O reencontro.
O trabalho há que organizar.
No «Nora» pode-se ouvir música e dançar.
Diz a lenda que «a princesa Serpínia, que por desgosto de amor saiu da sua terra, se encantou com as formosas terras que seus belos olhos avistavam. (...) Perto corria o Ana. Por toda a parte se viam oliveiras, a garantir alimento, untura e luz na candeia». João Cabral, Arquivos de Sera, 1971.
As muralhas datam do século XIII, se bem que sejam conhecidos vestígios da Idade do Ferro, ocupação romana, visigótica e islâmica.
Foi conquistada por D. Afonso Henriques aos Mouros, em 1166.
Recebeu três cartas de foral (D. Afonso II, D. Dinis e D. Manuel, demonstrando como Serpa assumiu grande grande importância na idade Média e início da Época Moderna.
O rio e a fronteira tornaram-na uma cidade estratégica no controle militar e comercial.
O azeite, produzido daqueles penteados que as oliveiras fazem nos campos, o pão de Brinches e o queijo ... esse manjar que tem ganho prémios internacionais mas que, fundamentalmente, tanto bem nos faz ao paladar (e mal à linha ...), bem como o vinho são dos grandes patrimónios que Serpa tem e que vamos provar!
Mas ainda há os borregos cujas cabeças se passeiam, em Serpa, como noutros locais do Alentejo, em cima de bandejas (como se fossem a cabeça de S. João) e que dizem ser um pitéu dos céus.
O cante, sim, o cante .... nada direi ... apenas vou ouvir e chorar!
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