENTOS: TERRA, ÁGUA, FOGO E AR.
Partia do princípio que a todos eles correspondia um conjunto de recursos e de actividades em seu redor.
A TERRA será a primeira a ser tratada, pois à volta dos recursos agrícolas, agro-pecuários e da pastorícia se fixaram as gentes, desde a Pré-História, no Alentejo.
As construções em terra e a olaria não são senão os devirados dessa TERRA MÃE.
A ÁGUA faz do Alentejo uma Mesopotâmia e foram os rios, as represas e barragens que permitiram alagar terras e fertilizá-las e ainda trocar produtos, pois muitos deles eram navegáveis e escoavam os produtos agrícolas e os minérios.
O FOGO permitiu manipular os minérios e produzir carvão. É o FOGO que permite que nos fornos do Alentejo se coza o pão e se faça o Borrego assado e tantos outros pitéus.
O AR, como essência etérea, é aqui o elemento que servirá de base para o tratamento do SAGRADO, pois também desde tempos imemoriais o Homem não só se fixou como se relacionou com o Divino de várias formas e de acordo com todas as culturas e povos que ocuparam este território.
Será também o elemento escolhido para representar a música, o conto oral.

Ao Luís Milhano continuo a agradecer ter-me convidado um dia para esta viagem nos «Alentejanos no Facebook» e a confiança que em mim depositou, podendo, deste modo, aprender cada vez mais a conhecer tão extraordinário território!

E voltarei sempre ao Alentejo!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

No próximo Domingo, dia 20 Fevereiro, na Casa do Alentejo





No Domingo, pelas 17h, venha à Casa do Alentejo e partilhe connosco da alegria de ver expostas as fotografias seleccionadas para a mostra.
Obrigada a todos os aderentes e colaboradores do Grupo «Alentejanos no Facebook», à Casa do Alentejo, ao Município de Évora, ao Turismo do Alentejo, às nossas queridas «Cantadeiras da Alma Alentejana»; ao Programa «Vamos ao Alentejo», da Rádio Alma Lusa e a todos os que nos deram força para não desistir.
Aos elementos do júri Daniel Casado; Domingos Xarepe e Umbelina Fresco a minha gratidão, pois não foi tarefa fácil visualizar milhares de fotografias e eleger.
Ao Luís Milhano, mentor deste Grupo agradeço ter confiado em mim um dia e ter-me convidado a administrá-lo.
A todos os que me deram força para não desistir, mesmo os que preferiram o anonimato, BEM HAJAM.
Tem sido uma experiência muitíssimo gratificante estar aqui.
Ao Alentejo e ao Alento que, não sendo a minha terra natal, um dia me adoptou e me deu uma filha, fica a minha Paixão.
Muito gostaria de contar com a vossa presença.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

[Setúbal na Rede] - O Forte e a Ilha do Pessegueiro

[Setúbal na Rede] - O Forte e a Ilha do Pessegueiro





Mesmo quando algumas oliveiras têm dificuldade em crescer, de serem lentas a criar raízes no chão, há lugares que sempre nos pertencerão!

Como há amores que só morrem pelas nossas mãos.

Aqui vos deixo um apontamento, um caminho a percorrer (do Castelo Velho - Miróbriga e a capela de S. Brás, as suas ruínas, os ciprestes, sobreiros, zambujos e as imaginadas papoilas que em Maio florescem - ao Castelo Novo fortificado pelos Espatários) que tantas vezes cruzei, por entre moinhos e veredas, mas que sempre consegui ver com um novo olhar.


Mas poderão rumar ainda mais ao mar: Sines, a Ilha do Pessegueiro, Vila Nova de Milfontes.

Há tanta coisa para encontrar ...
















































Caso possa sair de Lisboa neste fim de semana ou nas suas férias, recomendo, pois, que vá ao Alentejo Litoral e espreite o que em Tróia, Santiago do Cacém, Sines e a Ilha do Pessegueiro, Vila Nova de Milfontes há para ver.

Aproveite e faça também um regresso ao tempo dos Romanos.
Se pudesse também lá voltaria hoje!


E se tiver a sorte de ser guiado pelo arqueólogo Rui Fragoso (C.M. Santiago do Cacém) à Ilha do Pessegueiro, ainda melhor; ajudá-lo-á também a contactar o Senhor Matias, que o conduzirá a partir do cais de Porto Côvo e tão bem conhece os segredos do mar e daquele lugar: a fauna, a flora; o construído - cetárias romanas, dos séculos II a IV; o que resta do forte filipino e as pedreiras mandadas fazer por Alexandre Massai, sem se terem obtido, contudo, resultados proveitosos para a construção do referido forte ... tudo isso pode ver naquele mágico sítio.



Telemóvel Sr. Matias: 965535683 begin_of_the_skype_highlighting            965535683      end_of_the_skype_highlighting

Imagens 5 a 12: Rui Fragoso


Vale a pena ler e reter



Pequenas imagens: a partir de Google.


Imagens a partir do blogue http://mulheresaoluar.blogspot.com/