domingo, 7 de março de 2010

Itinerários Arqueológicos do Alentejo e do Algarve (reed.)

«Transmitir não é procurar, numa gaveta chamada património ou memória colectiva, um ou outro documento que já lá se encontra, sob a forma de texto indicifrável e ilegível, ali deixado pela ressaca dos séculos. É introduzir nessa gaveta algo de novo, e misturá-lo com o antigo, para dar pátina ao inventado e tornar atractivo o herdado. (...) a imaginação do grupo tem de retrabalhar a realidade, para não não se cair na desesperança, ou no absurdo».


 Régis Debray.  Deus, Um Itinerário. Ambar. Porto 2002.



Na sequência da assinatura de um acordo entre a então Secretaria de Estado da Cultura, através do ex-IPPAR, e da Secretaria de Estado do Turismo, através do Fundo de Turismo, foi criado, em 1994, um Programa de Acções Estruturantes, “Itinerários Arqueológicos”, que tinha por objectivo a valorização cultural e turística dos Monumentos e Sítios Arqueológicos, cuja “Alteração aos Regulamentos Financeiros” foi homologada pelo Senhor Ministro da Cultura e pelo Senhor Secretário de Estado do Turismo em Outubro de 1996. Nesta última data foi feita uma reavaliação do programa e das acções em curso, até porque, em muitos casos, a propriedade particular dos terrenos dificultava o bom andamento das intervenções previstas.

Abrangendo um conjunto de  sítios arqueológicos situados no Sul do país, revelando testemunhos históricos desde a Pré-história, do mundo Romano e até à Idade Média, os seus principais objectivos eram o melhor conhecimento científico destes locais, a implementação de acções sistemáticas de manutenção e restauro, e a criação de condições adequadas de acolhimento e visita aos monumentos, tendo em vista uma maior divulgação e uma melhor “fruição” desse património por um público cada vez mais alargado.

Com essa finalidade grande parte destes monumentos foi dotada de Centros de Acolhimento e Interpretação, onde o visitante tem a possibilidade de previamente obter uma informação sobre o sítio, através de pequenas exposições temáticas, e aceder a materiais de divulgação e publicações relacionadas com o tema da visita; também os percursos de visita foram objecto de uma requalificação, tendo em vista as melhores condições para o visitante.

Pretendia-se que os 11 sítios inscritos no Programa que foram (e estão) (situados 3 no Algarve e 8 no Alentejo) tivessem características diferenciadas entre si, quer no tema de visita que proporcionam, pelos períodos históricos que documentam, quer nas características das respectivas envolventes, possibilitando assim uma selecção por parte dos visitantes, de acordo com os respectivos interesses.

Grande parte dos sítios arqueológicos seleccionados situam-se em contextos naturais de grande valor paisagístico, propiciando uma interacção de interesses entre as actividades relacionadas com o eco-turismo e o turismo cultural, possibilitando e remetendo os visitantes para a descoberta de outros sítios naturais, monumentais, núcleos urbanos e aldeias históricas localizados numa área geográfica mais próxima. Ou seja, pretendia-se que se constituíssem como pólos de outras redes culturais a criar ou a inter-relacionar.

Tinha-se em mente uma relação mais estreita entre o público e estes monumentos, entendendo o património edificado como um recurso para o desenvolvimento das comunidades, como factor de diferenciação das raízes de cada uma delas, ou seja, também como vector identitário.

Associando-se ainda à ideia Itinerário, pretendia-se, criando caminhos, fazer um percurso ao longo da História, escolhendo “marcos” de cronologias diferenciadas.

Este Programa, que, em termos gerais, visava criar condições para a dinamização turístico-cultural dos Sítios Arqueológicos, como já mencionado, através do seu melhor conhecimento, preservação e valorização e ainda da criação de infra-estruturas de acolhimento público e de interpretação dos monumentos seleccionados, contemplava os seguintes Sítios Arqueológicos: Ruínas de Miróbriga, Santiago do Cacém; Villa romana de Pisões, Beja; Povoado pré-histórico de Santa Vitória, Campo Maior; Villa romana de Santa Vitória do Ameixial, Estremoz; Campo Arqueológico de Mértola; Villa romana de S. Cucufate, Vidigueira; Villa romana de Torre de Palma; Monforte; Parque Arqueológico do Escoural, Montemor-o-Novo e Évora; Parque Arqueológico do Castro da Cola, Ourique; Villa romana de Milreu, Faro; Villa romana da Abicada, Portimão; Monumentos megalíticos de Alcalar, Portimão; Villa romana do Cerro da Vila, Loulé.

O programa tinha uma Comissão de Acompanhamento com representação das entidades envolvidas e cada um dos Sítios Arqueológicos passou a ter um responsável específico pelo programa de valorização, que efectuou um levantamento prévio das necessidades, definiu o âmbito geral das intervenções, em articulação com os respectivos serviços, propondo e coordenando as acções com ele relacionadas.

Tendo em vista evitar a individualização dos critérios e obviar ao tratamento casuístico ou pontual dos problemas, foi designada uma coordenação geral para este Programa, que se encarregou de estabelecer critérios e prioridades, de fazer a gestão dos recursos, e ainda de viabilizar uma apreciação multidisciplinar das intervenções, fazendo a signarátia parte dela.

Paralelamente à assinatura do Acordo acima mencionado, foram signados protocolos com a maioria das Autarquias onde se situam os vestígios arqueológicos, tendo em vista uma estreita colaboração entre o organismo da tutela (Ministério da Cultura) e o poder local, no que diz respeito à sua valorização e à criação de infra-estruturas de apoio.

Foram também integrados neste Programa alguns outros elementos, como guardas e jardineiros, que estão a trabalhar nos Sítios Arqueológicos, ao abrigo de um protocolo assinado entre o IPPAR e o Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Assim, poderíamos considerar que as acções previstas para os Sítios Arqueológicos através do Programa dos “Itinerários Arqueológicos” contemplaram, genericamente, os seguintes items: 

Uma vez que as acções previstas nos mesmos foram já objecto de anterior publicação detalhada, tentaremos fazer uma sumária síntese das mesmas eum  balanço dos aspectos positivos e negativos que, do nosso ponto de vista, se colocaram ao programa.




 OBJECTIVOS GERAIS DO PROGRAMA


•Estudar, recuperar, valorizar e divulgar
• Integrar os sítios arqueológicos em circuitos turísticos
• Fomentar o aproveitamento de recursos culturais para o desenvolvimento do território
• Despertar a necessidade de salvaguardar e proteger o património

Critérios de intervenção

•Possibilitar a comunicação de conteúdos sem afectar os monumentos e o “espírito” dos lugares
•Introduzir valores de modernidade
•Fundamentar a apresentação dos sítios num conhecimento rigoroso
•Integrar Monumentos e Sítios no território e na paisagem
•Relacionar recursos patrimoniais de proximidade

Tipos de acção

•Investigação e realização de trabalhos arqueológicos
•Aquisição e expropriação de terrenos
•Consolidação e restauro
•Construção de estruturas de acolhimento e interpretação
•Requalificação de percursos de visita
•Produção de sinalética
•Produção de materiais de divulgação e promoção

















Pretendia-se ainda que estes Itinerários viessem ainda a articular-se com outros programas de valorização patrimonial no território, situação que, no caso do Alentejo que melhor conhecemos, se veio a concretizar, de forma a potenciar os vários recursos históricos.



















ITINERÁRIOS ARQUEOLÓGICOS
DO ALENTEJO E DO ALGARVE


Os Sítios do Programa «Itinerários Arqueológicos»: Balanço das Intervenções (1995-2010)

As ruínas da cidade romana Miróbriga[1] denunciam uma ocupação entre o século I a.C. e o século V, assentando a cidade num povoado fortificado da Idade do Ferro. No século XVI, foi construída sobre estruturas romanas uma capela dedicada a S. Brás, onde funcionou, até que se concliui o “Centro de Interpretação”.
As ruínas romanas de Miróbriga desenvolveram um conjunto de acções que se prendiam com a sua conservação e restauro, limpeza e manutenção, bem como com o seu estudo, nomeadamente escavações. Foram também efectuadas obras de recuperação na Capela de S. Brás, obras de conservação e restauro na ponte romana e área adjacente, nos balneários e zona habitacional, tendo-se construído um "Centro de Interpretativo, que prentendia não só apoiar este Sítio Arqueológico, como, através da criação de redes locais e regionais, outros locais.
Por isso este centro foi dotado de um laboratório de tratamento de materiais arqueológicos, cuja utilidade malogradamente apenas parcialmente atingiu os objectivos para que foi criada.

Executou-se ainda a sinalização dos vários núcleos arqueológicos.


















Centro Interpretativo de Miróbriga


Foram entretanto executados vários materiais de divulgação (desdobráveis, pin’s, postais, T-shirts), e foi reeditado e actualizado o seu roteiro, fizeram-se várias acções de formação e de sensibilização junto da comunidade escolar e algumas exposições temáticas, algumas das quais com a participação directa da comunidade escolar.


A necessidade de aproveitar alguns imóveis localizados em área arqueológica que servem de apoio às próprias ruínas e de permitir, por uma lado, a conservação de antigas estruturas e, por outro, a qualidade visual inerente ao Sítio, conduziu à aquisição de mais terrenos por parte do Estado Português.
Miróbriga tem neste momento 12ha vedados, onde se conhecem vestígios romanos.





A uilla romana de Pisões[2] foi objecto de várias escavações e os materiais arqueológicos atestaram uma ocupação desde o século I até à época visigótica e puseram a descoberto a parts urbana da residência, cujos compartimento se centram num átrio.












Centro Interpretativo de Pisões. Fot. Manuel Ribeiro


É de salientar a riqueza dos seus mosaicos e o estado de conservação de algumas das suas estruturas, como por exemplo a natatio, onde se iniciaram trabalhos tendo em vista a sua recuperação.
Nesta uilla romana foram efectuadas várias acções que passam pela escavação, conservação e restauro e ainda pela criação de infra-estruturas de apoio e pela execução de vários materiais de divulgação, a exemplo do desdobrável publicado.
De referir que o programa contemplava ainda a recuperação da antiga casa da guarda dos caminhos de ferro, que, após a sua reabilitação, serviu para a guardaria das ruínas.


 









Mosaicos de Pisões. Fot. DRE do IPPAR.

Uma vez que o resultado das escavações inibiu a construção de um Centro de Interpretação, optou-se por uma solução pré-fabricada que supriu temporariamente as necessidades de acolhimento e informação.

Foi feita a sinalização dos núcleos arqueológicos.
Infelizmente este sítio tem sofrido momentos de dificuldade ao longo do tempo, no que respeita à sua guardia e manutenção, situação que desejamos tenha uma solução definitiva, através de acordos de colaboração entre a Autarquia a actual Direcção Regional de Cultura do Alentejo.

O povoado pré-histórico (calcolítico) de Santa Vitória[3] caracteriza-se pela existência de uma “acrópole” cercada por um sistema defensivo de fossos, raro em território português. Neste Sítio fizeram-se trabalhos de conservação e restauro, escavações e também a edição de materiais de divulgação.



Vista do povoado calcolítico de Santa Vitória de Campo Maior a partir da estrutura «observatório».
Fot. Manuel Ribeiro.










Foi construída uma estrutura «observatório»[4] que permite visualizar e conhecer, através da sua sinalética, o povoado e outros locais que com ele se relacionam.

Lamentavelmente as dificuldades de manutenção deste Sítio fazem-nos ter que admitir que os
investimentos feitos na sua valorização não permitiram atigir os objectivos enunciados no programa.
















Estrutura «observatório» de Santa Vitória de Campo Maior.
Fot. Manuel Ribeiro.

O Parque Arqueológico da Cola[5] tem como pólo a fortificação islâmica da Cola, e integra um conjunto de Sítios Arqueológicos cuja cronologia vai do Neolítico à Idade Média, dos quais se destacam alguns monumentos megalíticos, um povoado calcolítico, necrópoles e povoados da Idade do Bronze e da Idade do Ferro.

Realizaram-se ainda acções relacionadas com o estudo e conservação da fortificação islâmica e reiniciaram-se várias campanhas de trabalhos arqueológicos nos vestígios pré-históricos. Através do programa “Itinerários Arqueológicos” foi recuperado um pequeno imóvel pertencente à Misericórdia de Ourique, entidade com a qual foi estabelecido um Acordo de Colaboração, tendo a existência de um “Centro de Interpretação”[6]. Foi editado também um roteiro dos monumentos[7] inscritos no Circuito da Cola e foi publicado um desdobrável, tendo sido executada a sinalização de todos os monumentos do circuito.

O facto da maioria dos sítios do circuito se encontrar em terrenos particulares e ainda as dificuldades de acesso têm feito, lamentavelmente, questionar a possibilidade de o mesmo poder funcionar em pleno da forma como foi concebido.



Centro de Interpretação do castro da Cola e vista aérea.




Fot. Manuel Ribeiro























As escavações que foram, por várias vezes, promovidas em Torre de Palma[8] vieram comprovar uma ocupação do local entre o século I e os finais do século VII, inícios do século VIII.

Para além das estruturas características de uma uilla, que foi objecto de sucessivas restruturações, pode visitar-se uma basílica paleo-cristã, de dupla ábside, cuja primeira fase de construção data do século Itendo sido sujeita a várias remodelações e alargamentos, nomeadamente a construção de um baptistério.
Esta uilla, que já vinha a ser objecto de inúmeros trabalhos de conservação, restauro e de estudos, nomeadamente da sua arquitectura e dos seus mosaicos, foi integrada nos “Itinerários Arqueológicos”, tendo-se, através deste Programa, dado continuidade a algumas dessas acções.

Executou-se ainda a obra de um «Centro Interpretativo», tendo sido anteriormente construída uma cobertura que permite a preservação dos elementos decorativos da uilla – frescos e mosaicos.

O Parque Arqueológico do Escoural tem como centro a gruta pré-histórica[9] com o mesmo nome, onde são visíveis pinturas rupestres. Nas proximidades localiza-se um povoado de cronologia mais tardia. Inserido nas acções do programa «Itinerários Arqueológicos» inaugurou-se o Centro de Interpretação na vila do Escoural, que se dedica primordialmente à gruta.
Foi entretanto efectuada a sinalização da Gruta, foi editado um desdobrável e foram feitos vários trabalhos de levantamento e manutenção do Sítio.
A continuidade dos estudos relacionados com a estabilidade ambiental da Gruta viabilizaram uma manutanção continuada da mesma que conduziram a recentes obras de protecção deste extraordinário sítio arqueológico.

 











Entrada da Gruta do Escoural e Centro de interpretação da vila do Escoural.
Fot. Manuel Ribeiro











O Campo Arqueológico de Mértola[10], que tem vindo a dinamizar, desde décadas, um conjunto de acções relacionadas com o estudo e com a valorização de vestígios da época romana, tardo-romana, islâmica e medieval, acabou por integrar também este programa, que financiou uma parte da produção dos seus materiais de divulgação.

A uilla de S. Cucufate[11] é também um exemplo da exploração agrícola em período romano que tem sido objecto de vários trabalhos arqueológicos. Teve uma ocupação desde o século I d. C., e foi sujeita a grandes modificações arquitectónicas no século IV d. C. Na Idade Média este edifício albergou um convento da Ordem Militar de Santiago, sendo de salientar as pinturas murais do santuário, datadas do século XVII.






Villa romana de S. Cucufate.




Fot. Manuel Ribeiro


























Em S. Cucufate, para além de´inúmeros trabalhos de conservação e restauro, executou-se a obra de construção do “Centro Interpretativo”, e foram efectuados inúmeros trabalhos arqueológicos . Entretanto, foram publicados um roteiro e um desdobrável sobre o Sítio Arqueológico.
No programa estava ainda previsto a instalação de um núcleo museológico em Vila de Frades, em articulação com S. Cucufarte que se encontra aberto ao público com bons resultados no que respeita ao conhecimento e divulgação do Património Arqueológico.




















S. Cucufate. Fot. Manuel Ribeiro.

Já no Algarve, os monumentos megalíticos de Alcalar[12] integram um conjunto de construções funerárias, antas e tholoi, de que se destaca o Monumento 7, perto do qual se edificou um “Centro de Interpretação”[13]. Foram também efectuadas escavações e trabalhos de conservação e restauro.

Também na região algarvia foram integradas as uillae romanas do Cerro da Vila e de Milreu[14] onde se concluíram a construção dos respectivos “Núcleos Interpretativos”.

Em Milreu, cuja ocupação se efectuou no século I d.C., foi construído no século IV d. C., um santuário de planta absidial cujo podium era ricamente decorado com mosaicos e que era separado da uilla por uma rua pavimentada com grandes lajes de pedra.



Pontos Fortes do Programa Itinerários Arqueológicos

Investimentos feitos em aspectos estruturantes para os sítios arqueológicos
Criação de circuitos e redes
Política de fomento de acordos de colaboração com outras entidades
Fomento do conceito de Património como recurso

Incremento de novas programas de valorização

Pontos Fracos

Investimentos demasiado marcados no tempo;
Adaptação e inserção no programa de projectos anteriores;
Adaptação de programas às condicionantes de vária índole, designadamente a espaços disponíveis para Centros  de Acolhimento.
Ausência de uma verdadeira política de investimento a longo prazo, quer no que se refere aos recursos humanos necessários, quer à manutenção dos equipamentos e dos sítios arqueológicos;
Pequeno investimento feito nas acções previstas em acordos de colaboração com outras entidades.

Coordenadores gerais do Programa Itinerários Arqueológicos do Alentejo e do Algarve: Maria Filomena Barata e Manuel Lacerda, ex-IPPAR, até à criação das Direcções Regionais da Cultura do Alentejo e do Algarve.
Responsáveis pela coordenação das acções nos respectivos sítios até à criação das Direcções Regionais da Cultura do Alentejo e do Algarve:

[1] Responsável pela coordenação geral do Programa de Salvaguarda e de Valorização à data da criação do Programa : Maria Filomena Barata, da DRE do IPPAR. Responsável pelas escavações Maria Filomena Barata, com a colaboração dos seguintes arqueólogos que pertencem à equipa de investigação de Miróbriga: José Carlos Quaresma, Emílio Ambrona, Jorge Vilhena, Teresa Ricou da Ponte, Isabel Inácio, Carolina Grilo, entre outros. Os trabalhos de conservação e restauro têm sido coordenados por Antónia Tinturé e Joaquim Garcia. O levantamento topográfico de pormenor foi parcialmente efectuado por Armando Guerreiro, Luísa Sebolão Nata e António Bairinhas, também responsáveis por muitos dos registos gráficos (desenhos). Responsável pelo acompanhamento do estudo paisagístico: Mário Fortes da Direcção Regional de Lisboa do IPPAR, Cláudia Giões da DRE do IPPAR. Estudo de Arranjo paisagístico: TOPIARIS. Estudos de fauna e flora: MÃE D’ÁGUA. Responsáveis pelo acompanhamento da obra para o “Centro de Interpretação” e da reabilitação de imóveis de apoio: José Maria Henriques, Chefe de Divisão de Obras da DRE do IPPAR. Projecto Arquitectura do Centro de Interpretação: Paula Santos e Rui Ramos, Lda. Responsável pelo acompanhamento das obras de recuperação da capela quinhentista de S. Brás e dos estudos preparatórios para recuperação parcial de estruturas arqueológicas das “Termas Oeste” e da ponte romana: Luís Caldas, da Direcção Regional de Lisboa (DRE) do IPPAR e Antónia Tinturé, da Divisão de Restauro do IPPAR (BARATA, Filomena, 1997, Miróbriga: Arquitectura e Urbanismo, Tese de Mestrado, Faculdade de Letras do Porto).
Actualmente é acompanhado pela Direcção Regional de Cultura do Alentejo, através da sua técnica Manuela de Deus.
[2] Responsável pela coordenação do Programa de Salvaguarda e de Valorização: João Marques da ex-DRE do IPPAR e, em data posterior, Susana Correia.
[3] Responsável pela coordenação do Programa de Salvaguarda e de Valorização e pelas escavações: Ana Carvalho Dias. (DIAS, Ana Carvalho Dias, Tese de Mestrado, Faculdade de Letras do Porto).
[4] Projecto do Arquitecto Vitor Mestre.
[5] Responsável pela coordenação do Programa de Salvaguarda e Valorização: Rafael Alfenim, da DRE, IPPAR. Posteriormente foi assegurado por Deolinda Tavares. O estudo da fortificação islâmica foi efectuado por Fernando Branco Correia da Universidade de Évora. No entanto, muitos outros investigadores têm vindo a efectuar trabalhos nos vestígios pré e proto-históricos, nomeadamente: Virgílio Hipólito Correia, do Museu Monográfico de Conímbriga, Carlos Tavares da Silva, da Área Protegida do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, e joaquina Soares, Artur Martins, da Unidade Arqueológica de Aljustrel e pelos arqueólogos Miguel Lago da Silva e João Albergaria, entre outros.
[6] Com projecto da Arquitecta Sofia Salema, do IPPAR.
[7] Com texto de Virgílio Hipólito Correia.
[8] Responsável pela coordenação do Programa de Salvaguarda e de Valorização: Ana Carvalho Dias da DRE do IPPAR. Em fase posterior Rafael Alfenim. Responsável pelas escavações: Stéphanie Malloney, da Universidade de Louisville (MALONEY, Stephanie J. e HALE, John R., 1996, “The villa of Torre de Palma (Alto Alentejo)”, Journal of Roman Archaeology, volume 9, pp. 275-294). Responsáveis pela equipa luso-francesa que coordena o estudo dos mosaicos: Adília Alarcão, Janine Lancha e Pierre André.
[9] Responsável pelo programa de valorização: João Marques e, em fase posterior, António Carlos Silva. As últimas escavações efectuadas na gruta foram efectuadas por Ana Cristina Araújo do Instituto Português de Arqueologia que foi responsável pelo guião do núcleo expositivo da vila do Escoural (ARAÚJO, Ana Cristina, Escoural, Roteiros de Arqueologia, IPPAR). Projecto de Arquitectura do Centro de Interpretação da Vila do Escoural: Carlos Severo. Projecto de Arquitectura do Centro de Acolhimento da Gruta do Escoural: Nuno Simões.
[10] Responsável pela coordenação do Programa de Salvaguarda e de Valorização: Cláudio Torres e Santiago Macias, Campo Arqueológico de Mértola.
[11] Responsável pela coordenação do Programa de Salvaguarda e de Valorização: Rafael Alfenim, da DRE do IPPAR. Projecto do Centro de Interpretação e do Arranjo Paisagístico: Arqtº Bruno Soares e Caldeira Cabral. Responsáveis pelo estudo científico: Jorge de Alarcão, Robert Etienne e Françoise Mayet (ALARCÃO, Jorge de, S. Cucufate, Roteiros da Arqueologia Portuguesa, nº 5, IPPAR; ALARCÃO, J. ETIENNE, R. E MAYET, F., 1990, Les villas romaines de S. Cucufate (Portugal), Paris; ALFENIM, Rafael, 2000, Étude pour le Musée Régional d’Archéologie de Alentejo, Thèse Professionnelle, Ecole Supérieure de Commerce de Dijon).
[12] Responsável pela coordenação do Programa de Salvaguarda e de Valorização e pelas escavações: Rui Parreira, Actualmente Director dos Bens Culturais da Direcção Regional de Cultura do Algarve. (PARREIRA, 1997: Noventa Séculos entre a Serra e o Mar, IPPAR, Lisboa, pp. 191-205 e MORÁN, Elena, PARREIRA, Rui; SANTA RITA, João, Alcalar: monumentos megalíticos, Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, 2007).
[13] Projecto de Arquitectura: Santa-Rita Arquitectos, Lda.
[14] Responsável pela coordenação do Programa de Salvaguarda e de Valorização: Rui Parreira. As escavações foram coordenadas respectivamente por: José Luís de Matos e Theodor Hauschild. (MATOS e HAUSCHILD, 1997, Noventa Séculos entre a Serra e o Mar, IPPAR, Lisboa, pp. 387-393; 407-413).

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