
Bem haja ao Município que conseguiu reconhecer nessas pedras escritas da Idade do Ferro o valor de memória do seu território!
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Castelo de Vide, Marvão e Portalegre têm uma Agenda Cultural comum. Dos passeios pedestres, às exposições e espectáculos há de tudo um pouco e para todos os gostos. Os recintos/receptáculos são também múltiplos e variados, desde Bibliotecas, Centros Culturais a arenas.
Mas, mais importante do que a qualidade das ofertas (que também é igualmente multifacetada ou mesmo demasiado eclética), é o facto de um conjunto de Municípios ter conseguido fazer uma rede, num Portugal tão dado aos fenómenos umbilicais/concelhios.
Ao Luís Ucha pelas boas sugestões.
Aos amigos distantes o meu obrigada.
Já a 27 deste mês, começa a Feira Internacional de Artes Tradicionais em Nisa. Certamente vai encontrar muita cerâmica e, particularmente, aquela das "pedrinhas" quase em vias de extinção.
Também no concelho e limítrofes, pode-se partilhar de inúmeros trilhos para passeios pedestres, para melhor conhecer o património natural (geológico, faunístico e florístico) e cultural do vale do Tejo.
Na Amieira do Tejo, uma das doze vilas da Ordem de Malta, pode ver-se o castelo (se bem que temporariamente encerrado), a Igreja do Calvário e a capela de S. João Baptista.
E pode ainda espreitar-se, já do outro lado do Tejo, o castelo de Belver, em Gavião
Inaugurou ontem em Ponte de Sôr a Fundação António Prates, sedeada numa antiga moagem que foi integralmente recuperada, com uma exposição de arte contemporânea. Não posso falar da coerência da colecção, pois estas ocasiões de festa (e de trabalho para alguns) não nos permitem tão pouco ver com atenção ... No entanto, só para ver o espaço e os quatro belos trabalhos de Helena Almeida com que a exposição começa valeu a pena a viagem. E os espaços exteriores, ao fim de um dia do calor, com bancos e ervas da escolha de Leonel Moura foram uma surpresa fantástica. Claro está, havia muitas (mesmo muitas) obras do Portugal dos setenta em diante. Mas lá voltarei para as ver com um pouco mais de calma do que ontem. Parabéns a Ponte de Sôr e ao Alentejo! |