O VIDRO E AS SUAS COLECÇÕES

Este texto foi elaborado a partir de um catálogo de exposição «O Vidro em Portugal», editado pela Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial, coordenado por Filomena Barata e Paulo Oliveira Ramos,  que foi actualizado em fase posterior, designadamente no que respeita à Bibliografia e novas colecções entretanto conhecidas. 



Taça de vidro proveniente de Balsa, publicada por Jorge de Alarcão.

«Consideras-te, Cecílio, um tipo janota. Não o és, vai por mim. O que és então? Parolo, como quinquilheiro transtiberino que troca fósforos amarelos de enxofre por vidros partidos» Marcial, Epigramas, I, 41 Porque o catálogo da exposição «O Vidro em Portugal», 1989, (coord. Filomena Barata e Paulo de Oliveira Ramos) é díficil de encontrar, tentaremos dar aqui conhecimento de um dos seus anexos, a lista de Museus e instituições públicas portuguesas com colecções ou peças de vidro em território Nacional.
Vidros Romanos, in «O Vidro em Portugal»

Este catálogo foi o resultado de uma exposição realizada no Museu Nacional de Arte Antiga, cuja organização se deveu à Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial, com a colaboração desse Museu e da Fundação Calouste Gulbenkian, onde tive o prazer de participar. Em fase mais recente, o Museu Nacional de Arqueologia e o Museu D. Diogo de Sousa tiveram ao público uma exposição “Vita Vitri – O Vidro Antigo em Portugal“, que deu a conhecer não só o acervo vítreo de inúmeras colecções, como permitiu aferir os anteriores conhecimentos. Vale a pena consultar a bibliografia actualizada no mesmo catálogo (Museu de Arqueologia e Museu D. Diogo de Sousa, 2009), pois a restante contava já do Catálogo acima mencionado.
Segundo o historiador romano Plínio, o vidro foi descoberto acidentalmente devido a alguns mercadores Fenícios que o introduziram por volta do ano 5000 a.C. Desembarcados às margens do rio Belo, na Síria, acenderam uma fogueira de campo e usaram para apoiar as panelas alguns blocos de nitrato de sódio retirados da carga que transportavam. Na sua «História Natural», asim se refere Plínio: “… o natrão, fundindo-se por causa do calor do fogo e misturando-se com a areia da praia, originou um novo l¡quido transparente formado dessa mistura…” Esta lenda lenda, deve-se provavelmente ao facto de que muitas vidrarias na Antiguidade e ainda nos tempos de Plínio se abastecerem de areia das margens do rio Belo. Mas o vidro é esse material que aparece como que por milagre da fusão da sílica com alcális e metais que lhe dão a coloração, cuja descoberta alguns autores da Antiguidade atribuíram ao deus do fogo Hefesto, para os Gregos, e Vulcano para os Romanos. Essa massa que, soprada ou moldada, origina objectos transparentes dos mais belos que o Homem produz, libertando-se ainda mais quando sopro o deixa de condicionar aos moldes que os metais já haviam conhecido. Os Romanos produrizam também vidro plano, a vidraça, existindo no terrirório actualmente português vários exemplares de vidraça, cujo fabrico se processava vazando a pasta líquida num receptáculo de superfície lisa, por exemplo em pedra  em madeira ou em barro, sendo comum encontrar as marcas das pinças do vidreiro que documentam o momento em que a pasta vítrea (já não líquida mas ainda mole) era esticada, como é o caso do fragmento de Scallabis. O seu fabrico e utilização «Talvez se enquadre mais num momento de renovação arquitectónica, uma vez que a utilização de vidro em monumentos arquitectónicos se torna muito comum no primeiro século da nossa Era, embora seja já conhecido em 60 a.C. nomeadamente no forum de Pompeia (Forbes, 1957, p. 182-183), e que a utilização de objectos de vidro em Scallabisse vulgariza a partir de meados do século I d.C». cit. in Antunes, Ana Sofia, 2000, Vidros romanos da Alcáçova de Santarém, Revista Portuguesa de Arqueologia . volume 3. número 2.http://www.igespar.pt/media/uploads/revistaportuguesadearqueologia/3_2/9.pdf Sobre os tipos de vidro romano conhecidos, daremos conta no Glossário deste mesmo blogue e aconselhamos a consulta de: http://www.cmog.org/dynamic.aspx?id=262

Da Proto-história à Idade Média

Os mais antigos vestígios de vidro em Portugal remontam ao II milénio antes de Cristo. Trata-se de 35 pequenas contas com várias formas e cores, provenientes da necrópole da Idade do Bronze da Atalaia (Ourique, Alentejo). A sua presença «testemunha significativos contactos – devidos à riqueza mineira da região – entre as populações autóctones e os prospectores e comerciantes de metais originários do Mediterrâneo Oriental».
«O desenvolvimento destas relações, entre os séculos VIII e V a. C. conduziu – na área de influência do legendário reino de Tartessos – ao florescimento do importante surto civilizacional que foi a primeira Idade do Ferro do Sudoeste, responsável pela introdução, naquela zona, da escrita, da redução do ferro e da cerâmica fabricada ao torno. Entre os ricos espólios funerários exumados, que incluem alguns tesouros contendo jóias de ouro e prata, encontram-se numerosos colares com contas de vidro provenientes de diversos centros produtores mediterrânicos. Conhecem-se hoje cerca de um milhar dessas contas, oferecendo grande variedade formal e decorativa.» Importantes achados foram feitos em Sines, Silves, Monforte, Ourique, Figueira da Foz, Conimbriga, Setúbal e Santarém. Alguns dos elementos encontrados fazem crer que existiu uma produção local ou regional».
Baseado no texto de Mário Varela Gomes in O Vidro em Portugal



Tesouro do Gaio. Museu de Sines
© DGPC. Arquivo Fotográfico MNA/Carla Barroso
«Até à pacificação augustana, a importação de vidros foi escassa em toda a Península Ibérica. Durante as primeiras décadas do Império, a Lusitânia conheceu praticamente todos os fabricos em voga, mas foi só pelos meados do século I d.C. que os vidros entraram no quotidiano das populações, ao generalizar-se a técnica do sopro livre* que permitiu produzir, rapidamente, grandes quantidades e diversidades de formas, a preços reduzidos. Com efeito, os vidros-mosaico e os vidros vasados ou prensados em molde exigiam muita mão-de-obra para acabamentos, e a variedade de cores imitando pedras semi-preciosas, que em regra ofereciam, era resultante de matéria-prima cara e de um grande domínio técnico. «Até ao momento presente, Conimbriga oferece a melhor representação destes tipos de vidro encontrados em Portugal. Infelizmente, a natureza dos achados – lixeiras e níveis de demolição e entulhamento antigos – não permite que tenhamos mais do que um mostruário de pequeníssimos fragmentos; todavia, para quem conhece a vidraria romana, ele é suficiente para nos provar que a esta pequena cidade chegaram, em todos os tempos, peças raras, de excelente qualidade. Entre os vidros do século I a. C. salientam-se as taças […]. Da primeira metade do século seguinte ou, para algumas formas, um pouco mais tarde, avultam os vidros duplos e os salpicados, as taças caneladas obtidas por cera perdida, e os Skyphoi talhados ou afeiçoados por pacientes lapidadores, as taças sopradas em molde e decoradas com cenas desportivas.» Às facilidades decorrentes do sopro livre, vieram juntar-se as vantagens económicas do vidro sódico transparente e incolor que Plínio afirma estar, à data em que escrevia a sua História Natural, a praticar-se não só em Itália mas também nas províncias da Gália e da Hispânia. Os vidros totalmente incolores – preferidos a partir dos finais do século I – tinham uma transparência que se prestava melhor que todas as experiências exteriores a valorizar a lapidação, a gravação e a aplicação de fios em relevo, técnicas que os vidreiros de Alexandria e Colónia desenvolveram ao mais alto nível técnico e artístico. Do final do Império e perdurando pelo período seguinte, conhecem-se muitos exemplares de taças e lamparinas de vidro esverdeado cujo fabrico acusa a rápida decadência que esta arte conheceu a partir de meados do século IV. Adília Alarcão



Gema de pasta vítrea com representação de javali. Proveniente da "Cidade da Escória" - Terra Fria (Constância). Encontrada em trabalhos arqueológicos por Álvaro Batista. 
Século I a.C. Fotografia e legenda gentilmente cedidas por Graça Cravinho



Sabe-se também que, no caso específico das gemas - também as havia em pasta vítrea - e usando as palavras de Graça Cravinho«para a gravação, o artista começaria por traçar nas gemas o esquema prévio dos motivos pretendidos com um punção de diamante. Efectivamente, a observação de diversas gemas inacabadas permite-nos concluir que se começaria por traçar o contorno da figura com uma ponta de diamante, gravando uma linha um tanto afastada da figura definitiva, como se fosse um prévio esboço a lápis – uma técnica que mais tarde foi também descrita por Natter. Depois, e após recobrir a parte superior das gemas com uma substância semelhante à cera, ele desenhava as suas formas gerais, gravando-as de seguida. Quase todas eram gravadas ao contrário, para que ficassem na posição em que deveriam ser vistas ao serem impressas (em cera ou lacre) – isto no caso de as gemas servirem como sinete. Uma vez gravada pelos gemmarum sculptores (ou gemmarum scalptores), a gema era polida pelo gemmarum politor com pó de grés do Levante, naxium, esmeril (smyris) ou ostracias. Esse polimento era já efectuado pelos artistas Gregos, Etruscos e helenísticos. Mas, neste último caso, e tal como entre os Romanos, o polimento atingiu um alto nível. 
Era um trabalho árduo, o desses gemmarum sculptores, cujos olhos estavam sujeitos a um esforço contínuo que lhes provocava um enorme cansaço. Natter considerava a arte de gravar pedras duras “uma arte penosa e desencorajante” – pela necessidade de dominar bem as técnicas do desenho e de adaptá-las ao método de gravação; pela ausência de perspectiva e pelo pequeno tamanho das gemas. Infelizmente, não temos elementos que nos permitam assegurar que as lentes de cristal-de-rocha polidas, encontradas num túmulo perto de Cnossos, possam estar relacionadas com a gravação de gemas. Pequenas lentes (lentóides), algumas com qualidades ópticas, foram também descobertas em várias estações arqueológicas tardo-helenísticas e romanas. Mas, há também casos de lentes encontradas em oficinas de entalhadores de gemas, nomeadamente em Pompeia, onde lentes em tom verde-claro apareceram entre gemas gravadas, num local que parece ter sido uma oficina. Plínio informa-nos mesmo que, para obviar o cansaço provocado nos olhos, os artistas colocavam sobre eles um vidro tingido de verde ou uma lâmina de plasma (quartzo em tom verde-seco) ou uma esmeralda (smaragdus). O que faz supor que já então se acreditaria que o verde descansa a vista – o que, aliás, era já afirmado por Teofrasto (filósofo e naturalista grego que viveu entre 371 a.C. e 287 a.C.), que dizia mesmo que as pessoas usavam pedras verdes nos anéis para que pudessem olhar para elas».
Graça Cravinho.


Na imagem; Taça de vidro com inscição fondi d'oro , publicada por Jorge de Alarcão, Une coupe à fond d'or découvert à Farrobo, Portugal in Journal of Glass Studies, volume 10, New York, 1969, p. 71 a 79; A. Alarcão, M. G. Varela, Da Proto-História aos alvores da idade média in A.A.V.V., O vidro em Portugal, Lisboa, 1989, p. 22 e M. F. de M. Pires. Documentos arqueológicos para a história das origens do Cristianismo em Portugal. Coimbra: M.F.M. Pires, 1967, p. 135 a 137, tem uma inscrição a fio de vidro dourado de finais do século III a IV d. C.. Foi encontrada em Aljustrel e tem um caráter único
Sobre este tema, poderá ler ainda; Testemunhos artísticos no vidro romano português
Ana Júlia Soares Dinis Coelho.
«Na época em que os povos germânicos se instalaram na área do antigo Império Romano do Ocidente, há a referir três estilos de produção vidreira: o vidro bizantino, de tradição romana, no Leste da bacia mediterrânica; o vidro sassânida, de tradição local caldeada com os cânones médio-orientais, na área da Mesopotâmia; e o vidro germânico, simbiose do legado romano com as tradições dos novos colonizadores, na Europa Ocidental. Trata-se, em qualquer dos casos, de vidro sódico. Em Portugal, os achados de vidro da época da dominação sueva e visigótica são raros. Conhecem-se todavia alguns vasos ápodos datáveis dos séculos V-VI» A utilização de produtos nacionais fez-se concomitantemente à do cristallo veneziano, nessa época em expansão e já em uso no nosso país. Este facto documentam os fragmentos de peças do tipo vetro a fili e vetro a reticello, a todos os títulos dignos de realce, provenientes do claustro da Igreja de Santa Cruz de Coimbra. Tais peças remetem para uma modalidade decorativa largamente praticada pelos vidreiros venezianos desde o segundo quartel do século XVI».

Manuela Almeida Ferreira  
Fontes e extracção dos textos acima citados: Adília Alarcão; Mário V. Gomes, “Da Proto-História aos alvores da Idade Média”, in cat. O vidro em Portugal, 1989 e de Manuela Almeida Ferreira

COLECÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS COM VIDRO ROMANO.
COLECÇÕES PÚBLICAS(1):

DISTRITO DE AVEIRO
Museu Regional de Arte Sacra, Arouca, Aveiro Museu De Aveiro

DISTRITO DE BEJA
Museu Rainha D. Leonor, Beja
Museu Municipal do Crato, Crato
Museu Municipal de Mértola, Mértola


Câmara Municipal de Moura, Moura
Museu da Lucerna, Castro Verde (????) Confirmar

DISTRITO DE BRAGA
Museu D. Diogo de Sousa, Braga


Dois pequenos jarros (ou "galhetas") em vidro soprado incolor esverdeado, datados dos séculos II a III depois de Cristo, integravam o espólio funerário de uma sepultura da Necrópole da Via XVII (Avenida da Liberdade, em Braga), detetada durante as escavações arqueológicas levadas a cabo em 1994, pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Braga. Fotografia e comentário do Museu D. Diogo de Sousa
Museu Martins Sarmento (Sociedade Martins Sarmento), Guimarães

DISTRITO DE BRAGANÇA
Museu do Abade Baçal, Bragança
DISTRITO DE CASTELO BRANCO
Museu de Francisco Tavares Proença, Jr., Castelo Branco

Museu Municipal do Fundão

DISTRITO DE COIMBRA
Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras, Coimbra
Museu Nacional Machado de Castro, Coimbra
Museu Monográfico de Conimbriga, Condeixa-a-Nova


Vidros provenientes de Conímbriga. Museu Monográfico de Conímbriga. Fotografia Susana Leite.


Museu da Villa Romana do Rabaçal
Museu Municipal Dr. Santos Rocha, Figueira da Foz
Biblioteca-Museu Municipal da Lousã, Prof. Álvaro Viana Lemos, Lousã

DISTRITO DE ÉVORA

Museu de Évora




Direcção Regional de Cultura do Alentejo, Rua de Burgos, 5, Évora

in: FERREIRA, Manuela Almeida, 2012,  Vidro arqueológico da Casa Gouveia (Évora).  Do Vidro Romano ao Vidro Industrial. Portvgalia, Nova Série, vol. 33, Porto, DCTP-FLUP, 2012, pp. 73-106.

Câmara Municipal de Vidigueira, Vidigueira  
Fundação da Casa de Bragança, Vila Viçosa 

DISTRITO DE FARO
Museu Municipal de Faro
Museu Regional de Lagos
Centro Interpretativo do Cerro da Vila, Loulé, Faro
Museu Municipal de Arqueologia, Silves

DISTRITO DA GUARDA

Museu da Guarda, Guarda

Museu do Sabugal






DISTRITO DE LEIRIA

Galerias de Rio Maior





 Fragmento de Vidro Millefiori, Rio Maior. 

GALERIA MUNICIPAL (EXPOSIÇÃO PERMANENTE) - ESPÓLIO DA VILLA ROMANA


DISTRITO DE LISBOA
Museu Hipólito Cabaço, Alenquer
Câmara Municipal de Cascais, Cascais
Museu Biblioteca dos Condes Castro Guimarães, Cascais
Museu Calouste Gulbenkian, Lisboa


Exemplar dos séculos III-IV (ou posterior ?), pertencente ao acervo do Museu da Fundação Calouste Gulbenkian.
Vidro romano
A. 15 cm
Inv.° 1034

Museu da Cidade de Lisboa
Museu de Geologia e Arqueologia dos Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa

Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros, Lisboa. 





Vidro com representação de peixe. Rua dos Correiros Foto Anabela Sobral

Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa





Unguentário de vidro. Séculos I d.C. - II d.C.. Vidro azulado, com inúmeras bolhas de ar e ligeiramente picado. Técnica: Soflagem Dimensões (cm):altura: 10,2; diâmetro: 7,3; DeUnguentário de vidro do tipo Isings 28 b. Corpo piriforme, fundo plano, bordo virado para o exterior.
Origem / Historial:Oferecido ao Director do Museu Nacional de Arqueologia pelo Sr. Francisco da Silveira Viana com a indicação que este unguentário provinha do cemitério romano de Aljustrel.
Legenda e fotografia partir de:




Urnas cinerárias em vidro. MNA

Garrafa de vidro, proveniente do Campo da Trindade, Faro. MNA «Tipo Isings 104. O reservatório é esférico, o gargalo é afunilado, o fundo é ligeiramente côncavo, o bordo é de arestas aparentemente polidas ao torno. O bojo apresenta decoração executada à roda por abrasão, composta por três medalhões circulares separados por elementos estilizados com braços curvilíneos. Cada um dos medalhões apresenta, no seu interior, a representação de um animal: urso, touro e javali. O primeiro virado à direita, os outros dois para a esquerda. Os contornos do urso e do javali são parcialmente desenhados por pequenas linhas oblíquas e os pêlos por linhas em ziguezague. O touro apresenta uma linha cruzada entre os chifres, tem uma coleira à volta do pescoço e três estrelas gravadas. Os olhos são representados por losangos atravessados por uma linha pelo diâmetro». (Segundo Alarcão, op.cit). Vidro verde com numerosas bolhas de ar, algumas impurezas negras e ligeiras estrias da soflagem». (Segundo Alarcão, op.cit). Vidro verde com numerosas bolhas de ar, algumas impurezas negras e ligeiras estrias da soflagem.





Copo. Século IV – V d.C. Balsa. MNA. «Trata-se, de facto, de uma taça de vidro pertencente a um espólio funerário da necrópole norte da cidade de Balsa, recolhido por Estácio da Veiga em 1887. Pertence a uma colecção de 200 objectos, dos quais 50 em vidro.Corresponde à fase mais tardia para a qual se conhecem objectos da necrópole (2ª metade do séc. IV ou talvez a 1ª década do V). No catálogo sistemático de vidros de Balsa publicado por Jeannette Smit-Nolen tem o nº vi-97. (Cerâmicas e Vidros da Torre de Ares. Balsa, MNA/IPM, Lisboa, 1994: p. 195, tabela de vidros na p. 234, estampa 39 vi-97 e fig. 14)». in: NOLEN, J. (1994) – Cerâmica e vidros de Torre de Ares, Balsa incluindo o espólio ósseo e medieval. Lisboa: Instituto Português deMuseus, Museu Nacional de Arqueologia.



Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas, Sintra




Balão de vidro, século II d.C., pertencente ao espólio funerário de uma sepultura de incineração da necrópole romana de Casal de Pianos, São João das Lampas, Sintra.
Fotografia e legenda: Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas.

Copo de vidro incolor, decorado com fios aplicados. Século Ii. Casal de Pianos. Sintra. Museu deOdrinhas

Almada e Arredores (segundo informação gentilmente fornecida por Luís Barros) MAH Museu de Arqueologia e História, Olho de Boi, Almada CAA Centro de Arqueologia de Almada, Almada, privado. Museu Municipal de Alcochete, Alcochete.
«Uma vez que o Concelho de Almada não é muito rico em vestígios de época romana….o mesmo se dirá dos vidros. Os objectos mais antigos que possuímos datam da Idade do Ferro e são provenientes de contextos arqueológicos dos Séc.VIII a IV a.C. recolhidos na Quinta do Almaraz (Cacilhas, Almada). Contas de pasta vítrea multicor, rancas, azuis e oculadas. Também existe um fragmento de amphoriscus de pasta multicor.( MAH). Contas de vidro de período romano republicano foram recolhidas nas recolhas efectuadas nas sapatas para a construção da FCT, UNL na Torre de Caparica (Caparica, Almada) (CAA).






Bordo de taça da Quinta do Chegadinho. Fotografia Luís Barros

Trabalhos de prospecção no Chegadinho (Feijó, Almada) realizados em 1976 pelo CAA e mais tarde pelo MAH, revelaram a existência de uma linha de água colmatada por areias onde se recolheu material pré-histórico, proto-histórico e Romano. Recolheram-se alguns vidros, um dos quais uma taça canelada de vidro policromo (CAA) e um bordo de uma taça em vidro amarelo esverdeado (MAH). Em Cacilhas, nas várias fases de escavações e acompanhamento de obras no Largo Gabriel Pedro e Rua Cândido dos Reis (Cacilhas, Almada), foram encontrados alguns fragmentos de vidros, entre eles o bordo de uma taça em vidro verde gelo. No Torrinha (Caparica, Almada), durante o acompanhamento das obras do Metro Sul do Tejo foi identificado e escavada uma necrópole romana dos séc.III/IV d.C.. Entre o espólio recolhido fora de contexto encontra-se um fragmento de uma taça de vidro translúcido. (MAH) Durante a escavação do Porto dos Cacos, Alcochete, foram recolhidos um conjunto de vidros de côr clara em conjunto com materiais visigóticos datáveis de inícios do séc.VIII d.C.. (Museu Municipal de Alcochete ou CAA) Prospecções realizadas na praia de Troia nos anos 70 do séc.XX, levaram à recolha de muitas centenas de cerâmicas e vidros. Das várias dezenas de fragmentos de vidro contam-se taças caneladas, taças lisas, gargalos e fundos de garrafa, etç. (CAA)» (Luís Barros).

DISTRITO DE PORTALEGRE
Museu Municipal de Elvas, Elvas
Centro Interpretativo de Ferragial d’El Rei, Alter do Chão
Museu da Fundação da Ammaia, Marvão


Jarro globular de bocal trilobado, proveniente da Ammaia
Altura 150mm, Diâmetro máximo 120mm. Incolor esverdeado
Jarro completo de depósito globular, base côncava ápode, gargalo cilíndrico curto, bocal trilobado repuxado e rebatido, asa de fita com apoio para polegar.
Forma Isings 88b. Produção lusitana
Cronologia: Incerta (em uso nos sécs. II – III d.C.). MNA 13667


 DISTRITO DO PORTO

Museu Monográfico da Ciência de Sanfins, Paços de Ferreira
Museu Municipal de Penafiel, Penafiel


Vidros romanos do Museu de Penafiel

Centro Interpretatico do Castro de Monte Mozinho, Penafiel
Museu de Arqueologia e Pré-História do Instituto de Antropologia Dr. Mendes Correia, Porto Museu de Etnografia e História, Porto
Museu Nacional Soares dos Reis, Porto Museu Municipal do Abade Pedrosa, Santo Tirso.

DISTRITO DE SANTARÉM

Alcáçova de Santarém 


A partir de: ANTUNES, Ana Sofia, 2000, Vidros romanos da Alcáçova de Santarém.
REVISTA PORTUGUESA DE Arqueologia . volume 3. número 2. 2000

http://www.igespar.pt/media/uploads/revistaportuguesadearqueologia/3_2/9.pdf

Museu Municipal de Carlos Reis, Torres Novas


Garrafas romanos com fundo moldado do Museu de Torres Novas e de uma colecção particular.
No promeiro caso com representação de um homem e um cavalo e marca q CEPI (ou q CEH).


Fotografia a partir do catálogo «O Vidro em Portugal» 
(coord. Filomena Barata e Paulo de Oliveira Ramos). 1989. APAI.

Museu da Casa Senhorial d’el rei D. Miguel, Santarém
DISTRITO DE SETÚBAL

Museu Municipal de Alcácer do Sal, Alcácer do Sal
Cripta Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal
Centro Interpretativo de Miróbriga, Santiago do Cacém.


Conta de Vidro proveniente de Miróbriga


Base de copo proveniente de Miróbriga, Santiago do Cacém
Museu Municipal de Santiago do Cacém

Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal, Setúbal

COLECÇÕES OU PEÇAS PRIVADAS:

DISTRITO DE ÉVORA
Pirites Alentejanas, S.A., Aljustrel
João de Figueiredo, Vila Viçosa
Joaquim Torrinha, Vila Viçosa

DISTRITO DE LISBOA´
João Lemos, Lisboa
João Manuel Bairrão Oleiro, Lisboa
Sam Levy, Lisboa
Teresa Maria Branco Gominho, Oeiras

DISTRITO DE SANTARÉM
Luís Pimenta Bairrão, Tramagal
DISTRITO DE PORTALEGRE
António Eusébio Maçãs, Portalegre   

(1) – De referir que a maioria dos Museus ou Núcleos Museológicos e Centros Interpretativos aqui citados tem outro tipo de materiais arqueológicos (cerâmicos, metálicos ou outros) e não apenas vítreos.  



BIBLIOGRAFIA (Sumária)


A.A.V.V. (1998): Transparências imperiais: Vidros romanos da Croácia. Milão, Roma, Skira: ISCIC.
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Sobre os Vidros da Alcáçova de Santarémhttp://www.igespar.pt/media/uploads/revistaportuguesadearqueologia/3_2/9.pdf




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