ALGUMAS VILLAE DA LUSITÂNIA ROMANA EM TERRITÓRIO ACTUALMENTE PORTUGUÊS, Maria Filomena Barata, Maria Jesus Duran Kremer e Raquel Caçote Raposo (em elaboração)

Sabia que uma Villa …



É uma estrutura agrária, uma unidade de exploração de cariz senhorial, que se caracteriza por centralizar a propriedade fundiária , o fundus, numa residência que, em alguns casos, atingia uma grandeza superior às domus urbanas, com enormes dimensões e muita riqueza ornamental nas paredes estucadas, com pinturas murais ou “frescos”, estatuária e pavimentos revestidos com mosaicos.
Podiam possuir ainda essas residências agrárias, designadas em Período Romano por pars urbana, tal como as habitações urbanas de maior escala e riqueza, pátios, jardins interiores e exteriores, zonas dedicadas aos cultos e mesmo termas privadas ou balneários.
No entanto, a realidade agrícola não era apenas a de maior escala, pois existiam os “casais” dos pequenos agricultores de menor escala no que respeita ao fundus ou “propriedade” e menos grandeza arquitectónica das residências.
As estruturas agrícolas de maior grandeza são as melhor conhecidas, designadamente a sua área residencial, sabendo-se, não obstante, que possuíam as infraestruturas de apoio à produção agrária, como celeiros, armazéns, adegas, lagares, estábulos, podendo ainda ter os fornos ou forjas para apoio das diversificadas actividades da uilla, denominando-se esta área de serviços pars rustica ou fructuaria.
Nessa zona incluíam-se ainda as áreas destinadas aos trabalhadores da uilla que, em época mais tardia, tinham também um lugar especial para o encarregado da exploração, o uillicus, uma vez que o verdadeiro proprietário estava muitas vezes ausente.
A posse da terra era, sem dúvida, a maior manifestação de riqueza na Época romana, e a estrutura agrária obedecia a uma organização, não só no que respeita à distribuição das terras propriamente dita, havendo lugar ao emparcelamento dos espaços rurais distribuídos pelos “colonos”, como na sua expressão mais “física”, pois os cadastros apresentam uma regularidade que corresponde à distribuição das propriedades recorrendo a instrumentos de agrimensor que permitiam recticular os terrenos.
Em Portugal, embora não seja bem conhecido o mundo agrícola em Período romano, são inúmeros os exemplos de estruturas agrárias por todos o território, quer de pequenas dimensões, ou casais, como os que foram estudados na zona da Vidigueira, quer de maior escala, de que podemos citar múltiplos casos, incidindo, contudo, este trabalho na zona Sul, pois é a que melhor conhecemos.
Também na Vidigueira, uma estrutura agrícola de grandes dimensões se sobressai. Trata-se da Villa romana de S. Cucufate, classificada como Imóvel de Imóvel de Interesse Público, pelo Decreto nº 36383 de 28-6-47, e que parece ter sido utilizada no Período Romano entre os séculos I a .C. – IV, com uma continuidade de ocupação na Época Medieval.
Esta Villa romana do século I a .C. teve alterações na primeira metade do século II e no século IV dando lugar ao edifício que hoje subsiste.
Na Idade Média esta estrutura foi utilizada como mosteiro, consagrado a S. Cucufate; abandonado no período das guerras entre Muçulmanos e Cristãos pela posse de Beja, e viria a ser restaurado em 1255 e entregue aos cónegos regrantes de Santo Agostinho.
uilla romana é enquadrada por dois corpos com robustos contrafortes que se ligam, na zona cimeira, por meio de arcadas. Em frente dispunha-se um jardim que descia através de um suave declive até ao grande tanque. Subsiste parte significativa de um templo que viria a ser cristianizado no século V.
Já localizada nas imediações de Beja, a Pax Iulia romana, a Villa romana de Pisões, classificada como Imóvel de Interesse Público, pelo Decreto nº 251/70 de 3-6, trata-se de um testemunho notável de exploração agrária, cuja ocupação se estende dos século I a .C. ao século V, muito possivelmente pertencente “às elites urbanas”, como bem o defende Carlos Fabião, na sua obra «A herança romana em Portugal».
Nesta uilla romana, apenas parcialmente escavada, destaca-se uma parte significativa da casa do proprietário, apresentando mais de quarenta divisões decoradas, centradas num peristilo.
Salientam-se os mosaicos, quer pela sua enorme variedade, apresentando composições geométricas e naturalistas, quer pelo seu elevado nível estético dos mesmos, utilizando tesselas calcárias e vítreas.
Os equipamentos rurais, se bem que menos conhecidos, denotam a importância desta uilla, onde uma barragem, localizada nas proximidades, articulada com o conjunto agrário, permite garantir o fornecimento de água aos terrenos agrícolas, mas ainda aos tanques, piscina e termas, de apreciáveis dimensões, existentes nesta propriedade.
Outros exemplos de barragens de apoio às estruturas agrártias são conhecidas no território actualmente português, quer na Beira Baixa, como no Alentejo e Algarve que foram objecto de uma publicação denominada «Aproveitamentos Hidráulicos a Sul do Tejo».
No caso da sobejamente conhecida Villa romana de Torre de Palma, em Monforte, Portalegre, imóvel classificado como Monumento Nacional pelo Decreto nº 251/70, de 03.06, cuja ocupação em Época Romana e tardo-romana se estende entre os séculos I e VII, a casa senhorial é um espaço organizado e pensado para a vivência rural; bem estruturada para a exploração agrícola, e funcionava também como local de recolhimento e de lazer do proprietário, pois toda a decoração indicia que aí se pudesse gozar um ameno e bucólico refúgio dos ambientes urbanos.
. Em torno de um grande pátio ao qual se acedia por um portão principal, organizavam-se as construções ligadas à exploração agrícola – o grande celeiro, o lagar de azeite, os armazéns de alfaias agrícolas e os estábulos.
Sucedia-lhe um pátio porticado mais pequeno e reservado, ladeado pelos alojamentos de serviçais e por uma residência que pode ter pertencido ao villicus. O lado Norte foi ocupado por uma requintada residência habitada pelos proprietários.
De torre de Palma destacamos os seus mosaicos, designadamente a célebre representação das nove musas com os respectivos atributos, na base da qual existe uma legenda : SCO [pa a]SPRA TESSELAM LEDERE NOLI VTERI F[elix] que pode traduzir-se como “não estragues o mosaico com uma vassoura áspera. Felicidades”.
Também proveniente dessa uilla é o célebre mosaico dos cavalos, que se apresentam devidamente identificados pelos seus nomes próprios, atestando a exploração equina neste território em período romano, havendo mesmo quem defenda que estes exemplares têm similitudes com o que se designa «Cavalo Lusitano». Não esqueçamos que os cavalos da Lusitânia tinham fama de ser muito velozes afirmando Plínio-o-Velho na sua História Natural que pareciam ser gerados pelo Vento Zéfiro (Nat. 8, 166)
Em época tardia é construída uma  basílica paleocristã, edificada sobre um templo romano, objecto de várias reestruturações e acrescentos entre finais do século IV e o século VII, que documenta o esforço e a consolidação do cristianismo nesta região. A sua importância cultual perdurará até à Idade Média, com o reaproveitamento de parte das paredes da antiga basílica para a edificação da capela de S. Domingos, cuja edificação se deverá ter efectuado no séculos XIII e que se terá mantido em uso até ao século XVIII.
Já no Algarve, o Cerro da Vila trata-se também de uma casa senhorial romana, cuja ocupação remonta à primeira metade do século I, centro de uma exploração agrícola que aqui é completada com o aproveitamento dos recursos marítimos, existindo um porto que permitia o escoamento dos produtos. Relativamente próximo (2Km) localiza-se uma barragem que colaborava no abastecimento de água às terras férteis que rodeavam a uilla.
No século II e, particularmente no século III, a área residencial tornou-se mais expressiva, tendo sido decorada com luxuosos mosaicos e mármores.
Aproveitando parte das infra-estruturas da antiga casa agrícola, o Cerro da Vila foi ocupado em período islâmico, tendo sido aqui descoberto, em escavações promovidas por José Luís de Matos, um notável conjunto de cerâmicas datáveis dos séculos VIII, IX e X.
Por sua vez, na uilla romana de Milreu, cuja ocupação se efectuou em período romano, no século I d.C., foi construído no século IV d. C., um santuário de planta absidial dedicado a divindades aquáticas.cujo podium era ricamente decorado com mosaicos e que era separado da uilla por uma rua pavimentada com grandes lajes de pedra.
No caso de Milreu, Estói, a zona residencial hoje visitável, que se desenvolve em torno de um peristilo com colunas, foi uma reestruturação do século III, quando a casa é embelezada com mosaicos polícromos, muitos deles com alusões à fauna marítima, tornando-se num complexo edificado de grandes dimensões, instalações agrícolas, balneário.
As termas estão ainda com um elevado grau de conservação e nelas se podem encontrar os compartimentos usuais: frigidarium, tepidarium e caldarium.
Os proprietários desta uilla eram certamente muito influentes, porque na casa apareceu estatuária de imperadores e familiares, a exemplo da estátua de Agripina.
Milreu pela sua importância, manteve uma ocupação em Época Tardo-romana, Islâmica, dos séculos VI ao X, e moderna.


 Texto Filomena Barata
 (Publicado na Revista Portugal Romano)

Bibliografia elementar sobre "uillae" romanas



Tentaremos, a exemplo do que fizemos com as cidades, iniciar uma lista bibliográfica elementar sobre as uillae romanas que iremos gradualmente completando e actualizando.





Mosaico da Villa de Pisões .



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VIRGÍLIO, Geórgicas, Ed. Sá da Costa. 1948
XAVIER LAFON, Villa Maritima : Recherches sur les villas littorales de l'Italie romaine (3e siècle av JC- 3e siècle ap JC), École Française de Rome, Rome, 2001
 
http://anpuh.org/anais/wp-content/uploads/mp/pdf/ANPUH.S09.12.pdf


DISTRITO DE BEJA

Bibliografia sobre a Villa romana do Monte da Cegonha


LOPES, M. C. (1989), "Terra Sigillata de Montans encontrada no Monte da Cegonha (Vidigueira)", Conimbriga, 28, 1989, p 223-228
LOPES, M. C., "La villa romaine de Monte da Cegonha", Les Dossiers d'Archéologie, 198, Paris, p. 64-67
LOPES, M. C., "A villa romana do Monte da Cegonha - Selmes - Vidigueira (Portugal)", Actas do I Encuentro de Arqueologia del Suroeste Peninsular (Huelva, 1993), p. 485-502, (de colaboração com R. Alfenim).


Bibliografia sobre a Villa romana de Pisões






                           Villa romana de Pisões                             
Fot. Filomena Barata


DURAN KREMER, Maria de Jesus (1997), Algumas considerações sobre a iconografia das estações do ano: a Villa romana de Pisões. Homenaxe a Ramón Lorenzo, Tomo I, Edotorial Galaxia, Vigo 1998,  pp. 445-454. ISBN84-8288-233-3.
LOPES, Maria Conceição, 1998, "Um cadastre romain dans la région de Pax Iulia (Lusitanie)?", L'Africa Romana, Atti del XII convegno di studio, Olbia12-15 dicembre p. 879-884, (de colaboração com José d'Encarnação e A. Marques da Silva).
LOPES, Maria Conceição, 1996, "O território de Pax Iulia: limites e caracterização", Arquivo de Beja, II/III, série III, p. 74


LOPES, Maria Conceição, 2000, A cidade Romana de Beja. Percursos e debates acerca da civitas de Pax Iulia (tese de doutoramento, (Coimbra, 2000, policopido).


Idem, 2001 - “Mundo Rural em Pax Iulia - estrutura e funcionamento” , ERA, p. 109-132, Lisboa.
NUNES RIBEIRO, Fernando (1972): A villa romana de Pisões. Comissão Municipal de Turismo, Beja 1972.
SILVA MARQUES COUTO, Maria Bernardete, 2007, Balneum da Villa Romana de Pisões. Análise Formal e Funcional, Dissertação de Mestrado em História da Arte, FCSH, UNL, Lisboa.


Agradecendo a Leonel Borrela por ter conseguido que João Sardica partilhasse este texto e fotografias connosco, vimos dar-vos a conhecer:


Fotografia da Villa romana de Pisões, João Sardica

A “villa” romana de Pisões

«Atualmente o que se observa em Pisões é o que o tempo e os homens permitiram, que chegasse até nós volvidos vinte séculos, desde a sua construção e ocupação, do séc. I ao séc. IV d.C.
Mas do que falamos? Falamos de uma das mais bonitas e bem conservadas “villae”, das inúmeras, identificadas nos famosos “ barros de Beja”, situada na herdade da Almocreva, junto à povoação de Penedo Gordo (Beja).
Foi a terra fértil e plana, com recursos hídricos suficientes, que lhe conferiam a boa aptidão agrícola e levaram inúmeras famílias romanas a fixarem-se por estas paragens, tendo sempre no horizonte Pax Júlia.
Supõe-se, que o arquiteto da construção da “ villa” de Pisões tivesse vindo de Roma, por vários motivos, mas principalmente pelo requinte da traça arquitetónica, constatando-se a utilização de lajes de mármore com dimensões de um pé romano por meio pé nos pavimentos (vulgares nos pavimentos deste tipo em “ villae” de Itália, mas desconhecidas nas províncias do império), um friso de mármore de Carrara, além de outros pormenores significativos.
A título de curiosidade, sabe-se o nome de uma das famílias que lá viveu, a família Atília, através de uma ara dedicada “ à (deusa) SAÚDE POR GAIO ATÍLIO CORDO.O SEU SERVO NUMÉRIO (?) CATULO DE BOM GRADO CUMPRIU (este) VOTO “.
Para os menos entendidos na civilização romana o termo “Villa” significa, exploração agrícola, casa de campo, que em função do nível económico dos seus proprietários, poderia ter todos os requintes e luxos das habitações citadinas, em termos de conforto.
Pelo que se conhece hoje da “ villa” de Pisões, podemos afirmar, que pela qualidade das estruturas encontradas na zona residencial - “villa urbana”, que é a parte mais conhecida, por ter sido aí que se concentraram as escavações, reveladoras de pormenores que demonstram, que os seus proprietários viviam com todo o conforto, na exploração agrícola.
A ”villa” romana de Pisões é uma “ villa” completa, pois estão identificados os três complexos, que a definem como tal. A “ villa urbana”, que já referimos, a “ villa” frutuária”, constituída por armazéns, lagares, adegas e espaços oficinais e a “ villa rústica”, onde residia o feitor ou encarregado e os trabalhadores.
A sua descoberta remonta ao ano de 1964, quando um trator levantou três pesos de lagar, mais tarde em 1967 trabalhos agrícolas puseram a descoberto fragmentos de mosaico, a existência à superfície de inúmeros pedaços de tégulas, imbrices, ânforas e tijolos, e a proximidade de uma barragem romana ainda bem visível, levaram à hipótese bem provável de, em Pisões estar uma estação arqueológica do período romano, muito provavelmente de uma “ villa”
A partir daí, começaram os trabalhos arqueológicos, de uma forma irregular, até aos primeiros anos da década de oitenta, com prolongadas interrupções. Trabalhos esses, que foram pondo a descoberto aquilo que hoje se conhece, existindo alguns estudos sobre o trabalho aí realizado, não obstante os atos de vandalismo, a que têm sido exposta, fruto da indefinição relativamente à sua tutela e por uma manifesta incapacidade política, que desencadeasse as medidas necessárias, para a sua conservação e valorização, à semelhança do que acontece com outros monumentos.

Fotografia da Villa romana de Pisões, João Sardica

Das estruturas postas a descoberto, salienta-se a suspensura do balneário (colunas e arcos de suporte ao pavimento do “tepidarium”), os mosaicos policromáticos, com motivos geométricos e figurativos, os frescos murais, hoje muito degradados ou mesmo perdidos, pelo abandono a que foram votados, o átrio, o columbário (estrutura funerária para deposição de cinzas), a piscina, etc.
No que concerne ao espólio, refira-se a estatuária desde a mais rústica, trabalhada em pedra da região, à mais perfeita em termos estéticos, utilizando pedra de outras regiões do império. Cerâmica diversa desde a cerâmica comum de caráter utilitário, à “ terra sigillata”, que é mais admirada, pela sua beleza e qualidade, predominando a sigillata gálica, hispânica e clara, conhecendo-se de muitas delas a sua proveniência, pela existência de marca do oleiro, que gravava no fundo da peça o seu nome “ sigilla “, existindo mesmo um prato de “terra sigillata “ gálica, fabricada pelo oleiro LICINVS, que foi grafitado, eventualmente, pelo seu utilizador, que diz MANDATI. Objetos de vidro e de metal, como fíbulas e instrumentos de uso quotidiano, além de moedas, que constituem elementos importantes, para a datação dos diversos períodos de ocupação (médios bronzes de Aélio, Constantino, Maximiano e Trajano, do sec. II; grande bronze de Agripina do sec. I,).
Por último, não podia deixar de fazer uma referência a todos os que contribuíram, para o estudo da ocupação romana no Baixo Alentejo e da “ villa “romana Pisões em particular, muito especialmente aqueles, que já não estão entre nós, como o Dr. Fernando Nunes Ribeiro e o José Luís Soares Palma, que com o seus conhecimentos e dedicação, contribuíram para o estudo e divulgação, daquela, que é uma das mais genuínas e belas “ villae”, de Portugal».
Beja, Setembro de 2015
João Sardica






 Bibliografia sobre Villa romana de S. Cucufate


A "Villa" romana de S. Cucufate, classificada como Imóvel de Imóvel de Interesse Público, pelo Decreto nº 36383 de 28-6-47, e que parece ter sido utilizada no Período Romano entre os séculos I d .C. – IV, com uma continuidade de ocupação na Época Medieval.
Esta "Villa" romana do século I d .C. teve alterações na primeira metade do século II e no século IV dando lugar ao edifício que hoje subsiste.
Na Idade Média esta estrutura foi utilizada como mosteiro, consagrado a S. Cucufate; abandonado no período das guerras entre Muçulmanos e Cristãos pela posse de Beja, e viria a ser restaurado em 1255 e entregue aos cónegos regrantes de Santo Agostinho.
A "Villa" romana é enquadrada por dois corpos com robustos contrafortes que se ligam, na zona cimeira, por meio de arcadas. Em frente dispunha-se um jardim que descia através de um suave declive até ao grande tanque. Subsiste parte significativa de um templo que viria a ser cristianizado no século V.




Villa romana de S. Cucufate

 

ALARCÃO, Jorge de, 1995, "Os monumentos cristãos da villa de S. Cucufate", IV Reunião de Arqueologia Cristã Hispânica". Barcelona
ALARCÃO, Jorge Manuel N. L., "Escavações na villa luso-romana de S. Cucufate"
ALARCÃO, Jorge Manuel N. L., 1990, "A produção e a circulação dos produtos", Nova História de Portugal". Lisboa
ALARCÃO, Jorge Manuel N. L."A construção na cidade e no campo", 1990, Nova História de Portugal".  Lisboa.
ALARCÃO, Jorge Manuel N. L., "Villa Romana de S. Cucufate.
ALARCÃO, Jorge Manuel N. L., 1988, "Roman Portugal". Warminster
ALARCÃO, J., ETIENNE, R. e MAYET, F. (dir.), 1990: Les Villas Romaines de Sao Cucufate (Portugal), Paris, Diffusion de Boccard.
ALARCÃO, J., ETIENNE, R. e MAYET, F., 1994: Les Villas Romaines de Sao Cucufate (Portugal), Les Dossiers d’Archeologie N°198/Novembre 1994, Dijon, Éd. Faton S.A.
ALMEIDA, Fernando de, "Noticias sobre a villa romana de S.Cucufate.
ESPANCA, Túlio, 1992, "Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Beja, Vol. XII". Lisboa.
MOURA, Abel de,  1989, "As pinturas murais do Santuário de São Cucufate (Vila de Frades-Vidigueira)". Coimbra.
NOLEN, Jeannette U. Smit, "Vidros de S. Cucufate".
PINTO, Inês Vaz, 2006, "Ânforas das villae romanas de São Cucufate (Vila de Frades, Vidigueira), Monte da Cegonha (Selmes, Vidigueira) e Tourega (Nossa Senhora da Tourega, Évora)". Setúbal Arqueológica. Vol. 13.
https://www.academia.edu/5361651/%C3%82nforas_das_villae_romanas_de_S%C3%A3o_Cucufate_Vila_de_Frades_Vidigueira_Monte_da_Cegonha_Selmes_Vidigueira_e_Tourega_Mossa_Senhora_da_Tourega_%C3%89vora_
PONTE, Salete da, "Artefactos romanos e post-romanos de S. Cucufate".
TOMÁS, Fr. Leão S. 1644, Benedictina Lusitana. Coimbra
VIANA, Abel, 1960, "Notas históricas,  arqueológicas e etnográficas", Arquivo de Beja. Beja


Bibliografia sobre a Villa romana de Monte da Cegonha, Selmes, Beja.



ALFENIM, R., LOPES, C., La villa romaine de Monte da CegonhaLes Dossiers d’Archeologie N°198/Novembre 1994, Dijon, Éd. Faton S.A., pp 64-67.



Bibliografia sobre a Villa Romana do Monte da Chaminé, 
Ferreira do Alentejo 

A villa romana de Monte da Chaminé, assim denominada por se localizar no monte alentejano com a mesma designação foi identificada em 1981, a cerca de 3 quilómetros a sul de Ferreira do Alentejo.
Villa Romana de Monte da Chaminé, Ferreira do Alentejo
Ao longo dos trabalhos arqueológicos coordenados por Maria João Pina, Sara Ramos e Clementino Amaro.foram descobertas várias estruturas arqueológicas datáveis de inícios do século I  ao século V d.C.  
De destacar a zona residencial de grandes dimensões. Até 2010 foram escavadas três alas da casa principal, constituída até ao momento por 11 compartimentos e um peristilo com espelho d'água de grandes dimensões, onde se destaca uma colunata envolvente, feita com tijolo de quadrante e revestida a estuques pintado.
Salienta-se ainda a zona mais funcional da villa, onde se pensa ter existido um lagar de azeite.
No Museu Municipal de Ferreira do Alentejo pode ver-se parte dos materiais arqueológicos aí encontrados, tais como erâmicas, vidros e metais datáveis da Época Romana, entre os Séculos I e VI d.C.; bem como um grande chocalho e um cadeado, e ainda um conjunto de escopros, argolas e facas.
Os trabalhos arqueológicos, depois de um período interrompidos, foram reiniciados em 2007.

Villa do Monte da Chaminé, Ferreira do Alentejo

Em Ferreira do Alentejo, a uilla do Monte da Chaminé, faz-nos lembrar a produção do azeite que, desde tempos imemoriais, caracterizou este território. Ali, ainda poisam por terra mós e grandes prensas usadas de Época Romana.

A grande casa agrícola, dotada de inúmeros compartimentos, é dotada de um sistema hidráulico que ainda hoje se pode observar.

Nenhuma descrição de foto disponível.
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Mó da Villa Romana do Monta da Chaminé, Ferreira do Alentejo.
Nenhuma descrição de foto disponível.


DISTRITO DE CASTELO BRANCO
                                                       

Bibliografia sobre a Villa romana da Quinta da Fórnea, Belmonte


www.igespar.pt
http://www.arqueobeira.net/belmonte/quintadafornea.htm - Texto de David Caetano
CAETANO David Caetano, textos e fotos  incluídos no site: http://arqueobeira.net
SANTOS, Filipe João C. VILLA ROMANA DA QUINTA DA FÓRNEA I
Relatório de Progresso sobre os trabalhos arqueológicos desenvolvidos na Quinta da Fórnea I (Belmonte, Portugal).
 http://independent.academia.edu/SantosFilipe/Teaching/25959/VILLA_ROMANA_DA_QUINTA_DA_FORNEA_I



                                                         DISTRITO DE COIMBRA



Bibliografia sobre a Villa romana do Rabaçal






ABRAÇOS, Maria de Fátima (1999) – “Contributo para a história e inventário dos
mosaicos romanos do Museu Nacional de Arqueologia”, O Arqueólogo Português,
Série IV, Volume 17, Lisboa, p.345-397.
ABRAÇOS, Maria de Fátima (2005) – Para a História da Conservação e Restauro do
Mosaico Romano de Portugal, Tese de Doutoramento, Faculdade de Letras,
Universidade Nova de Lisboa (Inventário do Mosaico Romano em Portugal: Anexo I –
Inventário por Sítios; Anexo II – Catálogo dos Mosaicos Romanos das Colecções de
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ABRAÇOS, Maria de Fátima (2008) – “O Corpus dos Mosaicos Romanos de
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Dicionário de Motivos Geométricos no Mosaico Romano, 227 termos. Baseado em
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Foto de A Lusitânia.



Placa decorativa parietal de Mármore, proveniente do triclinium Museu da Villa Romana do Rabaçal






Villa romana de S. Simão. Penela

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Villa romana  de Santiago da Guarda 







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                                                         DISTRITO DE ÉVORA

 Bibliografia sobre a Villa romana de Tourega, Évora

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Villa romana de Santa Vitória do Ameixial



Estátua de Inverno. Escultura em mármore. Século II. Santa Vitória do Ameixial, Estremoz.
Fotografia: José Pessoa. Direção-Geral do Património Cultural / Arquivo de Documentação Fotográfica (DGPC/ADF)


Mosaico de Ulisses, Santa Vitória do Ameixial
Fotografia:  José Pessoa. Direção-Geral do Património Cultural / Arquivo de Documentação Fotográfica (DGPC/ADF)

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DISTRITO DE FARO


Villa Romana da Boca do Rio




 
«Boca do Rio corresponde ao vale que acompanha o troço final da Ribeira de Budens, situado nos limites orientais do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a sudeste da povoação de Budens (Vila do Bispo, Faro). O acesso principal é feito através da EN 125, a seguir ao entroncamento de Budens.
Este vale interrompe as arribas vivas que modelam a parte mais ocidental da costa algarvia, que é formada por um alinhamento escarpado de rochas calcárias erosivas. Na desembocadura da pequena praia local, a qual dá nome ao lugar e constitui a extremidade de um antigo estuário que, ao sedimentar, deu origem ao vale actual, encontram-se as ruínas da fábrica romana de salga de peixe. A praia resume-se a uma curta língua de areia interposta entre as falésias de dois morros que apresentam, igualmente, vestígios de ocupações arqueológicas: a nascente, o Cerro de Almádena que acolhe as ruínas do forte seiscentista de São Luís, e a poente, o Morro dos Medos ou Lomba das Pias, não tão imponente quanto o primeiro e onde, presumivelmente, se situa a necrópole romana associada à fábrica piscícola.
O antigo estuário, com uma extensão de 2 km, apresentava excelentes condições de abrigo para as embarcações que navegavam à cabotagem entre o Mediterrâneo e o Atlântico. Estas características geomorfológicas da laguna ofereciam ainda aos barcos a possibilidade de invernar, tal como acontecia em outros pontos do litoral lusitano.
Do conjunto de escavações arqueológicas realizadas entre os finais do século XIX e o presente na Boca do Rio, no que à organização dos espaços funcionais diz respeito, saltam à vista duas realidades bem distintas, à semelhança do que acontece nas villae: uma, habitacional, localizada junto ao mar e por isso já muito destruída, correspondente a um conjunto de compartimentos de habitação integrando termas e uma área de armazenagem; outra, industrial, desenvolvida nas traseiras da primeira e onde se estabeleceram as estruturas fabris ligadas ao processamento de preparados de peixe – as cetárias.
As cetárias, de formato regular (quadrangular ou rectangular), serviam uma grande produção de salgas, molhos e pastas de peixe, géneros alimentícios estruturantes da tradicional dieta mediterrânica e muito apreciados na Antiguidade»
cit. a partir de:  Villa Romana da Boca do Rio | Budens
http://vila-do-bispo-arqueologica.blogspot.pt/2014/01/villa-romana-da-boca-do-rio-budens.html



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Bibliografia sobre a Villa romana da Abicada



Recriação artística do “triclinium” ou sala de refeições da villa romanada da Abicada, da autoria de José de Sousa e Jorge Vidal. A partir de: http://www.sulinformacao.pt/2014/09/mosaico-da-villa-romana-da-abicada-desvenda-se-no-museu-de-portimao/

Os mosaicos da villa romana atestam que casa seria bastante faustosam estando em uso dos séculos I a IV d.C.
Localizada junto à ria de Alvor, apresenta uma planta muito curiosa, de que se destaca o seu Triclinium com um tanque na zona central.
Félix Teichner caracteriza-a como  carácter arquitectónico das estruturas do tipo villa com “galerie extérieure sur la façade”, típico da época imperial romano no Mediterrâneo 
A primeira notícia sobre a uilla romana data de 1917, na revista O Arqueólogo Português, onde José Leite de Vasconcellos, à época director do Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa, apresentava uma descrição dos muros, mosaicos e tijolos da época romana encontrados nosanos anteriores, nesta quinta (VASCONCELLOS, 1918, 128).

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 Foto de A Lusitânia.

Imagem a partir de: https://www.academia.edu/687774/Subs%C3%ADdios_para_a_restitui%C3%A7%C3%A3o_virtual_da_villa_romana_de_Abicada_Mexilhoeira_Grande_Algarve_

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. 23. 1918, pp. 104-138. 088-123_estudos nº10b-Gd 22/03/07 16:14 Page 103
 TEICHNER, Félix, Subsídios para a restituição virtual da villa romana de Abicada (Mexilhoeira Grande, Algarve)
https://www.academia.edu/687774/Subs%C3%ADdios_para_a_restitui%C3%A7%C3%A3o_virtual_da_villa_romana_de_Abicada_Mexilhoeira_Grande_Algarve_

Bibliografia sobre a Villa romana do Cerro da Vila



      Caixas de selo romanas. Cerro da Vila. Vila Moura.

No Cerro da Vila, foi edificada, ao que se sabe na Época de Augusto (27 a.C. - 14 d. C.), uma luxuosa casa.
A sua instalação deve relacionar-se com as condições naturais, pois a localização privilegiada nas margens de uma laguna com ligação ao mar permitia abrigar os barcos nas suas paragens, apoiando as rotas comerciais.
Através dos estudos efectuados nesta villa, conclui-se que uma das suas actividades principais seria a produção do “garum” (preparado líquido ou pastoso com base nas vísceras, ovas e sangue dos peixes, macerados com aromatizantes, existindo-os de várias qualidades e preços, de acordo com a sua pureza ou fama dos locais de produção. Podia utilizar-se como molho ou condimento essencial na culinária romana) que era exportado para todo o Império Romano.



Trata-se, portanto, de uma villa marítima industrial de produtos piscícolas, mas também ligada à tinturatia e com funções portuárias, ocupada por Romanos, Visigodos e Árabes, entre o século I e o século XI d.C., se bem que possa ter exercido outras funções.


Várias interpretações têm sido equacionadas para justificar a grandeza deste conjunto, e, citando, Luís Fraga da Silva «A sua função como mansio do Itinerário Antonino, associada à presença de um estabelecimento industrial de dimensões assinaláveis permite sugerir que a fábrica de tinturaria (e talvez parte das de conservas) fossem estabelecimentos estatais, ou sob controlo estatal, ligados à annona (1).
A grandiosa domus do Cerro da Vila não seria assim uma mera villa maritima privada mas a residência oficial da superintendência da estação annonária, o que justificaria o seu luxo, sofisticação e dimensões, muito acima dos recursos naturais da zona».


A partir de: FRAGA DA SILVA, Luís, QUARTEIRA.
in: http://imprompto.blogspot.pt/2005/11/quarteira.html





(1) - Annona - Taxa ou tributo pago em géneros que ajudava a suster os exércitos. Dava-se o mesmo nome à repartição do trigo entre os pobres.
Durante a maior parte do Período republicano, o fornecimento de cereais (cura annonae) era garantido pelo edil. A annona foi personificada por uma deusa e era distribuído a partir do templo de Ceres. Ao que parece, já em 440 a.C, o Senado Romano terá nomeado um oficial especial chamado annone praefectus com poderes muito alargados.


Este sistema tributário teve o seu apogeu no Baixo-Império, após as reformas de Diocleciano (284-305 d.C.).


No Centro Interpretativo do Cerro da Villa pode conhecer o espólio deste Sítio Arqueológico.



Trata-se, portanto, de uma villa marítima industrial, ocupada por Romanos, Visigodos e Árabes, entre o século I e o século XI d.C.





Fotografia: Pavimentos de mosaico dos átrios de acesso ao peristilo. 
A partir de: MATOS, José Luís, 1997, «Noventa Séculos entre a Serra e o Mar», IPPAR, 1997.





Relativamente ao Cerro da Villa, onde existem uns balneáriostardios, citamos a: « Sin embargo, en determinado momento, tal vez mediados del siglo III d.C., fueron construidas unas
grandes termas o ampliado notablemente un balneario ya existente, lo que en nuestra opinión representa, por un lado, la necesidad de expresar externamente un crecimiento económico, y por otro, un servicio “público“ necesario que respondiera a la demanda de la población que vivía en Cerro da Vila.
Aunque el concepto de lo público resulte algo forzado, puesto que desconocemos qué tipo de propiedad existía sobre las termas y cómo eran regentadas, lo utilizamos porque éstas presentan las características propias de unas termas dignas de una ciudad». op. cit. pp. 117-118.

REIS, Maria Pilar, Las termas y balnea romanos
de Lusitania.
Stvdia Lvsitana, Museo Nacional de Arte Romano, Mérida.


MARECO, Patrícia, SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS E CENTROS DE INTERPRETAÇÃO, EM PORTUGAL – ALENTEJO E ALGARVE
Patrícia Mareco
Consultável em:
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7252/22/Cerro%20da%20Vila.pdf
MATOS, José Luís (1984), Cerro da Vila, ARQUEOLOGIA  Número dez, p. 137 – 146, Porto 1984
REIS, Maria Pilar, Las termas y balnea romanos de Lusitania. 
Stvdia Lvsitana, Museo Nacional de Arte Romano, Mérida.
https://www.academia.edu/349393/Las_termas_y_balnea_romanos_de_Lusitania
https://www.academia.edu/349393/Las_termas_y_balnea_romanos_de_Lusitania
TEICHNER, F. – Produção de tintura no sul da Lusitânia – O caso da estação portuária do Cerro da Vila. In Actas do Simpósio Internacional emhomenagem a Françoise Mayet. Setúbal Arqueologica. (no prelo).
TEICHNER, F.; SCHIERL, Th. – Cerro da Vila – Aldeia do mar na época islâmica. In Al-Ândalus espaço de mudança – Homenagem a Juan Zozaya –Mértola 2005.
Mértola. 2006, pp. 123-139.


Bibliografia sobre a Villa de Milreu:


 
 A zona residencial de Época Romana hoje visitável, que se desenvolve em torno de um peristilo com colunas, foi uma reestruturação do século III, quando a casa é embelezada com mosaicos polícromos, muitos deles com alusões à fauna marítima.
As termas estão ainda com um elevado grau de conservação e nelas se podem encontrar os compartimentos usuais: frigidarium, tepidariume caldarium.
No sMilreu teve ocupação romana, medieval, dos séculos VI ao X, e moderna.éculo IV é edificado um templo dedicado a divindades aquáticas.
 Os proprietários desta uilla eram certamente muito influentes, porque na casa apareceu estatuária de imperadores e familiares, a exemplo da estátua de Agripina que aqui publicaremos de novo.Inserida no Programa «Itinerários Arqueológicos do Alentejo e do Argarve», este extraordinário sítio arqueológico foi objecto de trabalhos de conservação e restauro, e hoje pode, no seu Centro Interpretativo, conhecer melhor a ocupação do território através da explocação dos seus recursos agrícolas.



Reconstituição do templo-de-galeria de Milreu, por T. Hauschild. 


Na fotografia: Templo da Villa romana de Milreu. 
No século IV, foi erguido este edifício religioso profusamente decorado e ainda bastante bem conservado nos nossos dias. Devia destinar-se ao culto privado da família. 
O templo foi cristianizado no século VI, e durante o período islâmico terá servido as mesmas funções.

«O abside semicircular, muito frequente na arquitectura romana do séc. IV, está porém virtualmente ausente dos exemplos romanos de tradição celtico-germânica, o que poderá significar uma síntese original ao gosto de meados do séc. IV, que constituiu a última geração deste tipo de edifícios.


A hipótese inicial de datar o templo de Milreu da 1ª metade do séc. IV foi posteriormente revista e atrasada para a a 2ª metade desse século

De facto, a construção do templo associa-se a uma reconstrução da parte residencial de Milreu em moldes palatinos luxuosos, reflexo evidente do aumento do estatuto do proprietário.

A transformação do templo de Milreu em igreja cristã terá ocorrido durante o séc. V, uma inevitabilidade após os éditos de Teodósio, de 391. No entanto, a piscina baptismal, inicialmente datada do séc. V, e mesmo do IV é actualmente atribuída ao séc. VI».


Recomendamos a leitura de: TEMPLOS PAGÃOS TARDIOS.

Disponível em:
http://imprompto.blogspot.pt/2006/08/templos-pagos-tardios.html

e de:


Projecto Milreu. A proposta


http://imprompto.blogspot.pt/2011/08/projecto-milreu-proposta.html


Sobre o Sítio existe inúmera bibliografia publicada e à venda no local encontra-se o Roteiro de «Milreu» editado pelo IPPAR.
Recomendo que se veja:
http://algarvivo.com/arqueo/romano/milreu.html
Aproveite também para conhecer o Museu de Faro e a sua colecção arqueológica, designadamente o belíssimo espólio de Milreu.


ALARCÃO, Jorge Manuel N. L., 1976, "Milreu", The Princeton Encyclopedia of Classical Sites". Princet.
BRAGA, Pedro, 2002, "Intervenção de conservação em quatro pavimentos de mosaico na villa romana de Milreu", (Era) Arqueologia". Lisboa
DUARTE, Cidalia Maria Pereira, GOMES, Sofia de Melo, MACEDO, Marta Lacasta, BRAZUNA, Sandra, 200, "A villa romana de Milreu", (Era) Arqueologia".
DURAN KREMER, Maria de Jesus (1997): "Contribuição para o estudo de alguns mosaicos romanos da Gallaecia e da Lusitania"Actas do V. Congreso Internacional de Estudios Galegos (Trier8-11.10. 1997), p 508-519, Ediciós do Castro 1999. ISBN : 84-7492-938-5
HAUSCHILD, Theodor (1964): Der Kultbau neben dem römischen Ruinenkomplex bei Estoi in der Provincia Lusitania, Von der fakultät für Architektur der Technischen Universität Berlin zur Verleihung der akademischen Würde Doktor-Ingenieur genehmigte Dissertation, Berlin 1964.
HAUSCHILD, Theodor, 1997, "Milreu, Estói (Faro). Villa romana e santuário", Noventa Séculos entre a Serra e o Mar.  Lisboa
HAUSCHILD, Theodor, 1988, "O edifício de culto do complexo de ruínas romanas perto de Estói, na província da Lusitania", Arqueologia e História". Lisboa
HAUSCHILD, Theodor, 1984, "A villa romana de Milreu, Estói (Algarve)", Arqueologia". Porto.
LANCHA, J. e OLIVEIRA, Cristina, 2013. «Os mosaicos romanos do leste algarvio»
Volume do Corpus dos Mosaicos Romanos de Portugal. Ed. Universidade do Algarve e da Missão Luso-Francesa Mosaïques du Sud du Portugal.
REIS, Maria Pilar,  Las termas y balnea romanos de Lusitania
STVDIA LVSITANA, Museu de Arte Romano, Mérida. 2004.
disponível em:
https://www.academia.edu/…/Las_termas_y_balnea_romanos_de_L…
TEICHNER, Felix, HAUSCHILD, Theodor, 2002,""Milreu. Ruínas", Roteiros da Arqueologia Portuguesa". Lisboa.
TEICHNER, Felix, SIDARUS, Adel, 1997, "Termas romanas no Gharb al-Ândalus. As inscrições árabes de Milreu (Estói)", Arqueologia Medieval". Mértola
TEICHNER, Felix, 1994, "Acerca da villa romana de Milreu/Estói. Continuidade da ocupação na época árabe", Arqueologia Medieval". Mértola.
IDEM, 2001,Uma nova interpretação da área 21... villa romana de Milreu
Separata d' O Arqueólogo Português, Série IV, Volume 19. 

V.V.A.A. A ROTA DO MOSAICO ROMANO O SUL DA HISPÂNIA (ANDALUZIA E ALGARVE) Cidades e villae notáveis da Bética e Lusitânia romanas LA RUTA DEL MOSAICO ROMANO EL SUR DE HISPANIA (ANDALUCÍA Y ALGARVE) Ciudades y villae destacadas de Bética y Lusitania romanas Equipa MOSUDHIS (Interreg IIIA) Universidades do Algarve e de Huelva, Museu histórico-municipal de Écija, Equipa luso-francesa ‘Mosaicos do sul de Portugal’ Equipo MOSUDHIS (Interreg IIIA) Universidades del Algarve y de Huelva, Museo histórico-municipal de Écija, Equipo luso-francés ‘Mosaicos del sur de Portugal’ J. M. CAMPOS CARRASCO, A. FERNÁNDEZ UGALDE, S. GARCÍA DILS, Á. GÓMEZ RODRÍGUEZ, J. LANCHA, C. OLIVEIRA, J. F. de RUEDA ROIGÉ y N. DE LA O VIDAL TERUEL

V.V.A.A.  «Mosaico na Antiguidade Tardia», A Revista do Instituto de História de Arte, n. 6, em:

http://issuu.com/ihafcshunl/docs/rha-6



Fotografia a partir de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mosaicos_das_ru%C3%ADnas_romanas_de_Milreu_-_Estoi.jpg#/media/File:Mosaicos_das_ru%C3%ADnas_romanas_de_Milreu_-_Estoi.jpg


Villa (?) romana do Martinhal


O conjunto parece ser destinado para a exploração dos recursos marinhos

FABIÃO, Carlos, GARUM NA LUSITANIA RURAL? Alguns Comentarios sobre o povoamento romano do Algarve

https://www.academia.edu/4232510/GARUM_NA_LUSITANIA_RURAL_Alguns_Comentarios_sobre_o_povoamento_romano_do_Algarve

Villa do Montinho das Laranjeiras 

Ocupada do século I a.C. ao V e pós-romano?

MACIEL, M. J. 1993, Reescavações na Villa Romana do Montinho das Laranjeiras, Alcoutim, Arqueologia Medieval, Porto.


Quinta de Marim - Século I ao V e pós-romano


Villa da Quinta do Álamo -  século I

Vale da Arrancada 


Bibliografia sobre a Villa romana de S. Pedro do Pulgão, Ribeira de Bensafrim

TEICHNER, F., MORÁN; E., GONÇALVES, A. ROMÃO, C., A villa romana de S. Pedro do Pulgão: resultados preliminares (Actas do  7° Encontro de Arqueologia do Algarve) Silves, 22 a 24 de Outubro de 2009, XELB 10 (2010),   pp.253-266.


DISTRITO DE LISBOA

Bibliografia sobre a Villa romana de Freiria

No território de Olisipo são conhecidas inúmeras «villae», muitas das quais têm uma ocupação até época tardia, a exemplo da Villa de Freiria, situada na freguesia de S. Domingos de Rana, concelho de Cascais, a cerca de 16,5 km do centro da antiga cidade romana, a 5 km da foz do rio Tejo e do mar, numa encosta suave virada a sul e num vale onde é abundante a água.
Esse motivo terá justificado a ocupaçãodo local desde o período Campaniforme, com uma significativa presença na Idade do Ferro e no período Romano, seguindo-se a sua queda com o consequente abandono já no período Islâmico.



Texto adaptado e Mapa de: Guilherme Cardoso, Cerâmicas de imitação de sigillata tardia das villae de Freiria e de Sub-Serra de Castanheira do Ribatejo.


Disponível em:



CARDOSOGuilherme de Jesus Pereira, ENCARNAÇÃO, José D' . Revista de Guimarães, Volume Especial, II, Guimarães, 1999, pp.
idem, A VILLA ROMANA DE FREIRÍA. E O SEU ENQUADRAMENTO RURAL. 


Villa Romana de Freiria – O lugar de Titus Curiatius Rufinus ...
http://www.portugalromano.com/2011/01/villa-romana-de-freiria-o-lugar-de-titus-curiatius-ru...
Villa Romana de Freiria (Concelho de Cascais) - YouTube
http://www.youtube.com/watch%3Fv%3Dhjc70wWO6UM
12 jul. 2012 ... Apontamento em vídeo sobre a Villa Romana de Freiria (Freguesia de São Domingos de Rana - Cascais), de Titus Curiatius Rufinus, ...
Portugal: A Villa Romana de Freiria e as Tristes Memórias Históricas ...
http://portugalidade.blogspot.com/2012/07/villa-romana-de-freiria-e-as-tristes.html.
Villa romana de Freiria (Cascais) - Distrito de Lisboa | Guia da ...
http://www.guiadacidade.pt/poi-villa-romana-de-freiria-940


Lucerna decorada com a deusa Diana. Villa romana de Freiria.

A partir de «A presença Romana em Cascais: Um território da Lusitânia Ocidental». Museu Nacional de Arqueologia.

Fotografia: Guilherme Cardoso





Lucerna decorada com a deusa Diana. Villa romana de Freiria.

A partir de «A presença Romana em Cascais: Um território da Lusitânia Ocidental». Museu Nacional de Arqueologia.

Fotografia: Guilherme Cardoso



Construção do século II de arquitectura civil romana. Foi uma «villa» ou residência de campo de um senhor de grandes posses, como podemos depreender ...
Freiria - eCivitas | Freguesia de São Domingos de Rana
http://wjfsdr.ecivitas.net/conteudos/artigo.asp%3Fa%3D448%26z%3D37%26n%3D1
Notas sobre a ocupação proto-histórica na Villa Romana de Freiria ...
http://www.csarmento.uminho.pt/docs/ndat/rg/RGVE1999_039.pdf
villa romana de Freiria e o seu enquadramento rural - Gredos
http://gredos.usal.es/jspui/bitstream/10366/73274/1/A_villa_romana_de_Freiria_e_o_seu_enqua...
Notas & Comentários: O significado da villa romana de Freiria
http://notascomentarios.blogspot.com/2013/07/o-significado-da-villa-romana-de-freiria.html
Pedras com Memória: Vila Romana da Freiria
http://pedrascomemoria.blogspot.com/2010/11/vila-romana-da-freiria.html






Villa romana de Moroiços, Cascais




Conhecida desde 1895, quando Leite de Vasconcellos a descreveu pela primeira vez, a estação arqueológica de Miroiços foi alvo de várias campanhas de escavação arqueológica e foi profusamente estudada. Classificada como IIP - Imóvel de Interesse Público, através do Decreto n.º 5/2002, DR, 1.ª série-B, n.º 42 de 19 Fevereiro 2002, está hoje praticamente perdida no meio de toneladas de entulhos diversos e lixo industrial, tendo sido completamente envolvida pelos bairros clandestinos entretanto legalizados. 

A Villa Romana de Miroiços é composta por um conjunto Termal, constituído por um tanque que terá servido de "natatio", um segmento de canalização e três salas de arcarias das "suspensurae do hipocaustum", que complementam uma exploração agrícola de inquestionável importância.

A partir de: http://portugalidade.blogspot.pt/2012/11/as-ruinas-de-cascais-villa-romana-de.html

FERREIRA, Manuela Almeida (2011) - “Vidro da Villa romana de Moroiços: escasso espólio, muito razoáveis certezas”, AEIVRR, p.170-182.


         BIBLIOGRAFIA SOBRE VILLA ROMANA DO ALTO DA CIDREIRA, CASCAIS


   


Datam de 1945 os primeiros trabalhos arqueológicos aí iniciados por  Afonso do Paço e Fausto de Figueiredo com a ajuda de alguns trabalhadores do Município. A construção destas ruínas foi datada do século II, salientando-se que foram encontradas moedas dos imperadores Constantino, Constâncio II, Teodósio e Arcádio (período de 205 a 450 da nossa era) que apontam a sua ocupação até fase tardia.
Nos mencionados trabalhos foi ainda posto a descoberto um balneário de águas quentes e frias, dois cemitérios, restos de uma muralha e algum material cerâmico.
Mais tarde, em 1968, 1970 e 1971, realizaram-se trabalhos de conservação e limpeza coordenados  António de Castelo Branco (na época engenheiro dos Serviços Geológicos de Portugal e vice-presidente da Câmara) e seu amigo, Octávio Reinaldo da Veiga Ferreira (também engenheiro dos Serviços Geológicos de Portugal). Segundo estes, por terem sido encontradas numa lixeira, abundantes conchas de múrex, molusco marinho de onde provem o corande conhecido por púrpura, apontou-se para a possível existência de uma tinturaria no local.  
Máscara em terracota com representação de negro, proveniente da villa romana do Alto do Cidreira, Cascais. Fotografia Guilherme Cardoso.

BIBLIOGRAFIA


 «A presença Romana em Cascais: Um território da Lusitânia Ocidental». Museu Nacional de Arqueologia.
NOLEN, Jeannette,"A villa romana do Alto do Cidreira (Cascais). Os materiais", Revista Conimbriga, 1988.




BIBLIOGRAFIA SOBRE S. MIGUEL DE ODRINHAS




(Agradecemos a Marta Ribeiro a lista bibliográfica que nos enviou sobre Odrinhas) 
O humanista André de Resende refere-se a este local como “Abóbada de um templo romano” assinalando a ábside que, na sua época, «sobressaía da terra fértil em velhas inscrições romanas e outras antiqualhas, junto à Ermida de São Miguel de Odrinhas.
Essas ruínas foram visitadas ao longo dos séculos e suscitaram as mais diversas interpretações: no séc. XIX, António Gomes Barreto e Gabriel Pereira continuam a chamar-lhe templo romano. Nos inícios do séc. XX, Félix Alves Pereira vê ali a estrutura de um antigo mausoléu e Vergílio Correia a de um baptistério paleocristão. As escavações vieram apenas nos anos 50, com Fernando de Almeida, e então deu-se como coisa certa tratar-se de uma basílica paleocristã.
Hoje, porém, as dúvidas persistem: Justino Maciel retoma a hipótese do mausoléu, conferindo-lhe, no entanto, data tardo-romana; Pedro Palol acredita na basílica cristã, mas adianta-a vários séculos; Cardim Ribeiro defende estarmos, muito simplesmente, perante a exedra, ou sala nobre, da villa romana em que estruturalmente se insere, provida de um espaço para triclínio e datável de inícios do séc. IV d. C..
As ruínas da villa romana de São Miguel de Odrinhas e, até certo ponto, a própria ermida - que continua aberta ao culto -, funcionam como extensões ao ar livre do próprio Museu que foi construído em estreita articulação com esta estação arqueológica. Por detrás do Museu, ergue-se um outeiro onde afloramentos e menires se misturam, sincretizando num espaço outrora sagrado a obra do Homem e a da Natureza.
As Ruínas de São Miguel de Odrinhas encontram-se classificadas como imóvel de interesse público através do Decreto n.º 42692 de 30 de Novembro de 1959».
Citação a partir de:
http://www.museuarqueologicodeodrinhas.pt/rui…/1/ruínas.html

Bibliografia gentilmente partilhada por Marta Ribeiro:
ALARCÃO, Jorge de, 1994, «Lisboa romana e visigótica», in Lisboa Subterrânea, p. 58-63. Lisboa.
ALMEIDA, Fernando de, 1958, «Escavações em Odrinhas», Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, t. 39, p. 11-25. Lisboa.
ALMEIDA, Fernando de, 1962, «Arte visigótica em Portugal», O Arqueólogo Português, sér. 2, vol. 4, p. 5-278. Lisboa.
ALMEIDA, Fernando de, 1962, «Notícia de mosaicos romanos em Odrinhas», Revista de Guimarães, vol. 72, p. 152-154. Guimarães.
CAETANO, Maria Teresa, 1992, Estudo dos mosaicos da villa romana de São Miguel de Odrinhas: freguesia de São João das Lampas, concelho de Sintra. Trabalho de mestrado em História da Arte (1º ano) - História da Arte da Antiguidade Clássica, apresentada ao Departamento de História da Arte, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. [Trabalho não editado].
CELTIBERO LUSITANO, pseud., 1973, São Miguel de Odrinhas e Adjacências. Sintra.
CELTIBERO LUSITANO, pseud., 1991, «São Miguel de Odrinhas e Adjacências», in Arqueologia, p. 11-57. [Ed. de Autor].
CORREIA, Virgílio, 1914, «No concelho de Sintra: escavações e excursões», Arqueólogo Português, vol. 19, p.200-216. Lisboa.
CORREIA, Virgílio, 1928, «O domínio romano», in História de Portugal: edição monumental comemorativa do 8º centenário da fundação da nacionalidade, profusamente ilustrada e colaborada pelos mais eminentes historiadores e artistas portugueses, vol. 1, Barcelos.
FONTES, Joaquim ; ALMEIDA, Fernando de, 1979, Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas: catálogo 4ª ed. Sintra. (Esta é a última, mas há outras anteriores).
LAMBRINO, Scarlat, 1952, «Les inscriptions de S. Miguel de Odrinhas», in Bulletin des Études Portugaises, n.s., t. 16, p. 134-176. Lisboa.
MACIEL, Manuel Justino P., 1999, A Antiguidade Tardía no «Ager» Olisiponense : o Mausoléu de Odrinhas. Porto.
PALOL, Pedro de, 1967, Arqueologia Cristiana de la España Romana : Siglos IV-VI. Madrid.
PEREIRA, Gabriel, 1910, Pelos Suburbios e Visinhanças de Lisboa. Lisboa.
PEREIRA, Félix Alves, 1914, «Por caminhos da Ericeira: notas arqueológicas e etnográficas», Arqueólogo Português, vol. 19, p. 324-362. Lisboa.
RIBEIRO, José Cardim, 1994, «Felicitas Iulia Olisipo: algumas considerações em torno do catálogo Lisboa Subterrânea», Al-madan, s. 2, nº 3, p. 75-95. Almada.


FERNANDES, Maria Teresa, 2008, A População Medieval de S. Miguel de Odrinhas (Sintra): caracterização biológica, Tese de doutoramento em Biologia, Universidade de Évora.

Sobre o Museu:
http://www.museuarqueologicodeodrinhas.pt/ruinas/1/ru%C3%ADnas.html
http://www.museuarqueologicodeodrinhas.pt/documents/documentos_noticias/newsletter62Agosto2015.pdf




Bibliografia sobre a Villa romana de Frielas, Loures



A villa romana de Frielas localiza-se na zona norte da freguesia de Frielas, no concelho de Loures, na margem


direita da ribeira da Póvoa. 


Tem uma área que se estima de 3 500 m2, datando dos finais século III/inícios do século IV d.C., embora alguns vestígios apontem para uma ocupação anterior dos séculos I/II d.C.

Também está atestada arqueologicamente uma ocupação mais tardia, tendo o seu abandono ocorrido nos inícios do século VII d.C.

Tratando-se de uma região muito rica de lezírias alimentadas pelo estuário do rio Tejo, através do rio Trancão, Frielas integrava, à época romana, o território pertencente a Olisipo, que abrangia uma vasta área, desde Torres Vedras a norte, e a oriente, até às proximidades de Alenquer.



Texto adaptado a partir de: 


Villa romana de Frielas
Ana Raquel Silva


Cira-Arqueologia I – ATAS MESA REDONDA “DE OLISIPO A IERABRIGA”











Na fotografia: Mosaico proveniente da Villa de Frielas, Loures
Museu Municipal de Loures.
 

Villae Romanas do Actual Concelho de Vila Franca de Xira (elaborado por  Raquel Caçote Raposo)

Junto à estrada que liga Vila Franca a Cachoeiras - sobranceira ao talvegue de um pequeno curso de água subsidiário da Ribeira das Cachoeiras foram observados, à superfície, vestígios materiais de época imperial, entre os quais se incluía um denário em prata, tendo o sítio, Casal da Boiça (CNS 30450), sido identificado como uma villa romana.
Também no Monte da Igreja Velha II (CNS 30407) se observaram vestígios que apontam para a existência de uma villa romana, sita num monte sobranceiro à Ribeira das Cachoeiras, com domínio sobre o vale do Rio Grande da Pipa. Ali se detetou, em 2007, grande dispersão de cerâmica comum e material de construção daquele período, entre os quais um tijolo de quadrante de coluna.
Em Vialonga, no Morgado (CNS 30337), foram, também, recolhidos vários materiais romanos, nomeadamente diversos fragmentos de ânforas, tegulae imbrices, e dezenas de tesselae; a par de vestígios de estruturas, que apontam para um sítio com alguma relevância. Próximo do local foi encontrada uma moeda de Trajano.
Igualmente em Povos (CNS 4841) foi identificada a presença de restos de uma villa romana, depois abandonada e, ulteriormente, recoberta por um cemitério durante época Moderna.
Existem notícias de ter existido, na Quinta da Carnota de Baixo (CNS 30411), um capitel romano, a par de diversos achados desse período, como terra sigillata, e cerâmicas alto-imperiais, e alicerces, que evidenciam a existência de uma antiga villa romana.
Ainda numa antiga propriedade agrícola sobranceira ao caminho que liga A-dos-Bispos ao Vale da Ribeira de Santa Sofia, na Quinta da Torre/Bom Retiro (CNS 30376), foram identificados vestígios de materiais de construção e cerâmica comum, entre os quais ânforas lusitanas de época tardia.
Outras áreas atribuíveis a antigas villae romanas foram, igualmente, identificadas em Quinta do Borrecho 1 (CNS 30451) e Quinta do Casal (CNS 30349), tendo sido identificada, nesta última, uma placa de mármore rosa, de revestimento, e diversos materiais de cronologia romana, nomeadamente ânforas e cerâmica comum. Atualmente a zona encontra-se urbanizada.
Melhor conhecida é a villa romana de Sub-Serra de Castanheira do Ribatejo (CNS 4595), de onde é proveniente o sarcófago que esteve, durante muitos anos, no Convento da Castanheira – o conhecido sarcófago das vindimas, possivelmente feito em oficinas do oriente mediterrânico, e que se encontra depositado no Museu Nacional de Arqueologia.

Mosaico da villa romana da Castanheira do Ribatejo, Vila Franca de Xira. 
Fotografia Guilherme Cardosos

Entre Setembro de 2006 e Janeiro de 2007 foram efetuados, no âmbito da “Duplicação do Adutor de Castelo do Bode entre a Quinta da Marquesa e a Central Elevatória de Vila Franca de Xira”, trabalhos arqueológicos (acompanhamento e sondagens mecânicas e manuais), que permitiram aferir uma ocupação do local desde finais da idade do ferro/inícios da colonização romana.
O poder económico do proprietário encontra-se bem representado no conjunto material dali exumado, que apresenta um acervo significativo em vidros e cerâmicas de mesa finas importadas da Germânia, Itália, Gália, Hispânia e Norte de África. Foi possível atestar a casa senhorial da época romana pela existência de um espelho de água - peristilo? –, que se encontrava ladeado de salas com mosaicos. A partir do século VII a casa terá sido abandonada.


Bibliografia geral:

BATALHA, Luísa, CANINAS, João Carlos, CARDOSO, Guilherme e MONTEIRO, Mário (2009). A Villa Romana da SubSerra de Castanheira do Ribatejo (Vila Franca de Xira). Trabalhos Arqueológicos efectuados no âmbito de uma obra da EPAL.
CAMACHO, Clara, CALAIS, Cristina e NUNES, Graça (1996) - A presença romana no concelho de Vila Franca de Xira: investigar, divulgar, animar. In Actas das 1ªs Jornadas sobre Romanização dos estuários do Tejo e do Sado. Lisboa/Seixal: Câmara Municipal do Seixal e Publicações Dom Quixote, p. 179-191.
PARREIRA, Rui Jorge Zacarias (1985) - Inventário do Património Arqueológico e construído do Concelho de Vila Franca de Xira. Parcela 4038. In Boletim Cultural da Camara Municipal de Vila Franca de Xira. Vila Franca de Xira. 1, p. 107119.
PARREIRA, Rui Jorge Zacarias (1988) - Inventário do património arqueológico e construído do concelho de Vila Franca de Xira Notícia da parcela 3906. In Boletim Cultural da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Vila Franca de Xira. 3, p. 95106.

PARREIRA, Rui Jorge Zacarias (1990) - Inventário do património arqueológico e construído de Vila Franca de Xira. Notícia da parcela 3902. In Boletim Cultural da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Vila Franca de Xira. 4, p. 7791. 

Bibliografia sobre a Villa romana da Sub-Serra de Castanheira do Ribatejo - Vila Franca de Xira
 
MATALHA, LUÍSA (Et.Alii,), 2009, A Villa romana da Sub-Serra de Castanheira do Ribatejo (Vila Franca de Xira): trabalhos arqueológicos efectuados no âmbito de uma obra da EPAL. Lisboa : EPAL.
CANINAS et alii, Ânforas da Villa romana da Sub-Serra de Castanheira do Ribatejo- Vila Franca de Xira
https://www.academia.edu/2560323/%C3%82nforas_da_villa_romana_da_Sub-Serra_de_Castanheira_do_Ribatejo_Vila_Franca_de_Xira



 DISTRITO DE PORTALEGRE



 
Bibliografia sobre a Villa romana da Herdade das Argamassas – Portalegre
 
BRAZUNA, SANDRA, 2011, A Villa da Herdade das Argamassas – 1os resultados de um projecto em curso (Comunicações das  3as jornadas de Arqueologia do Norte Alentejano ), Lisboa, Edições Colibri/C.M.Fronteira, pp. 227-240.
ISBN 978-972-772-899-2

Villa romana de Torre de Palma:





Fotografia: Mosaico dos Cavalos, Torre de Palma

Torre de Palma é o nome de uma herdade existente na freguesia de Vaiamonte, concelho de Monforte. Torre de Palma foi a designação por que conhecidas as ruínas de uma riquíssima villa romana, classificada como Monumento Nacional.


A villa de Torre de Palma teve ocupação do século II ao século IV e os seus proprietários terão pertencido a uma poderosa família romana ou romanizada, a família dos Basilii. Dotada de todas as características de uma rica villa romana rural, tem ainda, nas suas imediações, um templo pagão, que no século IV foi convertido em basílica cristã.




ALARCÃO, J. (1976) - Torre de Palma. In The Princeton Encyclopedia of Classical Sites. Princeton (New Jersey).
ALARCÃO, J. (1978) - Vidros romanos do Alentejo no Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa). Conimbriga. Coimbra.
17, p. 101-112.
ALARCÃO, J. (1984) - Sete jarros de vidro romanos. Lucerna. Porto. n.º extraordinário, p. 173-178.
ALBERGARIA, J.; LAGO, M. (1995) - Cromeleque do Torrão (Elvas): identificação. Vipasca. Aljustrel. 4, p. 53-60.
ALBERGARIA, J. (1998) - Recipientes cerâmicos campaniformes recolhidos no povoado dos Perdigões. In LAGO, M.;
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BLÁZQUEZ, J. M. (1980) - Los mosaicos romanos de Torre de Palma (Monforte, Portugal). Archivo Español de Arqueología. Madrid. 53, p. 125-161.
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HELENO, M. (1962) - A “villa” lusitano-romana de Torre de Palma (Monforte). O Arqueólogo Português. Lisboa. Nova Série.
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SILVA, J. L. (1953) - Relatório das escavações Arqueológicas na villa lusitano-romana. Herdade de Torre de Palma e no Cabeço
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SILVA, J. L. (1955) - Relatório das escavações na Herdade da Torre de Palma, Cabeça de Vaiamonte e Monte do Pombal, de 23
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VASCONCELOS, J. L. (1927-29) - Antiguidades do Alentejo. O Arqueólogo Português. Lisboa. 1a
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WOLFRAM, Mélanie, 2011, The necropolis of Torre de Palma (Monforte, Portugal). Tese de Doutoramento. em História, na especialidade de Arqueologia
https://www.academia.edu/14513176/The_necropolis_of_Torre_de_Palma_Monforte_Portugal_



Bibliografia sobre a Villa romana da Quinta das Longas, Elvas



Mão de Urânia segurando o Globo Cósmico. Quinta das Longas, Elvas



Estatueta feminina da Villa romana da Quinta das Longas.

ALMEIDA, Maria José de e CARVALHO, António, 2005, Villa romana da Quinta das Longas (Elvas, Portugal): a lixeira baixo-imperial. In Revista Portuguesa de Arqueologia. volume 8. número 1. pp. 299-368
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ALMEIDA, M. J.; CARVALHO, A. (no prelo) - Vias e circulação de produtos no SW do Conuentus Emeritensis: o exemplo da Quinta das Longas. (Elvas, Portugal). In V Mesa Redonda Internacional sobre a Lusitânia Romana: Las Comunicaciones. Cáceres: Universidad de Extremadura.
http://www.portugalromano.com/2011/10/villa-romana-da-quinta-das-longas-elvas/
CARVALHO, António (1993) - A Villa romana da Quinta das Longas (S. Vicente e Ventosa), Câmara Municipal, Elvas. 
DIAS, I.M.; Prudêncio, I.; Almeida, M.J.; Carvalho C. (2005) Consumo de preparados de peixe no território de Augusta Emerita: uma leitura a partir dos trabalhos realizados na uilla da Quinta das Longas (Elvas – Portugal). 2005. (Poster presented at Congreso Internacional CETARIAE: Salsa y salazones de pescado en Occidente durante la Antiguedad, Cadiz 2005) Unpublished
GONÇALVES, A.; CARVALHO, A.; POMBAL, A. (2003) – “Villa romana da Quinta das Longas, S. Vicente e Ventosa, Elvas”, Revista Portuguesa de Arqueologia, Volume 6, p.119. 
GUERRA, A. R.; CARVALHO, A.; ALMEIDA, M.J. Tertiolus: um antropónimo na Villa Romana da Quinta das Longas (Elvas, Portugal). Anas, n. 19-20, p. 117-125, 2006-2007
NOGALES BASARRATE, T.; CARVALHO, A.; ALMEIDA, M.J. El programa decorativo de la Quinta das Longas (Elvas, Portugal): un modelo excepcional de las uillae de la Lusitania. In: IV REUNIÃO SOBRE ESCULTURA ROMANA NA HISPANIA, 2005. Lisboa. Actas de la IV Reunião sobre Escultura Romana na Hispania. Mérida: Museo Nacional de Arte Romano, 2002, p. 103-156.


NOGALES BASARRATE, T.; CARVALHO, A.; ALMEIDA, M.J O Grupo Escultórico da Villa Romana da Quinta das Longas (S. Vicente e Ventosa, Elvas). José Cardim Ribeiro. Religiões da Lusitânia: Loquuntur Saxa. ed. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 2002, p. 297-299

OLIVEIRA, C., CARVALHO, A., ALMEIDA, M.J., La villa de Quinta das Longas – Elvas, Portugal: les mosaïques du Bas-Empire, in O Mosaico Romano nos  Centros e na Periferia (CMGR, X) Conimbriga 29 de Outubro – 3 de Novembro de 2005, pp. 903-914, 15 ill.n.b.+1 col.pl. XXXI.Quinta das Longas


        

 DISTRITO DE SANTARÉM




Bibliografia sobre a Villa Cardílio


«Situada na parte ocidental da província romana da Lusitânia, villa cardilio pertencia ao conventus scallabitanus, zona favorável à cultura extensiva e, juntamente com o conventus pacensis, mais a Sul, predisposta ao surgir da propriedade latifundiária. Rica em cereais, vinho, azeite e fruta, com abundância de água, a região terá sido fortemente romanizada, tal como se depreende das muitas notícias de achados de estruturas arquitectónicas, de cerâmica, de mosaicos um pouco por toda a parte.


Muitos desses achados foram-se perdendo com o passar dos séculos; alguns, porém, atestam ainda hoje a passagem e estabelecimento duradouro da vida e cultura romanas na região.


Villa cardilio situava-se perto da via administrativa e comercial que ligava Olisipo (Lisboa) a Aeminium (Coimbra), passando por Scallabis (Santarém), capital do conventus e por Sellium (Tomar). Por esta última cidade passava uma importante via militar ligando Olisipo  Bracara Augusta. Rodeada de terrenos muito férteis, junto do rio Almonda que assegurava o abastecimento de água à agricultura da região, villa cardilio reunia todos os pressupostos para assegurar a sobrevivência do fundus através dos séculos».
Texto: Maria Jesus Duran Kremer, Roteiro de Villa Cardílio (no prelo)


DURAN KREMER, Maria de Jesus (1999), Die Mosaïken der villa cardilio (Torres Novas, Portugal). Ihre Einordnung in die musivischen Landschaft der Hispania im allgemeinen und der Lusitania im besonderen. Inaugural-Dissertation zur Erlangung des Doktorgrades (Dr. phil.) im Fachbereich III der Universität Trier. Vol. I – IV. Trier 1999.
DURAN KREMER, Maria de Jesus (2008), Mosaicos Geométricos de villa cardilio. Algumas considerações. O Mosaico na Antiguidade Tardia, p. 61 – 77, Revista de História da Arte Nº6 (2008), Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, UNL, Lisboa 2008.



Balneário da Herdade do Carvalhal, Constância, Santarém

Na Herdade do Carvalhal, Santa Maria da Coutada, Constância, Santarém existe um balneário romano, muito possivelmente pertencente a uma villa.


«Consiste este balneário no "praefurnium", com duas escadarias de acesso, o "fornax", construção ovalada com revestimento em barro, o "hypocaustum", revestido ao nível do solo por "laterae" de diferentes dimensões, ao qual se adossam duas estruturas absidais (parede sul). Ainda servido pelo "hypocaustum", existe uma pequena sala, possivelmente o "laconicum". Encostado a parede norte do "hypocaustum", encontra-se o tanque para água fria, revestido a "opus signinum". Dois degraus procedem a sua ligação com o pavimento de uma grande sala adjacente ("frigidarium").Num corte existente nesta sala, é possível detectar dois pavimentos sobrepostos, evidenciando aparelhos de construção diferenciados, facto que confirma o uso prolongado das termas. Este espaço foi utilizado posteriormente como local de enterramento; a atesta-lo a descoberta de um túmulo na base de um tanque, construído com materiais provenientes do balneário. Existem ainda inúmeros seixos rolados. A estação terá tido (?) em ano incerto uma intervenção de Manuel Heleno, numa zona de olival. Este sítio também é conhecido por Alcolabra».


A partir de: Portal do Arqueólogo.

http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/?sid=sitios.resultados&subsid=56058

Trabalhos efectuados nos anos 80, coordenados por Rogério de Carvalho, permitiram conhecer melhor este sítio e elaborar a planta do mesmo.






Desenho dos balneários a partir de: Balneário de Alcolabre, 
http://jf-santamargaridacoutada.pt/GeraPaginas.asp?V_ListaPagina=564


CARVALHO, Rogério Pires de (1986) - Balneário romano da Quinta do Carvalhal. In Informação Arqueológica. Lisboa. 7, p. 6770.

BATISTA, Álvaro (2004). Carta Arqueológica do Concelho de Constância. Editado por ESCORA Associação de Jovens para a Preservação Cultural e Arqueológica de Montalvo, Constância, 2004, 239 p.

Bibliografia Villa romana de Rio Maior



Datável do século III/IV, terá funcionado como casa rural de um importante senhor romano. Aqui foi exumado um significativo espólio, que atesta o grande luxo e riqueza dos seus proprietários. 
Na Villa podem ainda destacar-se o conjunto de diversos painéis de mosaico de estilo geométrico com motivos vegetalistas e fitomórficos e uma estátua de ninfa, esculpida em mármore branco. cujas dimensões aproximadas são 91cm x 42 cm x 31 cm. 

A Villa classificada como Sítio de Interesse Público em janeiro de 2014.

FERNANDES de Oliveira, Cristina (2003): A villa romana de Rio Maior. Estudo de mosaicos, Trabalhos de Arqueologia 31, Lisboa 2003.
http://www.igespar.pt/en/shop/asset/1496/

PINTO, Paulo Mendes, 2014, A Ninfa fontanária de Rio Maior, Câmara Municipal de Rio Maior. 

Villa Romana de Rio Maior, in http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/.../villa-romana...

http://www.portugalromano.com/site/villa-romana-de-rio-maior-rio-maior/

GALERIA MUNICIPAL (EXPOSIÇÃO PERMANENTE) - VILLA ROMANA

http://www.cm-riomaior.pt/atividade-municipal/cultura/item/198-villa-romana


Tentativa de Recostituição da Villa Romana de Rio Maior
A partir de: http://rio-maior-cidadania.blogspot.pt/2009/12/villa-romana-de-rio-maior.html






          






Bibliografia sobre a Villa romana Torre Águila 

Rodríguez Martín, F. G. (1995) La villa de Torre Águila (Revista Arqueología)
















Bibliografia sobre a Villa romana de Vale do Mouro, Coriscada, Meda


SILVINO, T.; COIXÃO, António Sá (2009) – “Portugal: Coriscada, une grande Villa romaine”, Archéologia, nº464, p.52-60. 
















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